I Can’t Put My Penis In Your College Degree

Há muitos anos, mesmo no tempo em que comprava a narrativa feminista, que O Patriarca acha piada ao hit de Jon LaJoie, “Show Me Your Genitals”. Na altura com um certo peso na consciência, porque aquilo de facto está feito para ser ofensivo e nada correcto (politicamente ou não). Anos mais tarde apercebe-se sem pudor da realidade – é engraçado porque é verdade!

Nomeadamente, este trecho:

I can’t have sex with your personality

And I can’t put my penis in your college degree

And I can’t shove my fist in your childhood dreams

So why r’ you sharing all this information with me?

tinha postulado anteriormente que a formação académica e sucesso profissional das mulheres tem pouca influência no seu sucesso sentimental, podendo até mesmo ser deletério para o mesmo. Vamos então hoje expandir esse tema.

Hipergamia

“A palavra ‘hipergamia’ aplica-se, em geral, a uma tendência observada em várias culturas nas quais as mulheres procuram por pretendentes do sexo masculino que possuam status social mais elevado que os seus, o que normalmente se manifesta em uma atração por indivíduos comparativamente mais velhos, ricos ou mais educados do que elas mesmas.” – Wikipedia

A estratégia sexual feminina é baseada na hipergamia, que as impele instintivamente a procurar acasalar (de preferência no contexto de uma relação de longo prazo a culminar em casamento e procriação) com um homem que entendam ter maior valor que elas.

Um estudo muito interessante debruça-se a fundo sobre este tema, e dele se retiram dois gráficos extremamente curiosos.

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A figura 5 mostra-nos que para além da conclusão da educação básica (12 anos), quanto mais educação tem a mulher, menor a probabilidade de alguma vez casar. O Patriarca arrisca também que as mulheres com menos de 12 anos de escolaridade casam menos, não tanto pela falta de escolaridade em si, mas por os factores que as retiram precocemente da escola muitas vezes prejudicarem também a “casabilidade” (mães adolescentes, famílias disfuncionais, etc).

A figura 12 pode parecer um pouco desconcertante à partida – quanto mais estudos têm as mulheres, menos hipergâmicas se tornam. Mas não é difícil perceber porquê: quanto mais perto do topo está uma mulher, menor o número de parceiros disponíveis para cumprir o seu preceito hipergâmico. Acaba por ser inevitável algum grau de compromisso.

Portanto, o sucesso académico prejudica não só as hipóteses de uma mulher se casar (o sonho de quase todas, por mais que as feministas esperneiem e afirmem o contrário), como de cumprir a sua directiva primária de fazê-lo com um homem melhor que elas.

Canudos não são sexy

Agora a parte masculina da equação. Não é que o sucesso académico seja um factor negativo para a atractividade de uma mulher. Provavelmente tem absolutamente ZERO influência na mesma. Uma mulher boa é uma mulher boa, independentemente de só conseguir grunhir duas palavras ou saber discutir teoria de cordas. Por mais que a sociedade tente convencer os homens de que a inteligência é sexy, que ter uma mulher com formação superior é bom por isto ou por aquilo, a realidade vai ser sempre só uma: os homens (ainda que por pressão social não o admitam), antes de todas as outras considerações, querem uma cara bonita em cima de um corpo de ampulheta.

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O Patriarca nunca viu um artigo a tentar explicar ao mundo porque é que esta mulher é uma bomba

Não quer isto dizer que as mulheres se esgotam no físico. Afinal de contas, O Patriarca gosta de mulheres, não de bonecas de plástico. E os outros homens também. A grande maioria dos homens tem um crivo físico, com uma malha mais ou menos apertada conforme os gostos pessoais e as possibilidades de cada um. Passado esse primeiro filtro, entram em jogo as outras qualidades. Aqui, de facto a educação poderia aportar alguma vantagem extra às mulheres, mas esbarra noutro problema. Essa educação tirou-lhes tempo para se dedicarem a outras actividades com muito mais retorno em termos de valor para um homem, como por exemplo:

