Porque é que os meninos devem brincar com bonecas?

Há muito que os acompanhantes da Manosphere sabem da guerra aberta à masculinidade que se pratica nos países anglo-saxónicos. O Patriarca previa que eventualmente a corrente chegaria a Portugal, mas guardava secretamente uma leve esperança de que a elevada testosterona do famoso macho latino supostamente endémico em terras lusas permitisse manter o pernicioso movimento no reino das “maluquices amaricanas”.

Infelizmente, um gordo mulato com laivos de Querido Líder não se conformou com a derrota eleitoral que sofreu nas legislativas, e num conluio com sapatonas e comunas tomou de assalto o governo português. Para que o deixem saquear tranquilamente o país, tem naturalmente de permitir que esta gentalha faça o que bem lhes apetecer nas áreas que não lhe interessam. E assim entrou em força em portugal a ideologia de género.

Claro que para tretas como esta e esta vingarem na opinião pública sem serem alvo de violento escárnio, é preciso que a população masculina esteja subjugada, despojada da sua virilidade e agrilhoada à paneleirice do politicamente correcto.

Ora para que tal suceda há que espartilhar a masculinidade desde o berço. Um homem em contacto com a mesma, através da experiência de vida e das interacções com o sexo oposto não se deixa enganar tão facilmente. Não é possível tentar enfiar pela goela abaixo conceitos como os trangénicos a um homem cuja personalidade foi moldada pela realidade, sem uma reacção negativa. Na melhor das hipóteses uma gargalhada condescendente e um “faz-me mas é umas sandes”. Na pior, um soco nas trombas quando começam as invariáveis acusações de -ismos e -fobias.

Há, pois, que amaricá-los desde pequeninos.

gay unicorn

São artigos como este que mostram perfeitamente que a baixa fertilidade das feministas não é um bug mas sim um mecanismo de segurança. Quando a Paula Harpia Pinto deixar de se queixar que não tem homem nem filhos e arranjar um beta para a emprenhar das suas 1,36 crianças, com sorte talvez nenhum desgraçado com cromossoma Y será forçado a crescer enterrado em Barbies sob a alçada desta lunática.

Isto porque está mais que demonstrado que as preferências dos diferentes sexos são PELO MENOS PARCIALMENTE inatas e presentes desde tenra idade. [fun fact: um dos autores do artigo e sumidade mundial na matéria é primo do Borat]

O dimorfismo sexual na sociabilidade está documentado em humanos. O presente estudo pretende verificar se o dimorfismo sexual é o resultado de diferenças biológicas ou socio-culturais entre os dois sexos. Foram testados 102 recém-nascidos humanos, que por definição ainda não foram influenciados por factores sociais e culturais, para averiguar se havia diferença no tempo passado a olhar para uma face (objecto social) e um mecanismo (objecto físico-mecânico). Os resultados demonstraram que os bebés do sexo masculino mostravam mais interesse no mecanismo enquanto os do sexo feminino mostravam mais interesse na face. Os resultados desta investigação demonstram claramente que as diferenças entre os sexos são em parte de origem biológica.

Portanto a quezilenta badocha pode fazer o que bem lhe apetecer aos seus (cada vez mais improváveis) porquinhos da índia filhos, até aos limites do abuso ninguém tem nada com isso. Pode classificá-los como violadores como a sua congénere do Washington Post. Pode até transformá-los num arco-íris ou outras tontices do género.

O Patriarca pede encarecidamente é que deixe de espalhar estas ideologias imbecis totalmente baseadas em sentimentos de inferioridade e inveja do pénis, e não em factos. E ao Expresso e outros meios de comunicação que deixem de dar voz a esta gente. E aos Portugueses que não só não dêem ouvidos a estes degenerados, mas que os ridicularizem na praça pública como aberrações que são. Não que isso o afecte pessoalmente, dado que os seus futuros varões serão educados num ambiente familiar clássico, normal e saudável. Mas a sociedade em geral sofre com a feminização dos homens. Deixem os rapazes ser rapazes. Deixem as raparigas ser raparigas.

Os rapazes gostam de carrinhos e as meninas de bonecas porque os seus cérebros já estão programados para isso à nascença. Pode ser discutido qual o papel da sociedade em reforçar ou esbater estas tendências, mas a sua existência é inegável. É necessário acabar com esta cruzada contra a natureza humana. De contrário, corremos o risco de numa sociedade andrógina, os homens deixarem de saber relacionar-se com mulheres e acabarem todos a brincar com bonecas.

Dublin Brothel Sex Doll Dolly

Chauvinista do Mês #3: António Gentil Martins [Extra!]

Nota prévia: relembrando que O Patriarca considera o feminismo o maior flagelo que assola a sociedade actual, é importante realçar que não há nada de pejorativo neste prémio. O Chauvinista do Mês é um galardão de honra que O Patriarca (e outros membros da Távola que assim o entendam) atribui a quem vê a realidade em geral e as dinâmicas intersexuais tal como elas são, e tem os tomates de ferro necessários para, por palavras ou acções, apregoá-lo em público.

Num caso gritante de infelicidade temporal, o Dr. Gentil Martins lançou uma bomba digna de galardão 2 dias depois da publicação do último. Infelizmente o original só está disponível para assinantes mas as citações não são difíceis de encontrar.

As afirmações da polémica:

Como é que vê a hipótese de um homem solteiro ter filhos recorrendo a uma barriga de aluguer, como alegadamente foi o caso de Cristiano Ronaldo?
Considero um crime grave. É degradante, uma tristeza. O Ronaldo é um excelente atleta, tem imenso mérito, mas é um estupor moral, não pode ser exemplo para ninguém. Toda a criança tem direito a ter mãe. Mais: penso que uma das grandes culpadas disto é a mãe dele. Aquela senhora não lhe deu educação nenhuma.

O anterior galardão, apesar de defender precisamente o contário, não exclui este. Não foi referida a oprinião d’O Patriarca relativamente a este assunto, mas aqui vai ela:

A reprodução medicamente assistida, por outros motivos que não a infertilidade de um dos membros de um casal heterossexual, é uma aberração. À afirmação do Dr. Gentil Martins, reformularia apenas: toda a criança tem direito a ter pai e mãe. A negação deste direito, apenas para satisfazer transgénicos doidos, sapatonas ressabiadas, e gente que pode mas não quer recorrer à velha fórmula de depósito directo de leite de piça num útero receptivo (ou não arranja quem o faça), é moralmente condenável. Agora, se as mulheres o podem fazer, porque raio não hão de os homens poder?

