Confio-vos o meu futuro

Julguei estes memes, conforme os vi, produzidos na boa era do patriarcado, importados dum país lusófono onde a varonia impere, divulgados num recanto obscuro da internet onde a resistência clandestina ao Feminismo consegue, a custo, sobreviver. Mas provindo do epicentro político Estudantil de onde virão os líderes do país futuro, sinto-me, pela primeira vez em vida, seguro – Estamos francamente bem entregues.

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Como é isto possível? Num país onde o Feminismo detém um papel maior em todas as instituições governamentais e as organizações afiliadas ao Bloco de Esquerda policiam as universidades como os gorilas de Veiga Simão, este tipo de ideias – e seus protagonistas – há muito estaria alheada duma Academia tendente à androfobia. Mas o Estatuto, o sigilo e sobretudo o anonimato dos autores, permite-lhes expressar aquilo que pensam sem temer uma penalização política ou jurídica.

Este é um aspecto interessante sobre o funcionamento intemporal do movimento em causa. Desejando consubstanciar outro Maio de ’68, motivados por Professores estacionados nessa época e projectados por jornalistas ambicionando plasmá-lo, uma minoria irrelevante dos Estudantes Universitários, quase sempre gravitando em torno das ciências sociais e com suporte financeiro e logístico do BE, irrompem pelo país mediático, procurando condicionar as vivências proveitosas dos demais interditando as que consideram moralmente inferiores, da praxe às garraiadas. Só  que a democracia transversal às Associações do movimento, dizima estes protocandidatos nas urnas enquanto elege os seus antónimos – tipos com as duas cabeças e respectivos apêndices no lado certo do corpo e do espírito. Dir-me-ão que os primeiros falham na aproximação ao eleitorado cuja pretensão feminista ficou enterrada no pacote da Rosinha, presença assídua numa academia onde as conferências da Raquel Varela não preenchem os anfiteatros. Só que o critério eleitoral maior num meio jovem e dominado numericamente por mulheres só podia ser hipergâmico e os machos beta não vencem eleições.

A hipocrisia reinante, conduz a que a maioria das organizações estudantis- temerosos pelo seu futuro político – repudia-se os memes nos dias que se seguiram ao encontro. Entenda-se terem sido essas mesmas organizações, no entanto, a elaborá-las. Esta é, portanto, a matriz de pensamento dos dirigentes Estudantis, dos vencedores de eleições, dos agitadores massivos das gerações vindouras, os líderes de amanhã. Acredito não será regra, sobretudo nas grandes metrópoles, onde os grupusculos procuram subjugar a incapacidade de mobilizar outros colegas aos seus princípios de materialismo dialético e ocasionalmente, sobretudo com grandes investimentos do BE e do PCP, conseguem conquistar uma academia qual manobram para silenciar opositores políticos. Mas na maioria das escolas, nas grandes escolas, os vitoriosos são anti-feministas acérrimos. São dos nossos.

Quantas vezes não estiveram os Estudantes do lado certo da história, combatendo corajosamente por um futuro menos insano. No Chile os movimentos estudantis foram fundamentais para ultrapassar o Esquerdista Ibáñez e depois o Comunista Allende. No Afeganistão tomaram o poder às forças soviéticas governando por 7 anos um país onde ainda hoje detém influencia. Os homens jovens, brancos, com formação académica, são, como disse o Jack Donovan, os segmento mais relevante e perigoso duma sociedade. Em muitos países parecem estar hipnotizados e subjugados às prerrogativas do sistema. Em Portugal não estão. Contam com o meu apoio.

Author: Myrddin Emrys

Apaixonado por ciência e política, nesta ordem. Igualitarista obsessivo. Por essa razão, odeia o feminismo e persegue a hipocrisia da Esquerda moderna que abandonou (com requintado desprezo) o combate à pobreza trocando-o pela promoção erótica de marialvas, hedonistas e pervertidos. Sou Português, pequeno burguês. Artista de variedades, compositor popular, aprendiz de feiticeiro.

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