Untermenschen

“Precisas de ajuda?”. Não conhecia a língua que falava, mas sabia ser esta a tradução. A frase repetida 3 vezes, depois por mais outra rapariga dirigidas àquela com quem eu conversava, que afagava o cabelo e me tocava no braço durante uma festa por volta das duas. Conheço aquele guião desde criança, o que assume que uma rapariga que converse com um rapaz está permanentemente em perigo e necessitando de ser salva. É uma humilhação a que estive sujeito toda a vida, como do cigano que entra numa loja e assiste aos proprietários protegendo a caixa registadora. Sou depois interpelado por um rapaz embriagado que procura fixar a minha atenção enquanto que as moças agarram (fisicamente) a minha companhia e a transportam para longe do meu raio de alcance. Depois de o ignorar, um segundo, sisudo, da soleira da porta do espaço do ajuntamento onde já sei que não posso entrar, fala-me em tom grave para me advertir “esta é uma festa privada”. “Não tencionava entrar”. “Mas também não podes estar aí, vai-te embora”. Ainda o ouviria oferecer companhia a uma desconhecida, pela estrada, pela noite fora “Olha que este é um bairro perigoso”. Assim o verifiquei, calcorreando-o sozinho, sobre um risco estatisticamente superior de ser assaltado, agredido ou morto ao de qualquer mulher. Conheço todavia o regimento qual determina a irrelevância do meu desaparecimento, numa artéria urbana, numa noite Europeia, do plano terreno, no dia de hoje. Sou um homem branco heterossexual no Ocidente. Sou Untermenschen – um sub-humano.

As noted above Egyptians, Ottomans, North Africans have all enslaved other people. There have also been a number of mass killings by people of color: 1949-1976 Chinese Genocide, the Mao government killed 45-75 million citizens1937-1945 Hirohito Genocide, the Japanese killed 10 million Asians 1945-1950 Eastern European Genocide, killed 3 million ethnic Germans and Allied Slavs when expelled after WWII (many living legally)1914-1923 Ismail Enver's Genocide, Ottoman Turks killed, 3 mill (1.2 mill Armenians, 1.4-1.7 Greeks and 5-750 000 Assyrians)1980-1990 Iraq Kurdish Genocide, Saddam Hussein killed 1.8-2 million Kurds1948-1994 N. Korean Genocide, Kim Ill Sung killed 1.6 mill, concentration camps1975-1978 Ethiopian Genocide, Menghistu killed 1.5 mill citizens1864-1867 Circassian Genocide wiped out 1.5 million1967-1970 Nigerian Genocide, Yakubu Gowon killed 1-3 million citizens1975-1979 Cambodian Genocide, Pol Pot wiped out 1-3 million citizens1994 Rwandan Genocide, Jean Kambanda killed 800, 000- 1 mill Tutsi1755-1758 Dzungar Genocide, Qing dynasty killed 600, 000-800, 000 Chinese2003 Congo Genocide, Les Effaceurs killed 250-600, 000 Pygmies (cannibals)1965-1966 Indonesian Genocide, Suharto/Soeharto killed 500, 000See also: Fumimaro Konoe, Japan; Jonas Savimbi, Angola; Mullah Omar, Afghanistan; Idi Amin, Uganda; Yahya Khan, Pakistan; Mobutu Sese Seko, Zair; Foday Sankoh, Sierra Leone; Suharto, Aceh, East Timor, New Guinea; Ho Chi Min, Vietnam; Michel Micombero, Burundi; Hassan Turabi, Sudan; Syngman Rhee, South Korea; Efrain Rios Montt, Guatemala; Papa Doc Duvalier, Haiti; Rafael Trujillo, Dominican Republic; Bashir Assad, Syri; Francisco Macias Nguema, Equatorial Guinea; Hissene Habre, Chad; Chiang Kai-shek, Taiwan; Fidel Castro, Cuba; Maximiliano Hernandez Martinez; El Salvador; Hafez Al-Assad, Syria; Khomeini, Iran; Robert Mugabe, Zimbabwe; Rafael Videla, Argentina; Sikh/Hindu Genocide, India; Augusto Pinochet, Chile; Osama Bin Laden, Amalekites and Midianites, Israel; Maori Moriori Genocide

Sei a quem tal regimento não está sujeito – O meu amigo paneleiro quem, dentro da sala, extremamente bebido (ao contrário de mim que não bebo), quem acaba de dar uma chapada no traseiro dum desconhecido previsivelmente heterossexual; O fulano vira-se irado com a intromissão, mas apercebendo-se de tal contacto indesejado como proveniente de outro gajo, a sua expressão espelhou o pânico instantâneo – sabe que qualquer queixume lhe valerá o epíteto homofóbico, condenado à violência social generalizada. Por isso consente. Também não se apoquenta a minha amiga, igualmente borracha, apalpando um tipo nos testículos enquanto o mesmo se tentava afastar; A táctica habitual dela consiste em alternar entre desafios (“não és homem para me comer”) e ameaças (“vou dizer a toda a gente que forçaste”) e mesmo escutando, da boca do rapaz, “desculpa mas tenho namorada”, sabe que a palavra deste de nada vale contra as lágrimas, as descrições escandalosamente detalhadas, as cronologias dúbias, que ele ainda se arrisca a também perder a namorada. O moço auto-anula-se e ela enfastia-se, abandona-o num esquisso e sai da sala para me sussurrar “hoje quero comer Preto”.

Se Preto fosse, podia contactar a SOS Racismo, a Plataforma Gueto, a Afrolis, a Djass, a Associação Caboverdeana de Lisboa, a Griot, a Femafro, a Mariana Mortágua ou ao Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial, dada a minha interdição de entrar na festa; Assim, não tenho a quem recorrer. Podia até fazer uma posta facebookiana sobre as organizações festeiras que não me julgam procedente de participar nas suas recreações, ou que me exigem um valor várias vezes superior ao dos demais participantes como o fez o famoso Nelson Évora. Não, não podia, porque ao contrário do saltador, não tenho uma página com 332 mil fãs nem ganho mensalmente quanto baste para abrir um par de boates semelhantes à que me recusou. Coitadinho que é preto.

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Instituamos quotas raciais nas equipas de triplo salto

O estabelecimento que me exige 12 € na entrada, 7 € por bebida e uma quantia variável para o retorno a casa, consoante a alcoolemia do taxista, oferece-a às raparigas quem beberão à conta dentro do espaço e usufruirão dos serviços de deslocação a troco de géneros não monetários. Numa ocasião em que uma rapariga me pediu dinheiro para apanhar um taxi em ir para casa, à minha recusa, a mesma bateu à porta de cada carro na rua, pedindo que a levassem para uma localidade a mais de 20 kms. Ofereci-lhe casa (vivia à altura numa vivenda partilhada) e depois do desprezo inicial (foi pedinchar a outras raparigas um sítio para ficar) e da false compliance (“Dá-me só o teu número de telefone” – sem nunca o anotar), desatou a correr fugindo de mim enquanto telefonava em Francês pedindo socorro – de mim, entenda-se.

A viagem que me custaria mais de 40 €, para ela, é gratuita. A noite que me custou 70 €, nada ficaria para a menina. As dezenas de dates infortuitos, os jantares, as deslocações, os presentes e noitadas. São legítimos? Para os apoiantes da prostituição, sim: Mesmo experimentando (muito) menos prazer com o acto, para o homem, a intimidade deve vir com factura. Assume-se que temos de abrir a carteira para ter companhia. Ou para frequentar a noite. Ou as palestras de Bruce Jenner.

Foto de Web Summit.
Também assino textos sob um pseudónimo mas não preciso de usar cabeleira

Transcrevi até agora apenas um punhado de experiências pessoais, ilhadas, uma gota no oceano das humilhações que o homem médio tem de atravessar no quotidiano. Das minhas experiências. Mas de além fronteiras chegam-me gradualmente notícias cada vez mais tenebrosas sobre o triunfo da androfobia sobre a razão. Como os Judeus previram em ’33 com o resultado eleitoral de um Partido que vendia tabaco da marca “anti-semita” nos anos 20, eu acompanhei a vitória de Macrón e as suas primeiras consequências, os avisos do metro Madrilheno, a legislação anti-solicitação Sueca, as vitórias do BLM. Vai chegar a Portugal, à Esquerda e à Direita. Portanto, após a noite das facas longas, para qual Terra-Santa poderei fugir?

Estou assustado.

Porquê

Foi no Mystery Method que pela primeira vez encontrei o termo. S-Value – Survival value. Há quem o substitua por Suplier, o valor de fornecer, providenciar. Ao homem que é mais forte, mais dotado, mais célere, mais apto, mais conhecedor e mais decidido, está atribuída a função de satisfazer as necessidades primárias de Maslow – comida, abrigo, protecção.

Por valorizar a profissão, o Ocidente – a sociedade que reconhece a importância a todos os papeis – era igualitarista Um médico salva vidas mas também um nadador o faz. A imperícia dum piloto de aviões é tão mortal como a de um motorista da Carris. O tipo que não é dotado para os números pode ser um excelente psicólogo e o tipo que não é dotado para as pessoas pode ser um excelente engenheiro. O conhecimento técnico-cientifico era endeusado na medida em que este evidenciava os que sabiam por antítese aos que ignoravam e o mundo respondia primariamente à racionalidade. Como no mercado sexual regulado pelas instituições religiosas e decorrente nos modelos tradicionais, cada um encontra o seu lugar.