Duas pessoas do mesmo sexo não podem amar-se?
Ouçam, é uma coisa simples: o mundo tinha acabado. Para que o mundo exista tem de haver homens e mulheres. Trato-os como a qualquer doente e estou-me nas tintas se são isto ou aquilo… Não vou tratar mal uma pessoa porque é homossexual, mas não aceito promovê-la. Se me perguntam se é correto? Acho que não. É uma anomalia, é um desvio da personalidade. Como os sadomasoquistas ou as pessoas que se mutilam.

O que há de errado nesta afirmação? Absolutamente nada! O doutor aceita, mas não promove. Isso hoje em dia não basta, como muito bem expôs o nosso mago de serviço. É preciso rezar ao altar de Sodoma (preferencialmente de gatas).

O Patriarca, como já disse anteriormente, não tem nada contra homossexuais não heterofóbicos. Simplesmente acha que não se deve promover e glorificar estilos de vida desviantes. Live and let live.

Naturalmente, uma das Harpias-Mor apressou-se a pedir a cabeça do octagenário.

Face à polémica e como bom Shitlord, Gentil Martins emitiu uma não-desculpa ao melhor estilo de Trump:

Face à minha entrevista ao Jornal Expresso e dada a celeuma, que nunca desejaria que tivesse acontecido, gostaria desde já esclarecer que me limitei a responder a perguntas directas dos entrevistadores do Expresso.

Quanto a Ronaldo não ser exemplo, referia-me exclusivamente à escolha por “Barrigas de Aluguer”, permitidas por lei, mas das quais discordo totalmente, quer como Pediatra quer como Ser Humano. Isso nada tem a ver com os excepcionais méritos desportivos de Ronaldo, nem com a sua generosidade para com Instituições Sociais e crianças com dificuldades.

Por outro lado nunca foi minha intenção ofender a Mãe de Ronaldo, pessoa que não conheço pessoalmente.

Quanto à homossexualidade, lamento quem sofra com essa questão, que continuo a considerar anómala, sem no entanto deixar de respeitar os Seres Humanos que são.

Note-se a ausência da palavra “desculpa”. O excelso senhor sabe que expôr o ventre às facadas é a pior coisa que se pode fazer numa situação destas. Betas tomem nota e extrapolem para o vosso Game.


O distinto doutor teve uma carreira longa e este será certamente um galardão de somenos importância no meio de todos os que terá coleccionado. É todavia com enorme prazer que A Távola Redonda lhe estende o seu apoio e lhe presta homenagem no meio da tormenta do politicamente correcto.

Isto Choca-(me)

Foto de Pedro Fernandes Tomás.

Os meios de comunicação, os políticos trendy e as forças globalistas orquestraram uma campanha para sexualizar o debate público. Prejudicou-nos em todas as más decisões que nos impôs; prejudicou-nos em todas as boas decisões que nos recusou.

Um estudo norte-americano declara que, apesar de 11 % já ter passado por uma experiência física, psicológica ou emocional gay, apenas 3.8 % (menos 7.2) da população Americana se assume LGBT (e demais letras do alfabeto). Conscientes de que a extrapolação desta percentagem implica assumir que a homossexualidade decorre de factores endógenos ou não exclusivamente culturais – tese que n’A Távola Redonda rejeitamos liminarmente – Vamos assumir para efeitos contextuais que 3.8 % dos Portugueses são também homossexuais, bissexuais, transgénicos e esquisitices afim. Vamos também olvidar que a extensão destas originalidades a uma população indiscriminada implica atribuía-la às crianças, integrantes da população. Claro que ninguém quer associar a homossexualidade à pedófilia nem achamos que seja a mesma coisa; mas se o vosso homossexual diz que nasceu homossexual, cresceu homossexual e já era homossexual antes da idade de consentimento…

3.8 % de panascas, são 393 mil portugueses rabetas. Significa que os maricas representam menos de um quarto do que os Estudantes Portugueses. Significa  que os bichonas representam menos de um nono dos pensionistas Portugueses.  Em cada 14 pagadores de impostos, apenas um é boiola.

Dizem os liberais que existem demasiados funcionários públicos em Portugal. São duas vezes mais do que os mariconços.  Assim como os trabalhadores industriais, suplantados pelos trabalhadores comerciais. Há tantos empregados na construção como larilas mas, infelizmente, ligeiramente são mais os veados do que os agricultores- como poderia não o ser depois dos sucessivos governos terem destruído o sector?

Há quase cinco vezes mais cidadãos Portugueses a viver abaixo da linha da pobreza do que a atracar de popa. Quase três vezes mais cidadãos Portugueses incapazes de encontrar um emprego do que a embrulhar o palhacinho. Quase sete vezes mais Portugueses emigraram do que aqueles que mordem a almofada.

E se a Cristina quisesse realmente enfrentar um preconceito, em vez de ilustrar a paneleiragem na capa, exporia os 36 % de concidadãos que vivem no Portugal rural. Dez vezes mais do que os rabilós.

Esta capa choca a Cristina

Como chegámos a este ponto?

A comunidade LGBT dos dias contemporâneos tem direitos inéditos: Podem coadoptar, envolver-se numa mega estrutura colectiva de dimensão global, integrar associações e organismos com meios financeiros significativos, usufruir de tecnologia funcional para exercer a sua homossexualidade (Comparem lá o Grinder ao Tinder) e, claro, tem a representação política dum Lobby que, suplantando os 64 mortos de Pedrógão, consegue mandar Chefes do Estado Maior para a rua. Nos antípodas estão os heterossexuais que perdem os filhos nos tribunais, são incapazes de se organizar em torno da sua sexualidade, que se vêm enclausurados por um globalismo desinteressado das premissas da respectiva identidade colectiva, vítimas das ineficiências do mercado sexual e com cada vez menos força nas estruturas de representação. O estilo de vida debochado dos gay é endeusado na comunicação social mas quando optam antinomicamente por mimetizar a estabilidade hetero, o seu matrimónio é louvado como uma realização política, progressista e libertária; Paralelamente o livre conduto da heterossexualidade é vilanizado – Os homens sexuais são imaturos e as mulheres sexuais são galdérias – mas a sua opção casamenteira apresentada como bacoca e bafienta, despromovida pela instantaneidade do divórcio. A sociedade censura e repudia os tipos que confundem panascas e pedrastas mas quando uma mulher inicia um texto por equiparar heterossexuais a violadores, ninguém lhe dá resposta. Nunca ninguém defende os homens heterossexuais. Nem aqueles que foram violados.

x8rxdnx
Quando desabafo o meu Verão dos quinze anos, há sempre alguém que comenta assim

Mas acima de tudo, a comunidade gay usufrui de um capital de atenção absolutamente inacessível a qualquer outro grupo minoritário, sub-representativo, excessivamente heterogéneo para deter relevância sociológica.