  • cozinhar
  • cuidar de uma casa (que não é o mesmo que limpar – um homem de valor tem uma empregada para isso)
  • tocar (bem) um instrumento
  • tratar do corpo, nomeadamente ginásio
  • começar efectivamente a parir e a formar uma família em vez de esperar pelo fim da janela fértil

Muitos dos homens de hoje podem estar condicionados para dizerem que querem uma mulher “igual a eles”, ou seja que tenha uma actividade que permita dividir igualmente as despesas familiares (e esperar o mesmo da lida da casa). Podem até procurar activamente essas mulheres, contra os seus instintos. Esses são também os homens que as mulheres ignoram e as fazem perguntar “onde andam os homens de jeito?”, pelo menos até os 30’s chegarem e elas estarem dispostas a baixar a sua fasquia hipergâmica para assentar e parir 1.2 crianças.

Já os tais “homens de jeito” estão mais preocupados em buscar o que realmente querem, o que em termos de parceria feminina, para além dos já referidos atributos físicos, se traduz em: sexo entusiástico, companhia agradável, capacidade e vontade de cuidar uma família, e não chatear demasiado. O canudo não aporta nenhuma destas virtudes, e o mercado de trabalho não raramente drena-as.

Mulheres: fora da escola, dentro da cozinha?

O Patriarca sabe que vai ter de repetir isto sempre que tocar semelhantes assuntos, portanto vamos a isto. As mulheres (e todas as pessoas em geral) devem ser livres de escolher fazer com as suas vidas o que bem entenderem. Se isso incluir 20 anos de estudos e uma carreira esgotante mas recompensadora, nada a opôr. Se pelo contrário quiserem acabar o liceu, casar, ter filhos e dedicar-se à família, idem. Outras opções algures no meio destes extremos, ou totalmente noutra órbita, perfeitamente de acordo.

O que é cansativo é ouvir permanentemente (geralmente da boca de mulheres depois dos 30) que “os homens se sentem intimidados por mulheres inteligentes”. Não, querida. Em primeiro lugar, nem um curso superior é sinónimo de inteligência, nem a ausência de um impede uma mulher inteligente de se cultivar e poder ter uma conversa interessante. Em segundo lugar, o que afasta os homens das mulheres carreiristas não é a inteligência, mas sim as características que a vida profissional acaba por lhes inculcar – stress permanente, conflitualidade, egocentrismo, corpo menos cuidado, e talvez o pior, uma incapacidade de avaliação do seu valor no mercado sexual e a que tipo de homens podem almejar.

Finalmente, uma ressalva para aquela que é talvez a maior vantagem pessoal para a mulher típica ao ingressar no ensino superior: a potencial inserção em círculos com homens de maior valor do que o seu background normalmente lhes daria acesso. Seria aconselhável que todas as jovens que concluam que a sua carreira académica não as apaixona e que dificilmente encontrarão aí a sua realização pessoal, aproveitem para agarrar aí o homem dos seus sonhos e conseguir a vida amorosa que deseja. Sim, é um lamentável desperdício de recursos reduzir as universidades a substitutos de bailes de debutantes, mas devemos jogar com as cartas que nos são dadas.

Realismo e Felicidade

No fundo, o que O Patriarca pretende é que deixem de enganar as mulheres (e de tentar convencer os homens a mudar os seus impulsos biológicos de atracção, inatos e imutáveis).

Que se deixe de diabolizar a dona de casa, de meter na cabeça das meninas que são umas parasitas se optarem por esse rumo de vida, e que os homens que as escolhem são uns falhados, ou pior, machistas!

Que se informe as jovens que ingressam no ensino superior e no mercado de trabalho, que se abandonarem a sua feminilidade, de pouco lhes servirão os restantes atributos na busca de um parceiro.

Que se deixe de culpar os homens pelas suas preferências sexuais e românticas.

Que não se tente ocultar a realidade em nome de ideologias fantasistas, e que as pessoas possam tomar as suas opções de vida com os pés assentes na terra, para não descobrirem demasiado tarde que o mundo que lhes venderam não existe e que o Sr. Certo não vai necessariamente estar à espera.

 

Escola de Etiqueta

O Patriarca tem constatado, nos últimos anos, que aquilo de que as feministas se queixam são geralmente coisas que seria importante preservar ou até mesmo estimular activamente o seu crescimento.