A aquisição desse valor tem ainda um custo, de tempo e meios, treino e educação. Como escreveu o Roosh, achievements são a conversão de tempo e força de vontade. O tempo que exige a um taxista conhecer uma cidade, ou a um tradutor dominar uma língua.
O papel do labor não se esgota por fim nas contribuições sociais ou geração de produção ou no alavancar da economia. É também uma medida de identificação. José, o Carpinteiro. Mário, o Doutor.  Myrdin, o Alquimista. Durante milénios a nossa profissão dizia-nos o que éramos e éramos validades largamente pelo que fazíamos ou sabíamos fazer.

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Mas o corpo do homem está francamente inadaptado ao mundo de hoje. Da longevidade (não é suposto vivermos para lá da primeira geração sucedânea) às alergias, o contacto entre a sociedade moderna e o ambiente circundante é altamente crispado. Não significa que seja mau já que, felizmente, a Terra deixou de oferecer os perigos de subnutrição ou segurança que enfrentaram os nossos antepassados. Todavia, à falta de procura, pelo excesso de oferta trazida pelo alargamento da educação, pela imigração, pela entrada da mulher e depois da máquina no mercado de trabalho, o valor do homem desapareceu. Qualquer economista – sujeito que baseia o valor na utilidade –  vê sob essa lupa, o homem de trabalho face ao mundo moderno, como um cabo telefónico da internet nos dias do wireless. O papel do homem assemelha-se ao negócio de um empresário riquíssimo meu conhecido que detinha o monopólio da produção de discos em vinil e acompanhou o aparecimento da gravação digital: condenado à falência.

Os homens já não têm de laborar, ou providenciar, ou combater e as tarefas que lhes restaram carecem de talento ou treino. Qualquer tipo aprende a preencher papeis no espaço de um ano e obtém com isso um salário que lhe alimentar-se e dormir sob um tecto até ao fim dos dias. Nesse sentido, decretou-se o fim da especialização e as grandes consultoras – as empresas que mais recrutam em Portugal a par do Estadão – afunilam milhares de licenciados recém-formados (o geólogo, o engenheiro, o gestor) sob a mesma bitola. O taxista foi substituído por um tipo da Uber com um GPS e o tradutor pelo smartphone. Qualquer informação está do mundo sintetizada e simplificada no wikipedia e os cientistas de hoje têm a sua investigação gratuita online e quase pagam para poder publicar; estão entre os piores remunerados do mundo moderno, sobretudo se contabilizarmos à hora. Tudo o que o Homem é, consegue, produz, vale, está – paço por paço – a ser desmontado. As suas funções são alocadas a tecnologia, engenhos e software que o anularam a labuta. Fala-se em Rendimento social mínimo porque existe um excesso de produção para a quantidade de trabalho necessário. Para a quantidade de homens necessários.

“All these fantastic toys
Leave these boys sadly unemployed”

É verdade que à fêmea cabe apenas o valor reprodutivo e a fêmea que não é capaz de se reproduzir, não serve biologicamente para nada – Darwin digit. Mas esse valor permanece inalterado como no primeiro dia da humanidade. Por isso, hoje, vale mais do que nós.

O Valor delas

As mulheres trabalham por pressão social mesmo que tenham a possibilidade de não o fazer. Uma mulher incompetente pode aninhar-se próximo de um marido trabalhador ou subsistir da família que na larga maioria dos casos não tem preconceitos contra mulheres dependentes. A maior parte das tarefas que desempenha são sub-consideradas e a larguíssima maioria não encontra qualquer satisfação no labor, independentemente da remuneração.

Ver a função reprodutiva como o exclusivo da mulher é redutor. Mas mantém o exclusivo da função. Mesmo sem estarem emparelhadas e graças às histéricas do Bloco de Esquerda mais a harpia infértil das Torres do Restelo, as mulheres podem recorrer à  procriação médica assistida, com acesso livre a bancos de esperma fornecidos pelos mesmos desocupados antes mencionados, quem não se importam de bater canholas para ganhar uns cobres solucionando os problemas do excesso de libido potenciada pelo quotidiano, dos anúncios às mini-saias. Tipos que entregam a sua capacidade de procriar a um serviço financiado com fundos estatais, a troco de meia dúzia de chavos. Elas podem assim, suportar a maternidade através de bolsas para mães solteiras, na companhia dos seus gatos ou das suas namoradas, ou de dildos, ou de robots sexuais, ou de um pelotão de senegaleses. Qualquer mulher pode ter um filho sem precisar de um homem sendo o contrário impossível.

A reprodução é um primado da espécie e aquele que não se pode reproduzir não a pode integrar. Estamos portanto abaixo dos humanos . sub-humanos. Untermenschen

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A disparidade

“Nós andamos atrás delas… e elas atrás de nós”, confiou-me como corolário de uma vida de aprendizagem, já uns pares de anos depois dos 90. Será assim?

O PSD e o PS distinguir-se-iam (segundo os dirigentes do segundo) entre “igualdade à partida e igualdade à chegada”. Os homens e as mulheres também, sendo os primeiros “inférteis à partida” e as segundas, apenas se o quiserem. As mulheres podem encontrar a sua satisfação sexual artificialmente, ou na noite, ou através das aplicações online concebidas exclusivamente para as deixar escolher. Por esse excesso de escolha tratam os homens abaixo de cão, como os undermerschen que neles vêem. Não têm medo do slutshaming porque as suas escolhas são validadas ou porque podem prevaricar longe da vista e do coração. Salazar, conhecedor da natureza feminina, interditou as viagens sem consentimento – Ele conhecia a preferência das clientes de uma agência turística alemã especializada em transportar mulheres de meia idade alemãs para o zimbabué. Mesmo que seja promíscua ou desrespeitosa para com alguém, amanhã estará num avião em busca de um destino onde isso não importe.

As mulheres têm também facilidades no mercado de trabalho, porque têm mais preparação, porque as universidades se moldaram à sua existência e um corpo docente maioritariamente feminino entrega melhores notas e preferências em cursos desenhados para o seu agrado. Esses empregos, melhores remunerados na primeira instância (conforme o provou o Milo), permitem-lhes receber a atenção que já não têm nas discotecas e na noite à medida que a população das mesmas começa a ser substituída pela geração seguinte. Tal como a prioridade das que entraram na década de ’50 e ’60 no IST era “arranjar marido”, o mercado de trabalho é uma fonte de validação para uma rapariga nos seus vintes – seja qual for a instância, ela será sempre a mais nova, a mais desejada. Foi para isso que abrimos espaço às mulheres no mercado de trabalho, alargando-lhes a capacidade de arranjar parceiro enquanto extinguimos a dos homens, assolados pelo desemprego  privados de certas profissões – para a direita ‘tuga, um educador de infância é um pedófilo violador.

Se casar tem o monopólio pós-divórcio dos despojos conjugais e da parentalidade. Duas décadas de vida facilitada? Se acreditarmos no sexo e a cidade, esta maravilha de estatuto social e validação, pode durar até aos 50’s. E depois disso, adoptam um par de pretinhos como a Madona.

A grande discrepância é a inversão dos valores. A feminização da sociedade.

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Os sapatos de bebé à esquerda foram retirados do mercado porque constrangiam o saudável crescimento da criança e inferiorizavam o papel social da mulher. O memme da direita foi divulgado em blogs e aplaudido 

A desocupação compulsiva a que os homens foram acometidos trás-nos a agrura das mulheres, guardiã do útero, inexistente fora do lar e das cozinhas. O valor da mulher está largamente associado à beleza porque os homens a associam à fertilidade e à satisfação das nossas necessidades reprodutivas. Porém uma mulher extremamente bela que consuma contraceptivos, no entanto, não devia valer um chavo porque é incapaz de se reproduzir enquanto se for suficientemente feia para permanecer casta durante um período alargado de tempo não necessitando de tomar contraceptivos, é então fértil – mais valiosa – do que uma mulher bonita. Por isso, a narrativa que hierarquiza as mulheres segundo a beleza, é uma narrativa feminina, medida entre pares numa escala homogénea. São as mulheres seguem e obedecem (e invejam) a mais bonita e sugerir a uma mulher que ela não é suficientemente bonita resulta numa poderosa forma de insulto. Não há forma mais consistente de atrair do que estar rodeado de mulheres bonitas porque as outras mulheres veneram a beleza. Sobretudo as que não a possuem.

São também as mulheres quem se mede na medida das suas conquistas amorosas. Incapazes de outro feito, a sua competição é a competição dos companheiros conquistados e dos filhos produzidos. “A felicidade do homem está em dizer ‘eu posso’; A felicidade da mulher está em dizer ‘Ele pode'”.