Economia de atenção

Quando me dedico a escrever um texto, ignoro a televisão. Quando me foco na televisão, não atento na janela. E se fixar nas movimentações na madrugada da minha rua, não posso escrever simultaneamente. A atenção é um bem-escasso. O movimento de atenção é pois passível de estudo económico, obedecendo às leis que governam o dinheiro ou os meios de produção.

À medida que a produção material expande os limites do seu alcance acima das necessidades de consumo, a atenção sobrepõe-se ao dinheiro enquanto moeda de troca. Instrumentos como o facebook permitem já a compra de atenção, remunerando a rede social pelo número de utilizadores aleatórios que atentam um post. Como numa transacção financeira, numa compra, o movimento individual do bem entre dois agentes económicos parece simples e displicente, mas para compreender a tendência de milhões de indivíduos em torno do mesmo bem, devemos empregar alguma atenção. E quando a tendência desses indivíduos ilustra o deslocamento de atenção? Mas enquanto o dinheiro se produz e os bens de consumo parecem não cessar, a nossa capacidade de foco, de concentração, vítimas dos milhões de chamarizes em nosso torno, está a diminuir. Colectivamente, estamos menos capazes de prestar atenção

Causas Fracturantes 

Os anos 90 viram o decrescer da participação política das massas. Talvez a explosão do capitalismo global tenha diminuído o ímpeto activista, satisfeitos que estavam os eleitores com a recém-adquirida capacidade aquisitiva. Mas esse capitalismo vem ladeado de Marketing, um instrumento desenhado para dispersar o consumidor. Os telefones moveis, a internet, a internet nos telefones móveis, alienou gradualmente esse eleitor, mentalmente perdido entre o Tinder e o instagram. Como encontrar tempo para analisar um projecto-lei se mal o encontra para conviver com pessoas de verdade?

Podem estes tipos fazer política?

A política – gestão colectiva da polis (cidade ou comunidade) – consome demasiada atenção para o cidadão médio. Passou assim a subsistir de casos, soundbytes e causas fracturantes pois todas as três, por alternativa à verdadeira política, requerem uma quantidade infinitésima de atenção.

Defendo/Oponho-me participativamente à legalização do aborto, da eutanásia ou da marijuana. Isso é um problema?

Provavelmente é. Independentemente da resposta.

Durante as últimas duas décadas estes temas foram sucessivamente impostos à agenda como politicamente relevantes, aliás, fulcrais, aliás, definidores da orientação dos eleitorados e centrais à tomada de decisões. Mas na verdade, a larguíssima maioria da sociedade, passa incólume às alterações políticas mencionadas, independentemente da direcção em que rumem. Estas disputas ficcionadas, encomendadas, pré-fabricadas, são irrelevantes para maioria dos cidadãos. São debates de consumo instantâneo, decisão bipartida, resposta superficial e imediata; carecem aprofundamento, pesquisa, cálculo orçamental, ponderação material; São de colagem fácil e nalguns permite-nos falar de sexo, coisa que somos ensinados a fazer a todo o tempo. Permitiram a agremiação em torno dos grandes blocos que representam os inúmeros “sins” e “nãos” bipartindo os votantes em posicionamentos unilaterais, espelhando uma coordenação dos protagonistas que é incompatível com a produção efectiva de material político. Participar nestas causas não correspondem à feitura política. São irrelevantes para a polis.

Bairro da Fonte da Pipa - Fetais
De que serve a adopção gay aos habitantes da Fonte da Pipa

Nestas décadas têm extrapolado e definido a orientação política com base nas respostas dicotómicas, como se o posicionamento individual se encontrasse como o de uma espécie na chave de Lineu. Incontáveis cidadãos, provavelmente jovens, se uniram a organizações e partidos com cujos princípios em nada concordava, movido apenas por uma cruz entre dois quadrados numa quezília respeitante a uma minoria desinteressante. Mas basta atentar em Milo, o activista ultraconservador cuja homossexualidade não o situou em nenhum combate liberal, ou em Jack Donnovan, um dos mais radicais altrighters Americanos declaradamente homossexual, ou numa assembleia geral da Associação Causa Real, com um rácio de roto per capita superior ao de qualquer noite no Trumps, incluindo o pretendente ao trono, Duarte Pio de Bragança, para compreender o alheamento dos próprios homossexuais face às peleias que lhes querem atribuir. Amantes da força, da virilidade, da autoridade, do patriarcado, os homens gay são antropologicamente de Direita – provem-no em políticos como Paulo Portas, Mesquita Nunes, Miguel Frasquilho, Poiares Maduro, Paulo Rangel, Nobre Guedes e (dizem) Marcelo.

Fracturados

A concentração de atenção mediática sobre as causas fracturantes prejudicou tremendamente a sociedade contemporânea, com a bipolarização dos eleitorados e a exclusão no debate público dos temas que interessam a todos. O efeito preverso dessa segmentação foi evidenciar o metâmero derrotado qual, politicamente sub-representado, socialmente sub-mobilizado, perde todas as batalhas “sociais” quer na Assembleia quer na rua. Mas essa derrota não fica por aí.

Por razões culturais, religiosas e tradicionais – é compreensível que uma parte significativa da população desdenhe a opção de ser gay. Entenda-se tradição segundo a definição de Hayek, enquanto a colectânea ancestral de conhecimento empírico agregado por incontáveis gerações antecessoras. Aos descendentes de uma aldeia carente de mão-de-obra, o índividuo que escolhe a infertilidade, que permuta a constituição de família pelo ludismo hedonista, é desconsiderado porque prejudica todos os circundantes, incapaz de outorgar descendência aos progenitores ou garantir apoio na velhice. Estas razões não são hoje rebatidas contra a construção de um Estado-Social, mas apelidadas por fascistas, homofóbicas, ultrapassadas. Entenda-se que a falência do Estado Social deve-se primeiramente ao decréscimo populacional, mas como querem que as populações contribuam para a natalidade Europeia se as empurram para a homossexualidade?