Assim, a apaixonada indignação com que a Paula Cosme Pinto analisou uma “Escola de Princesas” no Brasil (http://expresso.sapo.pt/blogues/bloguet_lifestyle/Avidadesaltosaltos/2016-10-17-As-aulas-de-etiqueta-para-meninas-sao-ridiculas) criou-lhe a necessidade de reflectir sobre um assunto que de outra maneira nunca lhe ocorreria.

Regra geral, nas sociedades ocidentais, as meninas são criadas sob o pressuposto de que são especiais pelo simples facto de terem nascido com uma vagina, e que o mundo se encarregará de lhes proporcionar aquilo que almejam e merecem, nomeadamente o homem dos seus sonhos e uma família feliz, pelo simples facto de existirem.

Este ponto de vista não está absolutamente errado. Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de biologia percebe que a fêmea é mais valiosa que o macho em termos reprodutivos, e como tal é muito difícil que uma mulher, por pouco atraente que seja, não consiga arranjar um homem que a queira.

O problema, que ninguém explica a estas meninas, é que existe uma diferença abissal entre “um homem” e “um homem desejável”. Todas as mulheres desejam um homem bem acima da média, mas umas simples contas de aritmética permitem concluir que menos de metade terá acesso a um.

Infelizmente para as mulheres, 90% da sua atractividade para o sexo oposto vem do físico, sobre o qual têm pouco controlo para além da simples regra “não sejas uma porca gorda” (que mesmo assim escapa a uma quantidade alarmante de moças).

Felizmente para as pretendentes a esposas de um homem de valor, quando o assunto é estabelecer uma relação estável com o intuito de criar família, a atracção física, embora se mantenha um critério importante, cede algum território a outras considerações como a agradabilidade do espécimen e a sua propensão para tarefas relacionadas com as lides caseiras e a criação da prole. É neste espaço que as mulheres podem ganhar o jogo, e que mais podem beneficiar as que foram menos favorecidas pela beleza.

“O problema é as mulheres trabalharem”, diz Paula. E acertou na mouche, mas não pelas razões que julga. Atenção, O Patriarca não é de modo algum contra a igualdade de direitos das mulheres, nomeadamente no acesso ao mercado de trabalho. É, sim, contra a mentira vendida a jovens inocentes de que o sucesso na carreira é o que lhes vai trazer felicidade.

O que realmente traz realização pessoal à esmagadora maioria das mulheres é cuidar da sua família, com um homem de valor e filhos (atenção ao plural) integrados e bem sucedidos. Ora uma carreira de sucesso não só não ajuda absolutamente nada no objectivo de conseguir um homem que verdadeiramente deseja (por razões demasiado longas para expôr aqui e que justificarão por si só um artigo futuro), como prejudica activamente o objectivo de cuidar da família.

Não, as aulas de etiqueta para meninas não são ridículas. Dado estarmos a falar de uma iniciativa privada, em que os pais das crianças, de sua livre vontade, pagam para as terem lá, são sim a resposta a uma clara necessidade de mercado. Pais que acham que a sociedade abriu guerra à feminilidade e que se deixarem as suas filhas entregues exclusivamente aos sistemas públicos, acabarão como mulheres que têm medo ou vergonha de ser “belas, recatadas e do lar” ainda que o desejem.

A aberração de querer meter meninos numa “Escola de Princesas” (repito, de iniciativa privada) foge também ao âmbito deste artigo.

Sim, muitas meninas sonham ser princesas, arriscaria mesmo a grande maioria. Mas nem todas podem ter o príncipe que querem, especialmente se forem ensindadas a entrar em relações com uma atitude de competitividade. Os príncipes não aparecem num cavalo branco para resgatar mulheres que acham uma desonra fritar um bife. Têm de ser cativados, até porque têm bastante saída.

Talvez um dia O Patriarca considere investir num negócio semelhante, que proporcione às jovens portuguesas um refúgio do feminismo galopante que começa a infectar o país, desde as mais altas esferas do governo, e lhes permita desenvolver características propícias à felicidade que lhes querem sabotar.

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