Consequências

Porque não pode – porque se inutilizou progressivamente – o homem moderno encontra-se desprovido de ambos os valores e talvez isso explique as astronómicas estatísticas suicidárias. É desse limbo não-identitário que nascem muitos dos movimentos actuais como o MRA e a alt-right: Não conseguem constituir uma carreira ou uma família que lhes digam quem são e um voto colectivo, massivo, em Trump parece um bom identificador. Outros escolhem cortar a piça (próximo texto) ou levar no cu porque passam a ser acompanhados e acarinhados pelo monstruoso e receptivo lobby gay. Porque, escolhendo ser gay,  podem conservar a virilidade e fazer-se acompanhar maioritariamente de outros homens, enquanto escolhem o papel feminino: medir-se pelas suas conquistas sexuais e pela beleza. As mulheres validam os gay enquanto companheiro de armas enquanto, simultaneamente, são inofensivos para a sua clique

É também aí que nasce o PUA, permitindo agregar clusters de homens sob um chapéu identitário único, especialmente desenhada para aqueles que – como eu – são permanentemente postos fora de festas como a primeira citada. É a mais honesta adequação dos homens ao mundo feminino, aquele onde inabilitados das demais funções, exaltam as suas capacidades reprodutivas enaltecendo aquele que mais as consegue. É uma resposta assertiva ao movimento feminista, tão fiel como a proliferação dos gay mas porque ao contrário dos primeiros, objectificam as mulheres como elas objectificam os homens, deixam de ser companheiros de armas e passam a competidores. São uma ameaça. O flirt entre um PUA e uma feminista parecer-se-ia a um concurso de desprezo mútuo em que ganha aquele que conseguir dominar o outro, com esse domínio a remeter-se à conquista sexual. Mas porque o sexo é uma actividade a dois, torna-se difícil discernir um vencedor. Torceria pelo PUA , pela sua vingança, porque se aproprie temporariamente (através do charme e destreza) dos meios reprodutores da cabra – enquanto elas, se vingam superlativamente, tomando a pílula.

Alternativa

No dia seguente à noite onde, mais uma vez, tive uma jovem a fugir pela rua face à minha gratidão, cruzei-me com ela na soleira da entrada: tinha conhecido uma das minhas companheiras de casa num bar da baixa e acabara a pernoitar no mesmo sofá que eu lhe oferecera. Humilhação? É mais uma e só piorará o progresso da tecnologia, da robotização e da inteligência artificial, dá muito más notícias ao mundo do trabalho enquanto as taxas de natalidade dos últimos quinze anos indicam que uma rapariga com 15 actuais – um ovário funcional e livre – é mais invulgar, vulgo precioso, do que o era até à data. Porque os instrumentos reprodutivos plenos estão vedados aos homens que desejem ter filhos aos homens que desejem ter filhos e todo o mercado dos robots sexuais (e da legalização da prostituição) parece instalado no sentido de prejudicar o homem, serão os homens das próximas gerações a endeusá-la e encher-lhe a atenção, o tempo e o ego. Por mais que não o queiram admitir, a culpa exclusiva do mau comportamento das mulheres, é sua.

A colaboração e coordenação entre pares gerou automaticamente novas práticas que se tornaram regra e melhoraram o circujacência dos praticantes – como a reciclagem diminuíu o desperdicio e melhorou o ambiente – temos também de expurgar o lixo que foi o endeusamento feminino e tentar melhorar o ambiente social que nos rodeia. Don’t enable. Da rapariga que bebeu demais e quer que alguém a mime à tipa que precisa de companhia porque o caminho para casa é sinuoso. A minha própria adolescente irmã fez queixa de um rapaz que andava atrás dela (onde “andar atrás” vai de “persegue-me todos os dias a caminho de casa e tentou arrombar a porta às cinco da manhã para me conspurcar” a “enviou-me uma mensagem à tarde à qual não tive paciência para responder porque sou mimada e egoísta).  Resposta: “Não tenho nada a ver com isso”. Don’t enable.

Como Adolf Hitler encerrou os judeus em campos de concentração, eu daria o mesmo tratamento aos White Knights. Mas os campos, como na Coreia do Norte, seriam reeducativos: damos uma chance para que aprendam antes de gaseá-los. Aprenderem a recusar pedestais, a ignorar pedidos de atenção, a não viabilizar, a não abrir excepções e a discriminar activamente quem o faça. Discriminar comportamento frouxo.

Talvez esta mudança de atitude, por pequena e curta ao contrário deste longo texto, seja uma gota no Oceano, com tantos obstáculos à reposição de uma vida salutar, igualitária e justa. As agressões colectivas nunca podem ficar impunes. Dizia-se que numa visita a um campo de concenração, Goebbels terá dito a um amigo enquanto apontava para os judeus “Eles não são como nós”. Hitler também o escreveu em Mein Kempf, “Os judeus são indubitavelmente uma raça mas não são humanos”. Os mesmos judeus, os que sobreviveram, viveram tempo suficiente para comprar a Alemanha, e guerras no médio oriente cuja população nativa invadiria a Alemanha sete décadas mais tarde. População que não sabe o que é o feminismo nem os direitos sociais, que mantém a tradição ancestral do pequeno comércio e que por viver numa região onde as condições de subsistência são insuportáveis, os homens que tornam a vida possível (através da construção, do esforço e do engenho) são tratados com respeito e as mulheres são tratadas como gado. Essa falta de recursos levou à tribalização e ao desapontamento permanente de quezílias, travadas por homens.
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Querem ver o papel do homem reforçado no mundo Ocidente? Esperem pela guerra.

Texto do Henrique Raposo

 

O problema do país pequeno

Comenta-se a boçalidade da TVI e a falta de escrúpulos do CM, o elitismo do Económico, o populismo do I ou a falta de pragmatismo do SOL, da SIC/Expresso e do Observador. A imprensa Portuguesa tem defeitos, mas espelham-se todos no DN

Semana de revelações arrebatadoras. O mundo ficou a saber que governo-ladrão do rectângulo, inclui – na sua numerosíssima composição – uma senhora chamada Graça Fonseca. Nem um dos cidadãos que compulsiva e higienicamente ignora as instituições por onde a senhora passou, se apercebera antes do facto. Mas afinal ela existe e veio para ficar. Teremos de lhe achar Graça. Seja bem-vinda dona Graça.

Depois diz-nos, mesmo sem lhe termos perguntado nada, que – citando uma jovem quem, até à data, merece mais consideração comparada à governanta – a Dona Graça gosta de escarafunchar no mexilhão. Bom, senhora vereadora-investigadora-socióloga-secretária-de-estado-sapatona – eu também. Até tenho a coragem de o dizer numa entrevista. Deixa cá contactar a entrevistadora. Quem foi ela?

Dá na branca, dorme com miúdos de 20 anos e comia o primeiro-ministro; Diz-se Jornalista

Vamos a outra. A cruzada publica contra o Professor Carrilho está longe de acabar. Desta vez, Ana Sá Lopes informa-nos de que o Professor fez algo inominável, de que devia estar preso, de que devia estar morto e de que a criançada devia ser entregue à progenitora, mal esta saia da recuperação para alcoólicos (cocaínomanos?) . Depois de ler o texto várias vezes, porque a complexa e inusitada escrita da jovem recusa leituras simplistas, não encontrei informações sobre a acusação que pende no catedrático.  Não devia o jornalismo fazer isso, tipo, informar?

O problema não está no sensacionalismo, nos excessos ou nas carências. Sendo essas auto-destrutivas, são também muitas vezes, uma estratégia de sobrevivência – Se o Correio da Manhã for ético, ficarão salários por pagar e o meu humanismo prefere um mau jornalista contratado e capaz de pagar contas, do que um bom jornalista subsistindo do subsidio de desemprego. O problema está na promiscuidade gentrifica que a escumalha jornaleira demonstra – logo aquela qual, como a Câncio, tem quem lhe pague as contas. Não foi o comportamento do catedrático ou a discriminação dirigida à governante que impulsionaram os escritos. Foi a encomenda: a harpia decadente Bárbara Guimarães precisa de marcar uns pontos judiciais e consegue facilidades para se vitimizar na comunicação social; A fufona entachada quer uma promoção hierarquia e telefona à amiga para que esta a promova. Mais para mais quando a amiga, sendo heterossexual, tem uma adoração doentia ao fetichismo panasca. E espaço na imprensa. E falta de vergonha.

Fernanda Câncio tem carteira de jornalista, votada a noticiar os Portugueses os mais relevantes acontecimentos circujacentes. Mas só lhe ouvimos sobre Pedrógão, ao qual se dedicou entre idas à praia, que responsabilidades nenhumas devam ser apuradas. De Ana Sá Lopes conhecemos 30 anos de inutilidade, bolsando crónicas feministas aos jornais do regime. O problema é que os Portugueses não se conseguem fazer ouvir excepto se forem amigos das mocinhas. Ou do Dr. Costa. Ou da Babá. Ou se tiverem andado pelo CES-Coimbra.

Esqueceram-se das “” em laboratório

A populaça que olha para o lesbianismo da secretária-de-estado com qualquer coisa que não seja indiferença, fá-lo porque comprou a mentira da homofobia. Mas essa mentira foi-nos incutida da mesma forma como nos últimos dois meses nos foi incutida a mentira do racismo – Através da imprensa. Imprensa que vive de compadrios. Compadrios sustentados em elites de poder. Elites endogâmicas e impenetráveis.

A reacção do Bloco de Esquerda às palavras da Graça, são sintomáticas: Embora ligadas a partidos diferentes, e com antecedentes académicos e profissionais distintos, Mariana Mortágua é amiga pessoal de Graça Fonseca e ambas se dão com Fernanda Câncio, Fernanda que promove ambas as fufas políticas. Durante o apogeu da casa pia chocou-me a da facilidade com que António Costa alcança o procurador do processo, ao Procurador Geral da República; onde tantos se revoltaram com “estou-me cagando para o segredo de Justiça”, revoltou-me a antecedente “estou a chegar a casa do Júdice” – para safar o amigo e camarada pedófilo, António Costa pode aparecer em casa do Bastonário da Ordem dos Advogados. Também não integram o mesmo Partido, pois José Miguel Júdice milita no PSD, mas integra a mesma elite.

Há medida que a subjugação indolente ao poder trespassa o Diário de Notícias aos títulos circundantes – todos eles no beija-mão ao poder – dá a sensação que este país tem aí umas cinquenta pessoas, em rodopio permanente entre os Partidos da geringonça, as televisões, a imprensa escrita, os tablóides, os eventos da CML, os Centros de Estudo Sociólogos e o festival dos rotos.

Então e os outros dez milhões?

O problema do país pequeno

Comenta-se a boçalidade da TVI e a falta de escrúpulos do CM, o elitismo do Económico, o populismo do I ou a falta de pragmatismo do SOL, da SIC/Expresso e do Observador. A imprensa Portuguesa tem defeitos, mas espelham-se todos no DN

Semana de revelações arrebatadoras. O mundo ficou a saber que governo-ladrão do rectângulo, inclui – na sua numerosíssima composição – uma senhora chamada Graça Fonseca. Nem um dos cidadãos que compulsiva e higienicamente ignora as instituições por onde a senhora passou, se apercebera antes do facto. Mas afinal ela existe e veio para ficar. Teremos de lhe achar Graça. Seja bem-vinda dona Graça.

Depois diz-nos, mesmo sem lhe termos perguntado nada, que – citando uma jovem quem, até à data, merece mais consideração comparada à governanta – a Dona Graça gosta de escarafunchar no mexilhão. Bom, senhora vereadora-investigadora-socióloga-secretária-de-estado-sapatona – eu também. Até tenho a coragem de o dizer numa entrevista. Deixa cá contactar a entrevistadora. Quem foi ela?

Dá na branca, dorme com miúdos de 20 anos e comia o primeiro-ministro; Diz-se Jornalista

Vamos a outra. A cruzada publica contra o Professor Carrilho está longe de acabar. Desta vez, Ana Sá Lopes informa-nos de que o Professor fez algo inominável, de que devia estar preso, de que devia estar morto e de que a criançada devia ser entregue à progenitora, mal esta saia da recuperação para alcoólicos (cocaínomanos?) . Depois de ler o texto várias vezes, porque a complexa e inusitada escrita da jovem recusa leituras simplistas, não encontrei informações sobre a acusação que pende no catedrático.  Não devia o jornalismo fazer isso, tipo, informar?

O problema não está no sensacionalismo, nos excessos ou nas carências. Sendo essas auto-destrutivas, são também muitas vezes, uma estratégia de sobrevivência – Se o Correio da Manhã for ético, ficarão salários por pagar e o meu humanismo prefere um mau jornalista contratado e capaz de pagar contas, do que um bom jornalista subsistindo do subsidio de desemprego. O problema está na promiscuidade gentrifica que a escumalha jornaleira demonstra – logo aquela qual, como a Câncio, tem quem lhe pague as contas. Não foi o comportamento do catedrático ou a discriminação dirigida à governante que impulsionaram os escritos. Foi a encomenda: a harpia decadente Bárbara Guimarães precisa de marcar uns pontos judiciais e consegue facilidades para se vitimizar na comunicação social; A fufona entachada quer uma promoção hierarquia e telefona à amiga para que esta a promova. Mais para mais quando a amiga, sendo heterossexual, tem uma adoração doentia ao fetichismo panasca. E espaço na imprensa. E falta de vergonha.

Fernanda Câncio tem carteira de jornalista, votada a noticiar os Portugueses os mais relevantes acontecimentos circujacentes. Mas só lhe ouvimos sobre Pedrógão, ao qual se dedicou entre idas à praia, que responsabilidades nenhumas devam ser apuradas. De Ana Sá Lopes conhecemos 30 anos de inutilidade, bolsando crónicas feministas aos jornais do regime. O problema é que os Portugueses não se conseguem fazer ouvir excepto se forem amigos das mocinhas. Ou do Dr. Costa. Ou da Babá. Ou se tiverem andado pelo CES-Coimbra.

Esqueceram-se das “” em laboratório

A populaça que olha para o lesbianismo da secretária-de-estado com qualquer coisa que não seja indiferença, fá-lo porque comprou a mentira da homofobia. Mas essa mentira foi-nos incutida da mesma forma como nos últimos dois meses nos foi incutida a mentira do racismo – Através da imprensa. Imprensa que vive de compadrios. Compadrios sustentados em elites de poder. Elites endogâmicas e impenetráveis.

A reacção do Bloco de Esquerda às palavras da Graça, são sintomáticas: Embora ligadas a partidos diferentes, e com antecedentes académicos e profissionais distintos, Mariana Mortágua é amiga pessoal de Graça Fonseca e ambas se dão com Fernanda Câncio, Fernanda que promove ambas as fufas políticas. Durante o apogeu da casa pia chocou-me a da facilidade com que António Costa alcança o procurador do processo, ao Procurador Geral da República; onde tantos se revoltaram com “estou-me cagando para o segredo de Justiça”, revoltou-me a antecedente “estou a chegar a casa do Júdice” – para safar o amigo e camarada pedófilo, António Costa pode aparecer em casa do Bastonário da Ordem dos Advogados. Também não integram o mesmo Partido, pois José Miguel Júdice milita no PSD, mas integra a mesma elite.

Dá a sensação que este país tem aí umas cinquenta pessoas, em rodopio permanente entre os Partidos da geringonça, as televisões, a imprensa escrita, os tablóides, os eventos da CML, os Centros de Estudo Sociólogos e o festival dos rotos.

Então e os outros dez milhões?

Gentil Martins (II)

A populaça extasiada aplaude dois homens bem-parecidos, jovens, sexuais, que se declaram socialmente discriminados durante o seu tempo de antena num dos programas mais vistos do país, enquanto agregam multidões e ganham milhões. A populaça extasiada expurga um médico reformado, a poucos anos de falecer (talvez mais, se tiver sorte) que é ignorado devido ao seu distanciamento das tecnologias de informação, repudiado pela sua idade avançada e ostracizado pelas pertinentes questões que levanta.

Há quem nos lembre que o clínico salva vidas. Mas são vidas de recém-nascidos, entidades que – na óptica dos seus detractores – não têm direito à vida. Significa pois que se trata de um sujeito desprezível: Se por alternativa, optasse por se despir na televisão ou apanhar no pacote, seria com certeza mais respeitado.

Chauvinista do Mês #3: António Gentil Martins [Extra!]

Nota prévia: relembrando que O Patriarca considera o feminismo o maior flagelo que assola a sociedade actual, é importante realçar que não há nada de pejorativo neste prémio. O Chauvinista do Mês é um galardão de honra que O Patriarca (e outros membros da Távola que assim o entendam) atribui a quem vê a realidade em geral e as dinâmicas intersexuais tal como elas são, e tem os tomates de ferro necessários para, por palavras ou acções, apregoá-lo em público.

Num caso gritante de infelicidade temporal, o Dr. Gentil Martins lançou uma bomba digna de galardão 2 dias depois da publicação do último. Infelizmente o original só está disponível para assinantes mas as citações não são difíceis de encontrar.

As afirmações da polémica:

Como é que vê a hipótese de um homem solteiro ter filhos recorrendo a uma barriga de aluguer, como alegadamente foi o caso de Cristiano Ronaldo?
Considero um crime grave. É degradante, uma tristeza. O Ronaldo é um excelente atleta, tem imenso mérito, mas é um estupor moral, não pode ser exemplo para ninguém. Toda a criança tem direito a ter mãe. Mais: penso que uma das grandes culpadas disto é a mãe dele. Aquela senhora não lhe deu educação nenhuma.

O anterior galardão, apesar de defender precisamente o contário, não exclui este. Não foi referida a oprinião d’O Patriarca relativamente a este assunto, mas aqui vai ela:

A reprodução medicamente assistida, por outros motivos que não a infertilidade de um dos membros de um casal heterossexual, é uma aberração. À afirmação do Dr. Gentil Martins, reformularia apenas: toda a criança tem direito a ter pai e mãe. A negação deste direito, apenas para satisfazer transgénicos doidos, sapatonas ressabiadas, e gente que pode mas não quer recorrer à velha fórmula de depósito directo de leite de piça num útero receptivo (ou não arranja quem o faça), é moralmente condenável. Agora, se as mulheres o podem fazer, porque raio não hão de os homens poder?

Duas pessoas do mesmo sexo não podem amar-se?
Ouçam, é uma coisa simples: o mundo tinha acabado. Para que o mundo exista tem de haver homens e mulheres. Trato-os como a qualquer doente e estou-me nas tintas se são isto ou aquilo… Não vou tratar mal uma pessoa porque é homossexual, mas não aceito promovê-la. Se me perguntam se é correto? Acho que não. É uma anomalia, é um desvio da personalidade. Como os sadomasoquistas ou as pessoas que se mutilam.

O que há de errado nesta afirmação? Absolutamente nada! O doutor aceita, mas não promove. Isso hoje em dia não basta, como muito bem expôs o nosso mago de serviço. É preciso rezar ao altar de Sodoma (preferencialmente de gatas).

O Patriarca, como já disse anteriormente, não tem nada contra homossexuais não heterofóbicos. Simplesmente acha que não se deve promover e glorificar estilos de vida desviantes. Live and let live.

Naturalmente, uma das Harpias-Mor apressou-se a pedir a cabeça do octagenário.