Este troço expressivo de cidadãos desconfortáveis com a minoria gay e o poder que alcançou, é hoje vítima de uma discriminação atroz – são  derrotadas da história e desprezadas como o último refúgio de velhos preconceitos, nomeadamente o racismo e a homofobia ainda que numérica (eleitoralmente) superior aos pretos e aos paneleiros. O pior é a recusa terminante de qualquer tendência política os representar: A Esquerda porque os vilanizou enquanto mesquinhos adversários do progresso e a Direita, imbuída pelo espírito neoliberal, acusa-os de inadaptados à era vigente, acomodados no tempo, pouco empreendedores e inovadores. Mas como podem inovar se o mercado global os recusa, se a alta finança os ignora e se, incapazes de desfrutar do internacionalismo de Shengen à Amazon, se ensimesmam em bolhas psico-geográficas apartadas do mundo?

fila-centro-de-emprego

Preguiçosos para uns, reaccionários para outros. Como me disse o Prof. César das Neves, em Portugal, nenhum Partido defende os pobres.

Enganam-nos

O político habilidoso que era José Sócrates utilizava esta estratégia inúmeras vezes, lançando causas para o espaço mediático enquanto, nas costas, falia o nosso país. Por escassa, a atenção que os dirigentes dirigem à causa gay  é atenção que recusam ao país real, votado ao abandono. Mas nessa desatenção permitimos que inúmeros políticos ganhassem prestígio e protagonismo graças a um não-assunto, minoritário e com uma base de apoio irrisória e contestável. Continuam no parlamento, continuam porta-vozes da insignificância, inventando gradualmente mais insignificâncias, sequestrando a nossa atenção. Ignorando os eleitores.

No dia que se seguiu a Pedrógão, fez-se aprovar a imposição de quotas de género nas empresas públicas. No dia que se seguiu ao roubo de Tancos, o maricão Miguel Vale de Almeida iniciou uma campanha para instituir quotas de identidade sexual nos órgãos de poder. Não sabe o tolo que se houvesse uma repercussão parlamentar da população nacional, os gay teriam menos deputados do que detém hoje, nem que tornaria obrigatórias – para cada candidato parlamentar – declarações, não de rendimentos, mas de opção sexual. Já todos sabemos que o senhor Professor é orgulhosamente picolho. Mas não queremos saber – ninguém quer.

Mais de nove milhões e novecentos mil Portugueses estão apartados dos noticiários, dos colectivos, dos clubes, das associações, dos festivais, das aplicações, das cátedras sociológicas e antropológicas, dos bancos do parlamento e de uma identidade sexual reconhecida como válida, funcional, salutar e benéfica para a sociedade. Estão também distantes das capas da Cristina. Estão condenados à desatenção. Mas longe das das câmaras burguesas, das câmaras televisivas, perceberam o ludibrio a que foram sujeitos e querem opor-se-lhe. Desejam ser ouvidos. Não nos ignorarão para sempre

Pelo regresso da escravatura

Através da palavra, do despacho, do voto, defenderia acerrimamente a legalização da escravatura caso garantisse o acorrentamento da Câncio e do Rui Tavares. Mas não dava um cêntimo pela parelha.

Durante séculos e até à proliferação das redes sociais, foi inexcedível o papel social da imprensa, informando além fronteiras, distâncias. A extinção é cruel e dolorosa, mas merecida, desviado o foco do que foi para suportar agendas obscuras. Não me estenderei sobre o mal que a imprensa faz (e fez), mas sobre o bem que não faz. Cronistas com destaque, influência e capital de atenção, têm a obrigação moral de alertar os concidadãos para as ocorrências na nação. Dos incêndios em Bragança às quebras de produção olivícola no Alentejo, das apreensões maciças de droga em Viana do Castelo (e também Trás-os-Montes), à forma como o banco público – gerido pela mui socialista geringonça – condenou um concelho com 7000 pessoas e 9 séculos de história ao desaparecimento através da extinção do único interposto bancário no município. Estas questiúnculas (e muitas outras) são aquelas que afligem os Portugueses quem, à semelhança de Joaquim Barreiros, “não sabem o que é um homossexual ou um homofóbico, mas sabem o que é um paneleiro”. Os Portugueses que não frequentam a Gulbenkien.

Os Portugueses de quem o Rui Tavares não quer saber

Porque nem quando ganhava 15000 € mensais para os representar em Bruxelas, Tavares, alguma vez quis saber dos herdeiros do V Império, realizou um esforço inglório e ignóbil de importar uma quezília forasteira. O mercado recusou o produto experimental. Logo a dondoca do José Sócrates, regressou à carga. Querem à força que nos consciencializemos dum problema que não é nosso, ignorando os problemas que são. Pior, não fazem mais do que papaguear uma cassete estrangeira insistentemente na vã tentativa de que à semelhança de outras inanidades, acabemos novamente gastando tempo vital em não-assuntos, debates vazios, desnecessários, inúteis. Quer a inútil parelha parentear um transgenderismo torrado e não é só o mutuo fetiche afro-lusitano que os impele. É mesmo falta de vergonha.

Image result for rui tavares bruxelas
Beta do século

O linguajar é hediondo mas deve ser sublinhado. “O Grande debate que se impõe”, a que “Não há como escapar”. O contraste entre “aquelas riquezas e aquelas pessoas” e “aquele ‘ímpio e desumano abuso'”. O bicho papão: “A realidade não foi ignorada — mas, como é infelizmente hábito, demasiado rápido se passou à frente”, “os silêncios e eufemismos”, “a história” que “aí nem começou”. A mentira – acusa Tavares “o papel pioneiro — e cimeiro — que Portugal teve no tráfego de escravos?” mas a escravatura é intemporal e anterior à nossa nobre existência. Folheando um livro do 6º ano – o que seria estranho à luz da ausência de prole mas perceptível à presença de uma amizade íntima com Paulo Pedroso – Câncio insurge-se contra a linguagem empregue. Aqui está novamente a vitimização, fala de “institucionalização do silêncio” e depois (na segunda tentativa), das “ideias relacionadas com o colonialismo português” que “o pós-25 de Abril não foi capaz de deitar abaixo”, o “branqueamento”. Há uma conspiração em Portugal para não se falar de escravos, mas são os intrépidos jornaleiros quem a vão desmascarar! Até importaram um tipo qualquer do Ohio para inventar “O que está em causa é que a obstinação em não reconhecer a responsabilidade nacional na história nacional implica uma admissão involuntária de culpa não resolvida, como uma desonra familiar que se esconde dos hóspedes” antes de citar Sophia (quem mais?). A pretensão é de nos “educar”, ao lado de Seixas da Costa e Valle de Almeida. E uma carta onde assinam estrangeiros e indivíduos quem gostavam de o ser.

Choca-me como esta trupe (a mesma trupe!) não se apercebe da irrelevância de tudo isto. Na escolinha aprendi que depois de escravizar, Portugal, foi o primeiro país a abolir a prática, que o fez quase 100 anos antes dos USA onde o fim da escravatura resultou numa guerra civil, que esse é um país cuja quantidade percentual de pretos é relevante no contexto nacional (em Portugal não é) e que tem episódios esporádicos e segmentados de discriminação racial (Portugal não tem), razões pelas quais algumas destas discussões aí fazem sentido (aqui, não fazem!) Verdade ou não, facto é que o interesse pelas reminiscências tanto me cativaram que saí da última aula de história aos 14 anos para não regressar mais. Compreendo a pretensão de congregar e dirigir fundos públicos para escarafunchar no armário à procura de esqueletos – afinal é com essas alocações que esta gente paga contas (tirando a Câncio que vive à conta da família e do Carlos Santos Silva). Mas não queiram impor um complexo de culpa a 10 milhões de Portugueses que nada têm a ver com o passado esclavagista do rectângulo.

É uma antítese ideológica para Rui Tavares – o anão mais esquerdo-europeísta do país – mostrar tamanha preocupação com a história Portuguesa. Num contexto federalista como aquele que deseja, o nosso caminho individual torna-se irrelevante e dilui-se na dinâmica continental onde  estivemos em cocorrente com circunstâncias culturais das diferentes épocas – Porque não discutiu a ocupação do Congo Belga durante os anos em que viveu em Bruxelas? Paralelamente, é a direita quem  – tendo no cerne da sua existência a filiação e a hereditariedade – deveria incomodar-se com as malfeitorias predecessores. As identity politics são aliás uma linha de pensamento tradicional e conservadora pois acomodam em torno de uma característica singular (serem pretos, maricas, travecas) uma população independente, outorgando-lhe um lugar diferenciado pela identidade (nata) e não pela produção (adquirida). Na óptica do Tavares (e compagnons de route) é indigno herdar títulos, propriedade e capital, apenas podemos herdar culpa.


Além de se abastecerem nas insanidades Americanas, adquirem também consciência social através da bíblia: Como bem reparou o Victor Cunha, imputam-nos o pecado original e chamam-lhe “Culpa do Homem Branco” ou privilégio para nos fazer vergar à sua magnificência. Não passam de uma cambada de fascistas.

Tavares podia escrever sobre a escravatura vigente em Portugal e não falo dos servos do Senhor Dom. Centeno a quem chamamos de contribuintes. Mas dos homens de leste que em pleno século XXI e todas as madrugadas, apanham ameijoa e berbigão na margem do tejo, dos médio-Orientais que trabalham o campo nalgumas grandes produções do Ribatejo onde a família de Câncio tem nome e terras, dos chineses no Alqueva (não foi esse um projecto suportado por fundos públicos?)  onde os empresários do regime alicerçaram as suas fazendas. Todavia não o fará. Afinal, acontecem nas quintas dos amigos do regime, os tipos que financiaram a existência do LIVRE Lda., unipessoal; Acontecem durante o governo de São Costa, o negro-negreiro que quis colocar refugiados sírios a limpar as matas nacionais ; Aconteceram com outros caucasianos e orientais e são pois irrelevantes. Só-lhe interessa “a escravatura a partir de África”.  Rui Tavares é racista.

Escravos.png
Oh Rui tavares, vem para aqui fazer o teu trabalho Jornaleiro

Mas pelo Amor de Deus, parem de falar de racismo. Não existe racismo palpável em Portugal – existirá em alguma parte? Convivemos 8 anos com um presidente americano preto e dois com um primeiro-ministro monhé. Gostaria de igual forma de escravizar o último. Mas temo que, primeiramente, ele nos escravize a todos.

Milo

A idade de consentimento é um conceito estritamente legal, fluido e variável com os tempos, modas, culturas e regiões. Repudiamos a pedofilia mas mais veementemente repudiamos a histeria. E defendemos o Milo

Para um auto-intitulado extremista, Milo Yannopoulos – figura que prezo – revolve permanentemente e salvo pontuais arrojadas actuações cómicas, no senso comum. Desta vez não foi excepção. As plateias que se deixam impressionar pela sexualidade dos trezeanistas ou estão esquecidos dos seus treze anos ou tiveram uma puberdade bastante aborrecida. Como os anos não me tiraram uma memória exímia limito-me a subscrever a observação: a actividade sexual nestas idades é ocorrente, nalguns meios, recorrente mas apenas raramente decorrente de violação. Constate-se aliás que a variabilidade da idade de consentimento (na Tailândia e na Coreia do Sul, um homem adulto pode legalmente dormir com uma rapariga de doze anos; Na China, uma mulher, pode-se envolver com uma criança de dez) demonstra como se o conceito de pedofilia varia de acordo com a legislação em vigor no território em que ocorre (à semelhança do que acontece com a violação cuja amplitude sueca levaria a que os nossos daygamers estivessem todos no chilindró), então a prática – considerada tema tabu mesmo quando praticada no nosso território (um antigo e respeitadíssimo bastonário da ordem dos advogados iniciou a sua relação com a companheira de quase 4 décadas quando esta tinha apenas 14 anos e ele 21 – é crime!) – é passível de discussão, ainda que para ser firmemente rejeitada. Afinal Milo fez apenas aquilo que pautou toda a sua carreira – promover as discussões que outros tentaram silenciar.
Image result for milo yiannopoulos

Milo começou a ter sexo aos 13 anos: O drama, o horror (a inveja?!). Mencionou, à semelhança do biográfico romance de Vladimir Nabokov, a factualidade da pederastia. Na Grécia antiga, existia essencialmente entre homens e rapazes novos numa lógica dinástica, iniciática, sucessória. É ver o percurso do pedófilo Português Carlos Silvino, o menino abusado que cresceu e abusou meninos, recordar Padre António Vieira quando escreveu “não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos” ou ainda o músico Sam the Kid em Realidade UrbanaÉ um ciclo, o do boss e do discípulo”. Quando de tempos a tempos um jornalista desocupado dedica páginas a reportagens sobre a média etária noctívaga Lisboeta aquém da legislada, não se dedica a investigar a noite gay, onde de facto os mais novos são demasiado novos. O controlo é impossível mas a sua ausência produz Yannopoulos’.

Image result for trumps discoteca gay
Há mais miúdos de 13 anos neste espaço do que em muitas turmas do 8º ano

Abel Matos Santos, Professor de Sexologia Clínica na universidade Católica Portuguesa, tem defendido que a homossexualidade se tornou ritual de aceitação e integração entre as gerações influenciadas pela legislação queer, equivalente ao cigarro doutros dias. Não se trata dos mais novos se apresentarem estatisticamente mais afim à homossexualidade, trata-se de emularem o comportamento gay a fim de se inserirem num grupo de pares ou numa posição moralmente superior na alucinada escala de privilégio popularizada nos States. De se gingarem no meio para altear o ego e terem, sem as dificuldades inerentes aos congéneres que optaram pelo caminho das pedras, sexo. Trata-se de uma escola, um sistema político, uma sociedade que lhes enaltece a coragem por se ajoelharem diante dos caprichos sexuais dos homens mais velhos. E trata-se de muitos adultos cenagosos, longe das incertezas púberes ou da necessidade de aprovação adolescente, se aproveitarem dos miúdos.

Isto é insano

Junto dos conservadores tradicionalistas que se recusam a fazer representar por um homossexual assumido ou procurado atacar indirectamente Donald Trump, em concertação com a iniciativa do cuckservative John Mccain, as reacções foram abjectas. Matt Lewis sente-se repugnado pela homossexualidade do britânico e a organização do CPAC desconvidou-o da palestra introdutória que daria no evento deste ano. Até em Portugal, Maria João Marques se apressou a condenar a “boçalidade” do poster-boy porque também se sente intimidada com uma Direita  espalhafatosa, ao invés de comedida e silenciosa como aquela que a jornalista aprova. Por sua vez, a Esquerda hypersexualizada pareceu com Milo regressar a 1961, quando Júlio Fogaça foi removido da liderança do PCP por conduta homossexual. No The Guardian cavalgaram a onda persecutória  “bem vos avisámos que quem denuncia a transsexualidade não pode ser boa gente” e Jason Wilson, autor de Burst your Bubble, abre brechas no consenso conservador em torno de Millo.  A discrepância de tratamento para com George Takei, esquerdista, quem proferiu palavras idênticas, é confrangedora.

Mesmo depois de anos difundindo a superioridade moral de vários fetichismos: o role-play (homens que dizem que são mulheres), o exibicionismo (nudismo é um eufemismo), a poligamia (poliamor é um eufemismo), a sodomia e de outras parafilias. Crianças? Não seria inédito. Daniel Cohn-Bendit defendeu-a abertamente durante o Maio de ’68, movimento que utilizava “Jouissez sans entraves” – desfrutar sem entraves – como slogan político (Nota: Jouissez vem do verbo Jouier que significa “gozar”, sexualmente). Enquanto mayor de Burlington, Bernie Sanders promoveu a nudez infantil na via pública e o toque genital (no próprio? na criança?) como cura para a pornografia. Em nove regiões Alemãs, o livro Körper, Liebe, Doktorspiele – Ein Ratgeber für Eltern zur kindlichen Sexualentwicklung (Corpo, Amor, Jogos de Doutor – Guia de Pais para filhos sobre desenvolvimento sexual) difundido pelo Bundeszentrale für gesundheitliche Aufklärung (Centro federal para o ensino da saúde) na Alemanha e na Suíça, incentiva os Pais a tocarem na genitália das filhas como forma de estreitar os laços parentais.

7902f9efd7ea85073c95acc4e2c66ce2
A verdadeira face do Maio de ’68

Não será de estranhar que a questão venha a surgir num futuro próximo em seguimento à aceitação das relações homossexuais, visto que alguns países (Índia, Tajiquistão, Uzbequistão, China), provavelmente em atendimento à questão que mencionei dois parágrafos acima, diferenciam a idade de consentimento mediante a orientação sexual, considerando-se ser necessário uma idade superior para consentir sexo homossexual face à contraparte. Por outro lado, já se difundem relatos sobre bons pedófilos, pessoas cuja circunstância nata, deverá ser compreendida, aceite e depois auxiliada. Depois de pedir que as idades de consentimento para as relações homossexuais sejam niveladas pelo valor das heteró – por baixo – a Esquerda, face aos indivíduos que não conseguem deixar de desejar estuprar crianças, pedirá a redução de todas as idades de consentimento. Um congresso de especialistas em Cambridge concluiu que a pedofilia é normal para a maioria dos homens. Em França, um conjunto de autores, gay e activistas de Esquerda (Jean Danet, Michel Foucault, Guy Hocquenghem) organizaram uma petição nos anos 80 para reduzir a idade legal para a cópula. Para isso serve a educação sexual, imposta sem escutar as famílias ou, mais importante, os alunos.

Image result for foucaults dialogue with Guy Hocquenghem and Jean Danet

Há ainda um lado algo infantil, básico, em torno do caso que me perturba. Nos dias da Casa Pia, a resposta da esquerda às acusações pendentes sobre Paulo Pedroso (Ferro, Gama e outros) foi a de acusar os ministros Valente de Oliveira, Luís Filipe Pereira e Paulo Portas de crimes semelhantes. Durante a campanha presidencial americana, o pizzagate apresentou dois membros do staff democrata (os irmãos Podestra) como pedófilos satânicos ao que este parece ser um contra-ataque já que Milo foi um fervoroso apoiante de Trump. Mas porque razão se fala tanto em pedofilia por entre os interstícios da política, em vez de se discutirem – ideia radical – políticas? (também existem políticas pedófilas, mas não abordaremos essas). Apesar de ser um crime hediondo, esta reacção intestinal impulsiona que a temática venha ao de cima porque destrói adversários eleitorais ao esforço de um clique e a infantohisteria impede qualquer discussão racional do tema. No seu espaço de comentário, Alex Jones refere “será assim que os poderes nos irão silenciar, acusando-nos de sermos pedófilos quando não o somos”.

PNVDlogo without text.png
Salvo se apoiarmos políticas pedófilas, devíamos tirar a pedofilia da política

Vítima de pedofilia em negação ou talvez sofrendo o síndrome de Estocolmo – a sua relação com o padre aos 13 anos definiu mais da sua sexualidade do que qualquer gene –  o que é certo é que em momento algum Milo defendeu a prática pedófila.  Porque está a ser condenado? Porque está a ser profissionalmente prejudicado, com o contracto do seu último livro cancelado pela editora Simon & Schuster e porque razão se demitiu do Breitbart News? Talvez seja pelas ideias que defende – Rush Limbaught graceja em como, na barricada oposta e congregadas boas razões para a vitimização, Milo estaria sendo convidado para apresentar os óscares. Se a perseguição fosse política, assemelhar-se-ia a um remake do encerramento do alternativeright, assustadora, com os inimigos de Milo quem fracassaram ao tentarem silenciá-lo em Berkley , recorrendo ao mais baixo dos truques para o denegrir, a pura calúnia. A associação de Milo à pedofilia é indiscutivelmente uma FakeNew. Deve ser silenciada?

Mas talvez esta perseguição advenha precisamente da conotação leviana, despreocupada, indiferente à pedofilia que o vitimou. São apresentadas diariamente milhões de queixas por assédio, micro-assédio, colocados trigger warnings para proteger uma geração quem pensa que ser cortejado na rua é uma invasão do espaço pessoal.  Mulheres que nunca foram vítimas de violação nem sofrem o risco, perseguem a rape culture em que dizem viver imbuídas. Inventaram o crime de assédio, cuja subjectividade galardoa ao queixoso a suficiência da prova. Só que este homem, este rapaz, foi sexualmente abusado aos 13 anos por alguém em quem tinha a maior confiança e em vez de o alardear para promover complexos de culpa e sobressair à conta do seu próprio sofrimento, prefere brincar com o assunto, como se o horror a que foi submetido nada o afectasse. Não exigiu um safe-space, não perseguiu o malfeitor, não destruiu a vida a ninguém. Não levantou debates públicos nem exigiu legislação persecutória. Projectos-lei como o da criminalização do Piropo caem por terra face à confissão de Milo: O rapaz que sobreviveu. Podemos parar de sobrevalorizar as consequências de uma violação?

07-quote-1414086949.gif
Uma geração de vítimas

Eu admiro o polémico, provocativo, degenerado, insultuoso, irónico, o judeu nazi, o gay homofóbico, o fascista que exige liberdade de expressão, o racista que dorme com pretos, o anti-feminista que acredita na igualdade de género, o conservador que convoca a juventude e é repudiado pelos mais velhos, o islamofóbico que namorou um muçulmano, o insolente, carismático, convicto, humorístico, e certeiro Milo Yannopoulos. E depois de ouvir dezenas de horas de locuções suas, não consigo encontrar uma única ideia errada nas suas palavras. Enquanto fenómeno, pôs a descoberto inúmeras ideias preconcebidas, do male privillege à urgência feminista.  Subscrevo a autora – Este rapaz fala a verdade e é perseguido. Estaremos mesmo do lado certo?

Mantenho o mote que utilizei há semanas. A seu lado, #FreeMilo

Governo das Esquerdas promove a Escola da Direita

O projecto de analfabetização nacional e desqualificação da mão-de-obra Portuguesa congeminado por Tiago Brandão Rodrigues e congéneres tem o propósito abjecto de desabilitar profissionalmente uma geração de Portugueses. Mas apenas pobres.

Um amigo jornalista considerava que o ministério mais ideológico de um governo era o Educação. Reflecte o presente, projecta o futuro. A tutela de Maria de Lurdes Rodrigues, por exemplo, é exemplificativa da época profundamente despesista e irresponsável em que se enquadrou, cumprindo a premissa Marxista de que a qualidade de vida era materialmente quantificável – O governo injectou dinheiro em tudo quanto mexia e o país faliu. E, embora luxuosamente equipado, o ensino faliu com ele: os estudantes liceais usufruíram de facilidades ímpar, as boas notas nos exames foram oferecidas, as escolas perderam diferenciação, os alunos competentes (e as suas competências) foram desvalorizadas perdendo peso no mercado de trabalho, na penetração no ensino superior. O governo atiçou o poderoso sindicato dos Professores quem se mobilizou contra a aferição docente pondo a cobro o seu objectivo de beneficiar a clique em prejuízo da instrução. Hoje, o lobby cogoverna o 107 da 5 de Outubro.

Veio Crato, o 26º ministro desde o 25 de Abril, cheio de promessas de mudança. E resistências. Os jargões acusam “só desinveste no ensino quem não aposta no futuro”. Mas até o desinvestimento é uma opção política, válida como as outras. Mais importante do que outorgar edifícios sumptuosos (e destruir os traços clássicos dos antigos e belíssimos liceus porque a fúria marxista exige permanente revolução), urgia corrigir ineficiências curriculares, otimizando os conteúdos rigorosamente. Crato fez essa promessa, de multiplicar os momentos de avaliação, de acabar com o ensino artístico, de focar a escola no seu exclusivo propósito tutor. O governo vigente pretende reverter tudo.

A escola enquanto justificação salarial dos sindicados pela FENPROF, a escola “aberta ao mundo e à vida” do Bloco de Esquerda, em nada se coaduna com a escola do Nuno Crato. As primeiras são intrinsecamente piores e por isso repudiáveis. Mas para satisfazer as necessidades coligativas ou para cumprir o projecto educativo de Adão e Silva et al dos quais Brandão Rodrigues não passa de um mero lacaio, a escola pública perde a unicidade de transmissão de conhecimentos às classes desfavorecidas e torna-se num laboratório de experiências Marxistas patrocinado pelo departamento de sociologia da Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Fará tudo menos ensinar.
Image result for iscte ps  sociologia

Nos próximos anos os alunos pouco aprenderão sobre a língua mãe (canibalizada pelo acordo ortográfico) e muito menos sobre a ciência ou a matemática. Pelo contrário, terão “aulas” sobre factos sociológicos, sobre participação cívica e sessões de doutrinação política. Também aprenderão sobre o feminismo, a história do feminismo, o contributo do feminismo, os benefícios do feminismo, as novas fronteiras do feminismo… Cinco títulos de cadeiras que tanto prepararão os nossos jovens para o sucesso profissional. Virão as culpas pós-colonialistas e o valor de movimentos como o Black Lives Matter, a discriminação: simples, múltipla e por associação. Virão aulas teológicas sobre o papel do Islão no mundo actual. Virão aulas historiográficas sobre Mao, Trotsky, Hoxha, Sandino. Virão colóquios sobre a violência doméstica, o assédio, as agressões, as micro-agressões, o micro-assédio, a necessidade de safe spaces e demais importações tresloucadas que a América Obamista produziu.

Virão debates intensivos sobre opções sexuais, opções de transformação sexual, transgenderismo, fluidez de género, fluidez do sexo, iniciação ao estudo do sexo, à valência do sexo, à importância do sexo, sexo sexo e mais sexo e qualquer palavra de decoro resultará em excomunhão e expulsão já que “A Abstinência pode matar”. Se, nas palavras do Prof. José Martinho Simões, “Ciência significa previsão” posso não ser tão preciso como os supracitados sociólogos mas prevejo que os alunos, habituados à sexologia nos intervalos e hoje muito mais púdicos do que no passado, desdenharão profundamente as apetências ministeriais.

As Capazes mais a Raquel Varela substituirão os manuais escolares e, remuneradas condignamente, farão muitos jantares no 100 maneiras. As raparigas de 11 anos estarão aptas a responder a provas detalhando o aborto enquanto os colegas adquirirão “consciência e domínio do corpo” leccionados pelo Professor Paulo Pedroso, instrução que ministra no Colégio Pina Manique há décadas.

À semelhança destes seus antigos alunos, as únicas vítimas desse aborto, serão as crianças pobres. Todos aqueles que puderem pagar colocarão a prole nas escolas privadas onde, entre os pingos da fiscalização, os filhos dos ricos continuarão a ser preparados para o mundo real. Mais, o decaimento da escola pública garantirá a ausência de concorrência nos universos que estes tarados não tutelam, quer no mercado de trabalho, quer nas candidaturas ao ensino superior. Faculdades de Ciência, Medicina, Engenharia e Economia nas Universidades prestigiadas voltarão a ser propriedade dos filhos dos ricos, um regresso aos dias académicos de Eduardo Ferro Rodrigues.

Em resposta a uma questão sobre se se declarava como “supremacista branco” Milo Yannopoulos assumiu que os Estados Unidos apresentavam uma sociedade desigual, injusta para os estadounidenses pretos. Mas que a solução para resolver as vigentes desigualdades, ao invés do BLM, era criar uma alternativa onde os miúdos espertos, estudiosos, dedicados e trabalhadores pudessem chegar a Harvard em igualdade de circunstâncias. Para tal era necessário construir uma escola inclusora, igualitária e, claro, com meios, mas também que fosse uma escola qual nivelasse por cima, estrita, rigorosa e muito exigente. Todo o desvio beneficia aqueles que podem pagar explicações, formações paralelas, entrada em IES privadas ou para quem o mundo do trabalho será sempre um corpo estranho pois herdaram empresas, acções, créditos, propriedades e poderão viver de rendas toda a vida. Pelo contrário, a bipartição entre uma escola privada gerida com seriedade e primazia, e uma escola pública abandalhada, desprovida de matérias e com orientação ideológica, vai sempre prejudicar quem se resigna ao público por falta de meios. A escola boa é a escola exigente. A escola exigente é a escola de Esquerda.

No fim da conferência, Milo Yannopoulos foi chamado de racista.
Image result for milo yiannopoulos supremacist
Promovemos um país que beneficia os filhos da elite e castra os filhos da plebe. Chamamos-lhe igualitário?

O Adolfo contra-ataca

hitlerbook

Os nazis estão de volta! Aparentemente tomaram conta da Universidade do Minho! Felizmente Portugal é um país democrático, e a universidade reagiu prontamente à ameaça ariana. O Reitor condena a acção e o presidente da associação académica vai reunir com os representantes do curso de Biologia Aplicada, que protagonizaram a situação. Ufff! Ainda podemos contar com as estruturas directivas para proteger os jovens universitários, principalmente as minorias, de perigosos skinheads de correntes e barrotes em punho, que andam a espalhar suásticas pela universidade e a espancar quem se lhes oponha.

Ou então está só tudo parvo.

image

Quem já andou na universidade (excepto os hippies do MATA que se aplicavam mais em ficar ofendidos e estragar a diversão dos outros do que em curtir a vida) olha para esta foto e percebe imediatamente o que se passa aqui.

Um veterano (de negro, aparentemente trajado) passa visita qual sargento perante um pelotão de caloiros (de batas brancas) cabisbaixos em pose de submissão. Um deles tem a tal braçadeira suástica que é o centro da histeria.

Ora, está bom de ver que o rapaz não leva o dito ícone por sua iniciativa. Obviamente que foi lá posto por um dos praxantes. Talvez gratuitamente, ou talvez por alguma coisa que o rapaz disse. Terá feito algum comentário islamofóbico? Será fã de Donald Trump? Será contra os transgénicos? Terá dito algo tão terrível como que se calhar um homem devia ter uma palavra a dizer quando uma mulher quer abortar o seu filho? Não sabemos, mas O Patriarca aposta que não é abonatório para o mancebo que carrega a dita.

Ad Hitlerum

Aqui jaz precisamente o problema. A esquerda tem-se dedicado de tal forma a chamar Nazi e Hitler a todos os opositores, que o rótulo perdeu o seu impacto. Se qualquer desvio da cartilha marxista leva com uma suástica metafórica na testa, é só uma questão de tempo  até as suásticas literais começarem a aparecer por todo o lado, em contextos de simples brincadeiras.

Quando começarem a surgir suásticas irónicas por todo o lado, a banalização estará completa. Talvez haja até pessoas, que em nada partilham dos ideais nazis, que decidam usar a suástica como símbolo de desafio ou rejeição da insanidade esquerdista. E aí será difícil identificar os verdadeiros nazis.

Mas isso é um problema para a esquerda resolver. Nós no mundo real vamo-nos rindo com a ironia.

Marxismo Cultural

A RedPill em Portugal

A Voice for Men

Changing the cultural narrative

Krauser PUA

An international man of mystery

BLASFÉMIAS

A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade