Esta série não será de análises muito profundas. Pretende apenas documentar, para por repetição tornar óbvia a realidade, de que quem mais se queixa de não ter namorado ou da pressão social para o ter são as feministas gordas (e/ou velhas e/ou feias). Chega de enganar as raparigas jovens com a fantasia de que as baleias também encontram facilmente o amor.
O problema destas gordas é que as convenceram que os atributos físicos não são importantes para arranjar um “homem moderno” (se por “homem moderno” se entender “feminista mariconço” até nem está assim tão errada). Este engano leva-as a ignorar totalmente todos os homens de menor valor sexual que seriam os seus potenciais pretendentes, à espera do Alfa que nunca vai chegar porque está ocupado a comer gajas de jeito. Como é óbvio, a natural pergunta “Então e namorados?” fá-las pensar nesta dura realidade despertando estas diatribes ressabiadas.
Se alguém conhecer uma Cristiana Antunes desta vida, convença-a a trocar o feminismo pelo ginásio.
***********************************************
ENTÃO E NAMORADOS?
A partir de uma determinada idade, as perguntares dos familiares mais distantes tornam-se algo repetitivas, “então e namorados?”. Mas porquê? Porque raio é que há-de ser essa a primeira pergunta que me fazem? Ter um namorado melhora-me? Torna-me uma interlocutora mais interessante?
“Nem todos os jovens escolhem passar a adolescência agarrados aos livros” – premissa verdadeira e de conhecimento público.
“Nem todas as jovens desejam uma relação amorosa e duradoura” – inconcebível! Um escândalo!
Vamos apenas salientar a mudança do género entre estas duas premissas. Rapazes e raparigas têm a oportunidade de escolher o seu percurso académico, não sendo condenados pelas suas escolhas. Os rapazes podem escolher não ter uma relação amorosa porque são jovens e, passo a expressão, o importante é comer as gajas todas que aparecem na noite. Mas aí de alguma rapariga que ouse beijar um rapaz numa discoteca que não seja o namorado! Já capa de jornal e saltamos para os noticiários nacionais para debatermos e punirmos esta rapariga que não se dá ao respeito e, mais, queixa-se de ser assediada! É preciso não ter vergonha nenhuma na cara! Veste uns trapinhos e quer ser respeitada.
Nojo! É o que sinto sempre que me deparo com estas situações, porque razão não há de a rapariga vestir aquilo com que se sente confortável? Mas voltando ao tema dos namoros – porque é que é uma adolescente que não namora é estranha? Sim, estranha. Aos olhos de todos. Uma alegria para uns e uma preocupação para outros, já que estes nos veem como se fossemos um iogurte numa prateleira de supermercado, prestes a passar a data de validade, e sem ninguém a mostrar interesse em levar-nos para casa.
Não faz mal sermos jovens e não namorarmos, sejamos rapazes ou raparigas. Não faz mal termos outras prioridades diferentes de alguns dos nossos amigos. Não faz mal. Não faz mal, porque somos felizes.
A meu ver, namorar é um investimento, um investimento que não quero fazer agora, mas nem por sombras isso me torna uma pessoa estranha ou alterada ou com problemas. Não me torna absolutamente nada, deixa-me apenas ser eu própria. Não sou melhor ou pior pessoa por não ter namorado. Não sou mais ou menos problemática por não ter namorado. Sou apenas eu, porque eu tenho liberdade para escolher quem sou, quem quero ser e o que quero fazer. São as minhas escolhas.
Mesmo que inocentemente, estas perguntas são feitas. A minha vida amorosa é um dos fatores analisados na avaliação da minha pessoa, esta pergunta é uma sexualização do meu ser. Sexualizam-me até dizer chega, a mim e a mais umas quantas desgraçadas que por qualquer motivo não namorem. Que raio, chega!
Fez-me lembrar um anúncio da marca Dove há uns tempos, no qual mulheres obesas e feias participaram, tentando passar a ideia que a “mulher é sempre bonita e apetecível de qualquer modo”.
A ideia repetida que tanto querem passar de que “a gordinha (e muitas vezes a palavra gordinha devia estar carregada de aspas) também ama”…
… Mas no que concerne ao sexo masculino a “ideia” não é transmitida do mesmo modo.
Não admite gordos, nem gordinhos nem nada que se pareça.
Essa gorda do artigo vai ter sempre mansos a querer pegar nela.
Não vai ter é um Mariano Di Vaio, Doutorado, com carro topo de gama e casa em frente à praia…
Uma gaja, por mais feia e disforme que seja, tem sempre gajos atrás.
O contrário já não se verifica…
…E ai do homem que se queixe! Que se meta mas é num ginásio e se trate, dizem elas logo…
Em suma, essa gorda tem mesmo de lidar com as Opções. Não propriamente dela, mas com as Opções dos gajos em não querer nada com ela.
LikeLiked by 1 person
Tragicamente podia ter mais opções. Não tem uma cara bonita mas também não é um acidente de viação. Uns quilos a menos e tonificação no ginásio e as suas opções aumentariam exponencialmente.
Mas prefere debitar xiboletes feministas numa plataforma de harpias.
LikeLike
Melhorar-se dá trabalho.
Colocar as culpas nos “outros” é mais fácil.
Afinal de contas, a “Ideia” que lhes impingem é que elas são seres perfeitos, imaculados, que merecem e devem exigir este mundo e o outro e os Homens é que devem fazer de tudo, moldarem-se, etc, tudo pelas “princesas”.
LikeLiked by 1 person
Como diz o grande humorista RAP, a liberdade de expressão é o guizo no pescoço dos idiotas – sabemos sempre onde eles andam. 😉
LikeLike
É bem verdade! E as capazes parecem o trenó do Pai Natal!
LikeLike