Face à polémica e como bom Shitlord, Gentil Martins emitiu uma não-desculpa ao melhor estilo de Trump:

Face à minha entrevista ao Jornal Expresso e dada a celeuma, que nunca desejaria que tivesse acontecido, gostaria desde já esclarecer que me limitei a responder a perguntas directas dos entrevistadores do Expresso.

Quanto a Ronaldo não ser exemplo, referia-me exclusivamente à escolha por “Barrigas de Aluguer”, permitidas por lei, mas das quais discordo totalmente, quer como Pediatra quer como Ser Humano. Isso nada tem a ver com os excepcionais méritos desportivos de Ronaldo, nem com a sua generosidade para com Instituições Sociais e crianças com dificuldades.

Por outro lado nunca foi minha intenção ofender a Mãe de Ronaldo, pessoa que não conheço pessoalmente.

Quanto à homossexualidade, lamento quem sofra com essa questão, que continuo a considerar anómala, sem no entanto deixar de respeitar os Seres Humanos que são.

Note-se a ausência da palavra “desculpa”. O excelso senhor sabe que expôr o ventre às facadas é a pior coisa que se pode fazer numa situação destas. Betas tomem nota e extrapolem para o vosso Game.


O distinto doutor teve uma carreira longa e este será certamente um galardão de somenos importância no meio de todos os que terá coleccionado. É todavia com enorme prazer que A Távola Redonda lhe estende o seu apoio e lhe presta homenagem no meio da tormenta do politicamente correcto.

Isto Choca-(me)

Foto de Pedro Fernandes Tomás.

Os meios de comunicação, os políticos trendy e as forças globalistas orquestraram uma campanha para sexualizar o debate público. Prejudicou-nos em todas as más decisões que nos impôs; prejudicou-nos em todas as boas decisões que nos recusou.

Um estudo norte-americano declara que, apesar de 11 % já ter passado por uma experiência física, psicológica ou emocional gay, apenas 3.8 % (menos 7.2) da população Americana se assume LGBT (e demais letras do alfabeto). Conscientes de que a extrapolação desta percentagem implica assumir que a homossexualidade decorre de factores endógenos ou não exclusivamente culturais – tese que n’A Távola Redonda rejeitamos liminarmente – Vamos assumir para efeitos contextuais que 3.8 % dos Portugueses são também homossexuais, bissexuais, transgénicos e esquisitices afim. Vamos também olvidar que a extensão destas originalidades a uma população indiscriminada implica atribuía-la às crianças, integrantes da população. Claro que ninguém quer associar a homossexualidade à pedófilia nem achamos que seja a mesma coisa; mas se o vosso homossexual diz que nasceu homossexual, cresceu homossexual e já era homossexual antes da idade de consentimento…

3.8 % de panascas, são 393 mil portugueses rabetas. Significa que os maricas representam menos de um quarto do que os Estudantes Portugueses. Significa  que os bichonas representam menos de um nono dos pensionistas Portugueses.  Em cada 14 pagadores de impostos, apenas um é boiola.

Dizem os liberais que existem demasiados funcionários públicos em Portugal. São duas vezes mais do que os mariconços.  Assim como os trabalhadores industriais, suplantados pelos trabalhadores comerciais. Há tantos empregados na construção como larilas mas, infelizmente, ligeiramente são mais os veados do que os agricultores- como poderia não o ser depois dos sucessivos governos terem destruído o sector?

Há quase cinco vezes mais cidadãos Portugueses a viver abaixo da linha da pobreza do que a atracar de popa. Quase três vezes mais cidadãos Portugueses incapazes de encontrar um emprego do que a embrulhar o palhacinho. Quase sete vezes mais Portugueses emigraram do que aqueles que mordem a almofada.

E se a Cristina quisesse realmente enfrentar um preconceito, em vez de ilustrar a paneleiragem na capa, exporia os 36 % de concidadãos que vivem no Portugal rural. Dez vezes mais do que os rabilós.

Esta capa choca a Cristina

Como chegámos a este ponto?

A comunidade LGBT dos dias contemporâneos tem direitos inéditos: Podem coadoptar, envolver-se numa mega estrutura colectiva de dimensão global, integrar associações e organismos com meios financeiros significativos, usufruir de tecnologia funcional para exercer a sua homossexualidade (Comparem lá o Grinder ao Tinder) e, claro, tem a representação política dum Lobby que, suplantando os 64 mortos de Pedrógão, consegue mandar Chefes do Estado Maior para a rua. Nos antípodas estão os heterossexuais que perdem os filhos nos tribunais, são incapazes de se organizar em torno da sua sexualidade, que se vêm enclausurados por um globalismo desinteressado das premissas da respectiva identidade colectiva, vítimas das ineficiências do mercado sexual e com cada vez menos força nas estruturas de representação. O estilo de vida debochado dos gay é endeusado na comunicação social mas quando optam antinomicamente por mimetizar a estabilidade hetero, o seu matrimónio é louvado como uma realização política, progressista e libertária; Paralelamente o livre conduto da heterossexualidade é vilanizado – Os homens sexuais são imaturos e as mulheres sexuais são galdérias – mas a sua opção casamenteira apresentada como bacoca e bafienta, despromovida pela instantaneidade do divórcio. A sociedade censura e repudia os tipos que confundem panascas e pedrastas mas quando uma mulher inicia um texto por equiparar heterossexuais a violadores, ninguém lhe dá resposta. Nunca ninguém defende os homens heterossexuais. Nem aqueles que foram violados.

x8rxdnx
Quando desabafo o meu Verão dos quinze anos, há sempre alguém que comenta assim

Mas acima de tudo, a comunidade gay usufrui de um capital de atenção absolutamente inacessível a qualquer outro grupo minoritário, sub-representativo, excessivamente heterogéneo para deter relevância sociológica.

Economia de atenção

Quando me dedico a escrever um texto, ignoro a televisão. Quando me foco na televisão, não atento na janela. E se fixar nas movimentações na madrugada da minha rua, não posso escrever simultaneamente. A atenção é um bem-escasso. O movimento de atenção é pois passível de estudo económico, obedecendo às leis que governam o dinheiro ou os meios de produção.

À medida que a produção material expande os limites do seu alcance acima das necessidades de consumo, a atenção sobrepõe-se ao dinheiro enquanto moeda de troca. Instrumentos como o facebook permitem já a compra de atenção, remunerando a rede social pelo número de utilizadores aleatórios que atentam um post. Como numa transacção financeira, numa compra, o movimento individual do bem entre dois agentes económicos parece simples e displicente, mas para compreender a tendência de milhões de indivíduos em torno do mesmo bem, devemos empregar alguma atenção. E quando a tendência desses indivíduos ilustra o deslocamento de atenção? Mas enquanto o dinheiro se produz e os bens de consumo parecem não cessar, a nossa capacidade de foco, de concentração, vítimas dos milhões de chamarizes em nosso torno, está a diminuir. Colectivamente, estamos menos capazes de prestar atenção

Causas Fracturantes 

Os anos 90 viram o decrescer da participação política das massas. Talvez a explosão do capitalismo global tenha diminuído o ímpeto activista, satisfeitos que estavam os eleitores com a recém-adquirida capacidade aquisitiva. Mas esse capitalismo vem ladeado de Marketing, um instrumento desenhado para dispersar o consumidor. Os telefones moveis, a internet, a internet nos telefones móveis, alienou gradualmente esse eleitor, mentalmente perdido entre o Tinder e o instagram. Como encontrar tempo para analisar um projecto-lei se mal o encontra para conviver com pessoas de verdade?

Podem estes tipos fazer política?

A política – gestão colectiva da polis (cidade ou comunidade) – consome demasiada atenção para o cidadão médio. Passou assim a subsistir de casos, soundbytes e causas fracturantes pois todas as três, por alternativa à verdadeira política, requerem uma quantidade infinitésima de atenção.

Defendo/Oponho-me participativamente à legalização do aborto, da eutanásia ou da marijuana. Isso é um problema?

Provavelmente é. Independentemente da resposta.

Durante as últimas duas décadas estes temas foram sucessivamente impostos à agenda como politicamente relevantes, aliás, fulcrais, aliás, definidores da orientação dos eleitorados e centrais à tomada de decisões. Mas na verdade, a larguíssima maioria da sociedade, passa incólume às alterações políticas mencionadas, independentemente da direcção em que rumem. Estas disputas ficcionadas, encomendadas, pré-fabricadas, são irrelevantes para maioria dos cidadãos. São debates de consumo instantâneo, decisão bipartida, resposta superficial e imediata; carecem aprofundamento, pesquisa, cálculo orçamental, ponderação material; São de colagem fácil e nalguns permite-nos falar de sexo, coisa que somos ensinados a fazer a todo o tempo. Permitiram a agremiação em torno dos grandes blocos que representam os inúmeros “sins” e “nãos” bipartindo os votantes em posicionamentos unilaterais, espelhando uma coordenação dos protagonistas que é incompatível com a produção efectiva de material político. Participar nestas causas não correspondem à feitura política. São irrelevantes para a polis.

Bairro da Fonte da Pipa - Fetais
De que serve a adopção gay aos habitantes da Fonte da Pipa

Nestas décadas têm extrapolado e definido a orientação política com base nas respostas dicotómicas, como se o posicionamento individual se encontrasse como o de uma espécie na chave de Lineu. Incontáveis cidadãos, provavelmente jovens, se uniram a organizações e partidos com cujos princípios em nada concordava, movido apenas por uma cruz entre dois quadrados numa quezília respeitante a uma minoria desinteressante. Mas basta atentar em Milo, o activista ultraconservador cuja homossexualidade não o situou em nenhum combate liberal, ou em Jack Donnovan, um dos mais radicais altrighters Americanos declaradamente homossexual, ou numa assembleia geral da Associação Causa Real, com um rácio de roto per capita superior ao de qualquer noite no Trumps, incluindo o pretendente ao trono, Duarte Pio de Bragança, para compreender o alheamento dos próprios homossexuais face às peleias que lhes querem atribuir. Amantes da força, da virilidade, da autoridade, do patriarcado, os homens gay são antropologicamente de Direita – provem-no em políticos como Paulo Portas, Mesquita Nunes, Miguel Frasquilho, Poiares Maduro, Paulo Rangel, Nobre Guedes e (dizem) Marcelo.

Fracturados

A concentração de atenção mediática sobre as causas fracturantes prejudicou tremendamente a sociedade contemporânea, com a bipolarização dos eleitorados e a exclusão no debate público dos temas que interessam a todos. O efeito preverso dessa segmentação foi evidenciar o metâmero derrotado qual, politicamente sub-representado, socialmente sub-mobilizado, perde todas as batalhas “sociais” quer na Assembleia quer na rua. Mas essa derrota não fica por aí.

Por razões culturais, religiosas e tradicionais – é compreensível que uma parte significativa da população desdenhe a opção de ser gay. Entenda-se tradição segundo a definição de Hayek, enquanto a colectânea ancestral de conhecimento empírico agregado por incontáveis gerações antecessoras. Aos descendentes de uma aldeia carente de mão-de-obra, o índividuo que escolhe a infertilidade, que permuta a constituição de família pelo ludismo hedonista, é desconsiderado porque prejudica todos os circundantes, incapaz de outorgar descendência aos progenitores ou garantir apoio na velhice. Estas razões não são hoje rebatidas contra a construção de um Estado-Social, mas apelidadas por fascistas, homofóbicas, ultrapassadas. Entenda-se que a falência do Estado Social deve-se primeiramente ao decréscimo populacional, mas como querem que as populações contribuam para a natalidade Europeia se as empurram para a homossexualidade?

Este troço expressivo de cidadãos desconfortáveis com a minoria gay e o poder que alcançou, é hoje vítima de uma discriminação atroz – são  derrotadas da história e desprezadas como o último refúgio de velhos preconceitos, nomeadamente o racismo e a homofobia ainda que numérica (eleitoralmente) superior aos pretos e aos paneleiros. O pior é a recusa terminante de qualquer tendência política os representar: A Esquerda porque os vilanizou enquanto mesquinhos adversários do progresso e a Direita, imbuída pelo espírito neoliberal, acusa-os de inadaptados à era vigente, acomodados no tempo, pouco empreendedores e inovadores. Mas como podem inovar se o mercado global os recusa, se a alta finança os ignora e se, incapazes de desfrutar do internacionalismo de Shengen à Amazon, se ensimesmam em bolhas psico-geográficas apartadas do mundo?

fila-centro-de-emprego

Preguiçosos para uns, reaccionários para outros. Como me disse o Prof. César das Neves, em Portugal, nenhum Partido defende os pobres.

Enganam-nos

O político habilidoso que era José Sócrates utilizava esta estratégia inúmeras vezes, lançando causas para o espaço mediático enquanto, nas costas, falia o nosso país. Por escassa, a atenção que os dirigentes dirigem à causa gay  é atenção que recusam ao país real, votado ao abandono. Mas nessa desatenção permitimos que inúmeros políticos ganhassem prestígio e protagonismo graças a um não-assunto, minoritário e com uma base de apoio irrisória e contestável. Continuam no parlamento, continuam porta-vozes da insignificância, inventando gradualmente mais insignificâncias, sequestrando a nossa atenção. Ignorando os eleitores.

No dia que se seguiu a Pedrógão, fez-se aprovar a imposição de quotas de género nas empresas públicas. No dia que se seguiu ao roubo de Tancos, o maricão Miguel Vale de Almeida iniciou uma campanha para instituir quotas de identidade sexual nos órgãos de poder. Não sabe o tolo que se houvesse uma repercussão parlamentar da população nacional, os gay teriam menos deputados do que detém hoje, nem que tornaria obrigatórias – para cada candidato parlamentar – declarações, não de rendimentos, mas de opção sexual. Já todos sabemos que o senhor Professor é orgulhosamente picolho. Mas não queremos saber – ninguém quer.

Mais de nove milhões e novecentos mil Portugueses estão apartados dos noticiários, dos colectivos, dos clubes, das associações, dos festivais, das aplicações, das cátedras sociológicas e antropológicas, dos bancos do parlamento e de uma identidade sexual reconhecida como válida, funcional, salutar e benéfica para a sociedade. Estão também distantes das capas da Cristina. Estão condenados à desatenção. Mas longe das das câmaras burguesas, das câmaras televisivas, perceberam o ludibrio a que foram sujeitos e querem opor-se-lhe. Desejam ser ouvidos. Não nos ignorarão para sempre

Men’s Health e a infiltração feminina

Todos os blogs precisam de publicidade para não se reduzirem a umas palavras perdidas num canto recôndito da internet. A Távola Redonda não é excepção. Dado que a maioria das redes sociais são avessas ao anonimato, o que é problemático para um blog de crimethink como este, O Patriarca decidiu tentar a sorte no fórum Men’s Health.

Admitidamente não estava à espera de grandes resultados, mas sendo um fórum relativamente popular valia a pena ver o que dava. Aquilo com que se deparou foi um interessante exemplo de como as mulheres se infiltram em tudo e corrompem toda a actividade masculina se lhes for dada a oportunidade.

O Patriarca começou por visitar a parte das regras, e vendo um post antigo pedindo para publicitar um blog, decidiu fazer o mesmo. Mais tarde, depois de ler melhor as regras, seguiu o indicado e pediu autorização por mensagem privada para os moderadores, para pôr links nos comentários e na assinatura.

Depois de duas semanas sem resposta borrifou-se, meteu o link na assinatura e começou a mandar postas de pescada em tópicos relevantes.

Até que alguém (aparentemente brasileiro, e O Patriarca jura que não foi o próprio com uma conta alternativa a tentar sacar polémica) “amanda” esta pedra para o charco:

Sinceramente gente, pra mim existe um sério preconceito com relação a este assunto, como acho errado tanto para homens quanto para mulheres esta história de sexo casual…

Não sou religioso, estou falando de princípios, para mim, de caráter, como eu sendo homem e mesmo tendo passado a pouco tempo um período solteiro, não sai por ai fazendo sexo por diversão, acredito em sexo com sentimentos, em sexo com amor e carinho, isto não quer dizer que na cama temos que ser apenas carinhosos, claro, entre quatro paredes com a mulher certa a coisa muda, mas com a mulher certa.

Esta é a minha forma de pensar, apenas a minha forma de pensar, muito difícil se relacionar com uma mulher que você tenha vergonha de sair na rua porque ela já fez sexo casual e foi usada por um monte de caras que apenas a usaram…

Para mim mulheres assim tem algum problema com autoestima e para se sentirem melhores “no momento” fazem isto, mas nodia seguinte se envergonham, ficam mal faladas, mal faladas pelos homens quebuscam um relacionamento estável, não pelos que querem apenas sexo claro.

Sem contar que quanto mais intimidade melhor na cama,sempre inovando, sempre fazendo melhor, olho no olho…

Liberdade da forma que alguns pensam para mim é promiscuidade.

Claro muitas mulheres irão querer me esculachar por pensarem diferente, mas deixo bem claro que é apenas a minha forma de viver.

Na vida temos LIBERDADE para fazer escolhas e cada um”VIVE” como acha correto, mas ao meu ver muitas mulheres que hoje estão por ai “perdidas”, principalmente na faixa de 35+, estão principalmente por fazerem esta escola de “LIBERDADE” pois para mim HOMEM de caráter não quer levar para casa mulheres “LIVRES” que”VIVERAM” desta forma, isto provavelmente será um inferno na vida dele para o resto da vida.

Talvez algumas não entendam que na cabeça de Homens que pensam da minha forma…é vergonhoso estar do lado de mulheres que”VIVERAM” de forma livre, sendo usadas e esculachadas, mulheres que fazem sexo casual, com gente que nem conhecem…

Volto a dizer apenas a minha forma de pensar!

Se tem uma forma diferente de pensar responda ai nos comentários, pode ser que um dia eu mude a minha forma de ser…

O Patriarca decidiu mandar gasolina para a fogueira com a velha frase “Chave que abre todas as portas é uma chave mestra, fechadura que é aberta por todas as chaves é uma fechadura de merda.”

O subsequente desfile de clichés debitado por gajas e cavaleiros brancos que se seguiu não é importante (estamos no ano actual, não é justo que os homens não sejam iguais às mulheres, vocês têm medo é de mulheres fortes, etc). O que é relevante é que a ADMINISTRADORA (sim, leram bem, um fórum “masculino” administrado por uma mulher), que dá pelo nick de Alessandra, entrou na discussão. Após algumas trocas de mensagens, O Patriarca decidiu fazer estalar o verniz e meteu um “querida” pelo meio, com a resposta esperada: não te admito, blábláblá etc.

como engatilhar feministas

Curiosamente, no dia a seguir o pedido para publicitar o blog recebeu finalmente a atenção da administração: o fórum não se revê num blog com este tipo de conteúdos!

liberdade de expressaoO Patriarca pensou que a coisa ficava por aqui, mas 2 dias depois voltou a espreitar o fórum e depara-se com esta pérola.

as regras sao para os outros

Começa com a admissão descarada de que as regras são para os outros, e segue com um muro de lamentações dos cavaleiros brancos da thread anterior, com a ocasional queixa de que o fórum já não tem o movimento que teve outrora.

É um desfecho tão perfeito, e tão exemplificativo das consequências da permissividade dos homens à infiltração feminina de espaços masculinos, que O Patriarca não pôde deixar de publicar. Senão vejamos:

  • Miúda badocha entra num fórum masculino a pedir ajuda para perder peso.
  • Alegadamente consegue perder 30kgs (a ser verdade, O Patriarca tira-lhe o chapéu).
  • 4 anos depois, é ADMINISTRADORA do dito fórum MASCULINO.
  • Pelo meio, mais de 7000 posts, ao ritmo de mais de 5 por dia – O Patriarca assume que nem metade sejam sobre o peso, ou seja, viciou-se na validação de ser uma mulher rodeada de homens sedentos.
  • O Patriarca assume também que outras vozes dissidentes foram presenteadas com semelhante censura.
  • Durante esse tempo o fórum entra em declínio. Obviamente isto não pode ser dissociado da ascensão das redes sociais e o seu estrangulamento dos fóruns, mas hoje em dia um fórum só pode sobreviver se oferecer anonimato e liberdade de expressão (ausentes nas redes sociais). Cortando qualquer uma destas, está condenado à extinção.
  • Após uma altercação com um porco chauvinista, decide quebrar as regras do fórum, que proíbem despedidas, para anunciar a sua.
  • Aguarda-se o inevitável post futuro, após o síndrome de abstinência de validação, a anunciar a revogação da decisão a pedido de várias famílias.

Assim como o antiquíssimo Clube de Golf de Muirfield claudicou na sua política de não admitir mulheres (COMO MEMBROS – a sua presença era permitida), perante a perseguição de que foi alvo, menos de 1 ano depois de ter sido excluído de receber o Open, também o Men’s Health caiu perante uma roliça com ligação à internet e demasiado tempo livre. Os espaços de homens são para caçar até à extinção, e os raros homens orgulhosamente chauvinistas que têm tomates para abrir um são agressivamente acossados pela “brigada da igualdade”, sem qualquer tipo de intervenção por parte das autoridades.

Já quando um grupo de homens (Movimento Roosh V) se tenta juntar para beber um copo e falar da vida, são apelidados de violadores e a PSP fica em alerta. Extrapolar que se os ditos “violadores” decidissem invadir um VivaFit (franchising ubíqua de ginásios feminino, para quem não sabe) seriam presenteados com bastonadas da polícia de choque parece ser a única conclusão lógica.

É importante que todos os homens entendam esta dinâmica de perseguição, infiltração e destruição a partir de dentro, para que os poucos bastiães de masculinidade que restam possam resistir aos tempos negros que se avizinham.

Discriminação (II)

Encostei-me ao balcão de um bar, pela 1 da manhã, quando duas raparigas estrangeiras se aproximam do mesmo por detrás de mim. Tento chamar o empregado, mas não tenho sucesso. Sai uma torrente de palavras entre as quais só consegui distinguir “yeah” e “party” pela boca de uma das queridas, conseguindo fixar a atenção do funcionário. Acresce que o supracitado é preto.

– We want two mojiiiiiiiiiiiiiitos!
– Desculpe, boa noite. Não me podia servir duas imperais, um sommersby e uma garrafa de água? – pedi

– He’s going to attend us first! – avisa a rapariga
– Desculpa mano – diz-me o “mano” – Não te vi. São dois mojitos, duas imperiais, uma sommersby e uma garrafa de água?
– Não, os mojitos não são para mim. – Estendo-lhe uma nota de 20 €.

Com um ar confuso, o rapaz afasta-se da nossa localização e prepara algumas bebidas. Regressa com dois Mojitos que entrega às raparigas e uma moeda de cinquenta cêntimos que me dá com um sorriso grande.

– Tens aqui mano! E são duas imperais e um sommersby, certo?
– E uma água! Mas onde está o meu troco?
– Então, o teu troco está aqui. Pagaste os Mojitos, e…
– Mas eu não quero os Mojitos!
– Não estás a pagar as bebidas às miúdas?
– Não, não estou!
– Ah, pensei que estivesses com elas – Faz uma cara azuada e dirige-se às raparigas, novamente sorrindo  – Girls, so it’s ten euros for the mojitos – Devolve-me a nota de vinte. Tendo feito o pedido primeiro, continuo a não ser servido. Olhei para o relógio. Estaria há 10 minutos esperando pelas bebidas. Os meus amigos fitam-me da porta, impacientes.

– Desculpa lá – diz-me quando elas se afastam do bar – eu por acaso até tenho namorada, mas sabes como é isto. Gajas! Diz-me lá então, o que é que queres?

– Imagina que estaria eu trabalhando por detrás desse bar e eras tu o meu cliente. Imagina que te ignorava enquanto dois brancos se aproximavam à posteriori e lhes dava a atenção que te recusei. Imagina que os servia compulsivamente com precedência, ou assumia ab initio que o teu dinheiro serviria para pagar as bebidas deles, como se fosses seu servente. Imagina que justificava a prioridade e te fazia perder dez minutos, pedindo a tua compreensão porque, “sabes como é, brancos”.  O que me chamavas?
Quero, por favor, o livro de reclamações.

Ainda existe muita discriminação em Portugal

Violação e cultura

Equiparável ao Big Foot, ao Monsto do Loch Ness, à longevidade do Conde Vlad, ao transgenderismo e ao feminismo igualitarista, a cultura da violação não existe. Evite-se protelar o imaginário infantil como no Natal: Quanto mais depressa as crianças conhecerem a verdade, melhor desfrutarão da quadra. 

Contagiado pelo horror nacional da semana, também eu me choquei com o vídeo Nortenho, onde um rapaz abusa sexualmente de uma rapariga inconsciente e legitimada a está-lo em segurança. São várias as fases de choque. Começa com a cumplicidade da turba assistente (maioritariamente feminina) e acaba com a das acompanhantes da rapariga quem presenciam a cena impávidas, imóveis. Dizem-me que são namorados e essa premissa encaixava nos factos observáveis, não obstante o mau-gosto. Se não forem, sem histerias, o sucedido representa uma forma de abuso sexual qual deva ser condenado e punido.

Mas se forem – se continuarem a ser – tornar-se-á difícil se não mesmo impossível, demonstrar o abuso. Não por acaso se trata de um crime semi-público, dependente da apresentação de queixa por parte da vítima para originar acusação. Todos os que acusaram o rapaz, os amigos, o grupo #Iamasoldier de terem feito mal à moçoila, incorreram nesta oligofrenia: a arrogância de se julgar poder denunciar melhor uma violação do que, cof, o violado.

A caça às bruxas

Ainda a poeira não havia assentado nem a identidade dos intervenientes era descortinada, já as histéricas de serviço preparavam uma tropelia. Retomemos a dicotomia anterior para exacerbar o ridículo desta pandilha: Se os moços namorarem ou tiverem uma relação de intimidade antecedente então a masturbação pública integrará o role de actividades a dois pertencentes ao quotidiano do casal – quem nunca?! – transmitindo o ónus da culpa para as câmaras quais, enquanto terceiro elemento, consubstanciavam uma multidão; Se se trata dum abuso, então as cabras do Bloco de Esquerda camufladas em movimentos extrapartidários, aproveitaram-se de um estupro público, exploraram exaustivamente uma humilhação traumatizante e eternizada na internet, para promoverem as suas causas políticas. Quem será o verdadeiro violador?

Sabem quem é que não aparecerá neste protesto? A tipa do vídeo

Como sempre, a última das preocupações das Mortáguas – uma das quais quem, consabidamente avessa a pénis, se cinge provavelmente à dedilhação – É o bem estar da miúda. Procuram apenas criar factos políticos, lançar soundbyte, expandir influência, aumentar o capital de votos e mediatismo escarafunchando na sarjeta da desgraça humana – chamem-lhe “pré-campanha autárquica”.  São o Correio da Manhã da política – Os tipos para quem vale tudo desde que possam aparecer. E virão com justificações para a sua barbaridade: Se a rapariga permanecer oculta dirão que a sociedade heteropatriarcal a inibe de se defender; Se vier a público, afirmarão ter sido graças à sua iniciativa que esta se pode expor. Tenho alguma pena de não participar porque sei quais estereótipos encontraria no protesto: a obesa quem nenhum homem por menos de um bilião de euros violaria, o panasca ressabiado que desdenha dos homens viris mas adorava ser enrabado por um, o SJW que aspira a dormir com todas as manifestantes (mas uma bastava-lhe) como recompensa por participar e está condenado a terminar o dia masturbando-se sozinho em casa, a activista que por saber comer à mesa (de restaurantes curiosamente muito caros) lidera a acção com palavras de ordem e entrevistas apesar de todos saberem que é especialmente submissa no leito e até tem conta no Tinder para que alfas anónimos a possam sodomizar selvaticamente nos intervalos entre locuções feministas. Todos estarão no combate das suas vidas. Todos estão condenados à derrota.

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A estratégia de cavalgar a onda mediática para a importação dum produto marketeiro estrangeiro, além de absurda, exploratória cobarde e desrespeitadora, é também repetitiva. Infelizmente, a força do lobby feminista em Portugal pode levar a que a sua mensagem ecoe e passemos os próximos meses ou anos a discutir inexistências como a da Rape Culture. Mas afinal, o que é a Rape Culture?

À semelhança de outras loucuras norte-americanas, a Rape culture foi uma invenção feminista devotada a impor a androfobia no campo das relações interpessoais. O objectivo de longo prazo – a exclusão social do homem cisgénero heterossexual – já foi assumido pelo movimento com alguma honestidade. No curto basta-lhes constranger a sexualidade masculina, isto é, o poder de seleccionar uma parceira na medida do seu critério pessoal. Por alternativa, pretendem sobrepor o seu próprio critério e não são poucas aquelas quem declara que serem rejeitadas por um homem é uma forma de violação.

A produção legislativa condenatória aos sucedâneos da violação demonstra a tendência persecutória sobredita. Quem julga que, hoje, violação significa penetrar uma mulher à força encontra-se extremamente desactualizado visto que, em países como a Suécia, inclui dormir com mulheres doentes, alcoolizadas, drogadas, mentalmente perturbadas, inconscientes e outras. Há quem acredite que a procura de satisfação sexual dos capacetes azuis junto das populações a quem estão a salvar a vida enquanto arriscam a sua, é violação. Em 2008, o supremo Sueco determinou que a penetração digital é equiparável à violação  pelo que o sucedido Portuense na pátria de Carl Lineus,  seria um crime. Julgo ser essa regulamentação discriminatória e castradora (e não a importação governamental de bárbaros) que justifica as taxas de violação suecas, capital mundial do forçamento. Em 2005 uma reforma legal açambarcou um alargamento da definição de violação (com efeitos retroactivos para os 3 anos antecedentes) que substitui a definição de violação como o uso de  “violência ou ameaça grave” afim de obter consentimento por “utilização de coacção alheia à lei”, criminalizando ainda antíteses conceptuais (violação no casamento), arbitrariedades perceptivas (assédio) e obrigando a polícia a registar todos os hipotéticos queixumes sem verificar da sua veracidade enquanto instigavam as mulheres Suecas a reportar compulsivamente; Em 2011 criminalizaram ainda o stalking (qualquer utilizador recorrente do facebook et al corre um risco preocupante; é desta que ilegalizam a profissão de detective privado?), com mais de 30 % das mulheres usufruindo dum pussy pass para restringir indiscriminadamente o acesso dos homens à via pública, enquanto recebem apoio financeiro estatal para lidar com o trauma de ser stalkado. Vale a pena recordar que desde  2005, a Suécia possui um Partido feminista. As instituições Europeias determinaram contudo que é preocupante o rácio de condenações por caso apresentado, na medida em que os tribunais nacionais eram demasiado morosos ou condescendentes na maior parte dos casos. Significa a magistratura escandinava, ao contrário da sua contra-parte política, ainda não ensandeceu.

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Quando a definição legal abrange qualquer coisa, os números disparam

O desejo feminista é que a tipificação de violações se desmultiplique, albergando definições como “violação emocional”, “violação por decepção“, “violação visual“. Parece tolo mas a situação Sueca pode vir a chegar a Portugal com a criminalização do Piropo e de todas as formas de expressão ou insinuação masculina que visem toldar ou transmutar o discernimento da fêmea em torno do actuante. Entenda-se: se o homem se converter no sujeito passivo da interacção, o seu valor pessoal e a habilidade em exibi-lo serão interditadas. Vai muito além da Jante Law dinamarquesa – o condicionamento social que interdita os individuos a jactarem-se em público – trata-se de garantir que, excepto por intermédio de uma escolha prévia feminina, homem algum pode copular. É a imposição do Tinder de Isabel Moreira à população geral: ser condenado ao Swipe Left antes sequer de abrir a boca.

A liberdade aos olhos de Isabel Moreira só pode ser usufruída atrás de um smartphone

Posso explicar a Rape Culture na minha própria experiência: Cresci entre dois bairros ciganos e frequentemente sofri assaltos praticados pelos meus
próprios vizinhos. Ter sofrido 10 assaltos no decorrer de um ano (e presenciar/ser informado da sua ocorrência em muito maior dimensão numérica) é uma medida adequada à realidade da altura. Partindo do pressuposto que todos os gatunos actuavam singularmente e que nenhum repetira a ofensiva (sinceramente, não me recordo), afirmar que a maioria da ciganada rouba apesar de apenas 10 indivíduos duma população nacional de 60.000 romani Portugueses e 15.000.000 no mundo,  é racismo. Afirmar que a maioria dos 3.000.000.000 homens viola é a, rape culture. É uma forma de discriminação.

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É interessante perceber como estas informações, estes números, reflectem apenas a tendência analítica política vigente. El Rei D.Afonso IV, profundo conhecedor da natureza feminina (e humana) determinou através da lei 128 (dos sinais da violação) que o crime de violação só seria reconhecido caso cinco condições se verificassem: 1) A mulher necessitava de avisar publicamente ter-se apercebido de estar a pronto de ser penetrada à força (gritando “Vede que me faz sujeito”), 2) Durante o acto, a mulher deveria carpir (mostrando não retirar qualquer prazer da interacção a fim de evitar duplicidades), 3) a mulher deveria gritar pelas ruas “vede que me fez sujeito” para que a população fosse notificada imediatamente após a ocorrência e não às poteriori como fruto de uma racionalização ou de uma mera estratégia de difamação interpessoal, 4) A mulher deveria recusar-se a entrar em qualquer edifício depois do acto qual não fosse uma instalação  oficial de justiça; 5) O crime de violação apenas seria consubstanciado quando acontecesse dentro de um espaço edificado. O que diria sua majestade se soubesse estarmos a caminho de consubstanciar uma justiça que encarcera homens que abordam mulheres?

O despacho real precede o texto de Roosh V. em  seiscentos e noventa anos.

Mandou assassinar a amante dum filho libertino a quem repudiou por ser bissexual; Alfa male

A rape culture é bicho papão que justifica a existência de um movimento feminista apesar deste se haver esgotado há mais de 30 anos. Parte do pressuposto profundamente errado da 2ª vaga feminista de que um combate por direitos (laborais, salariais, sociais) equivalentes sem distinção entre os dois únicos sexos/géneros existentes, possui um componente sexual. Ao contrário da primeira vaga onde se combate uma discriminação efectiva exigindo maior justiça, durante a segunda vaga e ao longo de toda a terceira aporcalha-se um combate que começou por ser meritório. Assim, as sex-positive feminists não só se dispersam entre todas as incongruências paradoxais próprias de quem, apesar de todo o fulgor, não sabe o que quer, como focam uma quantidade absurda de intentos numa questiúncula – a sexualidade – que a maior parte das pessoas tem muito bem resolvida depois dos 20. Por essa razão existem cada vez mais mulheres a abandonar o feminismo não se reconhecendo na sua luta e as que se ficam são precisamente as mal resolvidas: Genderqueer, assexuadas, transgénicas e outras invenções semelhantes. É gente depravada que fala de sexo a toda a hora e escreve com x.

Como os senhores do ancién regime tinham direito a não ser fitados pela plebe ou os brancos, durante o Apartheid, tinham direito a não ser interpelados pelos pretos, a Mortágua que há uns meses queria “perder a vergonha (e) ir buscar dinheiro a quem o está a acumular” julga que tem o direito a dizer que não.  Querida, não tens. Da mesma forma como um professor, um polícia, um cobrador de impostos, tem direito ao meu tempo, qualquer homem tem direito ao teu. Falta saber se alguém – tirando o Louçã que te deu o tacho – o quer. Duvido.

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Quem é que metia conversa com esta tipa?

Lendo o artigo da sapatona Mariana, uma rapariga que efectivamente tenha sido abordada na rua vai tornar-se temerosa e assustadiça, introvertida e comedida, evitando os rapazes que metam conversa doravante porque – segundo a douta deputada – eles integram uma cultura de violação (sendo, pois, violadores). A Mortágua favorece a proliferação de Bitch Shields. Para os rapazes será pior, dividindo-se entre os que nunca tiveram coragem para abordar e que encontram fundamentação para a sua falta de ousadia, e os que deixarão de abordar ou porque se tornou demasiado difícil, ou porque não se querem meter em problemas. São estas as causas fracturantes: Só servem para nos dividir.

No passado dia 28 de Dezembro a megera jornalista Fernanda Câncio noticiou uma alteração legislativa que a silly season não acompanhou. Um aditamento do artigo 170 º do Código Penal já penaliza o assédio e todas as aproximações não-desejadas de teor sexual. Foi, segundo escreveu a cabra repórter, a importação das conclusões da convenção de Istambul – Turquia – esse país tão igualitarista. A proposta não veio da Esquerda caviar mas sim do PSD. Não há ninguém que nos proteja.

Carla Rodrigues (PSD). Se no âmbito da vossa salutar liberdade de expressão e interpelação forem parar à choldra, a responsabilidade é desta gaja

Meus Senhores, as Arpias estão aí. Aproxima-se o derradeiro combate pelos direitos do Homem. Preparem as armas. A luta será renhida

Marxismo Cultural

A RedPill em Portugal

A Voice for Men

Changing the cultural narrative

Krauser PUA

An international man of mystery

BLASFÉMIAS

A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade