Untermenschen

“Precisas de ajuda?”. Não conhecia a língua que falava, mas sabia ser esta a tradução. A frase repetida 3 vezes, depois por mais outra rapariga dirigidas àquela com quem eu conversava, que afagava o cabelo e me tocava no braço durante uma festa por volta das duas. Conheço aquele guião desde criança, o que assume que uma rapariga que converse com um rapaz está permanentemente em perigo e necessitando de ser salva. É uma humilhação a que estive sujeito toda a vida, como do cigano que entra numa loja e assiste aos proprietários protegendo a caixa registadora. Sou depois interpelado por um rapaz embriagado que procura fixar a minha atenção enquanto que as moças agarram (fisicamente) a minha companhia e a transportam para longe do meu raio de alcance. Depois de o ignorar, um segundo, sisudo, da soleira da porta do espaço do ajuntamento onde já sei que não posso entrar, fala-me em tom grave para me advertir “esta é uma festa privada”. “Não tencionava entrar”. “Mas também não podes estar aí, vai-te embora”. Ainda o ouviria oferecer companhia a uma desconhecida, pela estrada, pela noite fora “Olha que este é um bairro perigoso”. Assim o verifiquei, calcorreando-o sozinho, sobre um risco estatisticamente superior de ser assaltado, agredido ou morto ao de qualquer mulher. Conheço todavia o regimento qual determina a irrelevância do meu desaparecimento, numa artéria urbana, numa noite Europeia, do plano terreno, no dia de hoje. Sou um homem branco heterossexual no Ocidente. Sou Untermenschen – um sub-humano.

As noted above Egyptians, Ottomans, North Africans have all enslaved other people. There have also been a number of mass killings by people of color: 1949-1976 Chinese Genocide, the Mao government killed 45-75 million citizens1937-1945 Hirohito Genocide, the Japanese killed 10 million Asians 1945-1950 Eastern European Genocide, killed 3 million ethnic Germans and Allied Slavs when expelled after WWII (many living legally)1914-1923 Ismail Enver's Genocide, Ottoman Turks killed, 3 mill (1.2 mill Armenians, 1.4-1.7 Greeks and 5-750 000 Assyrians)1980-1990 Iraq Kurdish Genocide, Saddam Hussein killed 1.8-2 million Kurds1948-1994 N. Korean Genocide, Kim Ill Sung killed 1.6 mill, concentration camps1975-1978 Ethiopian Genocide, Menghistu killed 1.5 mill citizens1864-1867 Circassian Genocide wiped out 1.5 million1967-1970 Nigerian Genocide, Yakubu Gowon killed 1-3 million citizens1975-1979 Cambodian Genocide, Pol Pot wiped out 1-3 million citizens1994 Rwandan Genocide, Jean Kambanda killed 800, 000- 1 mill Tutsi1755-1758 Dzungar Genocide, Qing dynasty killed 600, 000-800, 000 Chinese2003 Congo Genocide, Les Effaceurs killed 250-600, 000 Pygmies (cannibals)1965-1966 Indonesian Genocide, Suharto/Soeharto killed 500, 000See also: Fumimaro Konoe, Japan; Jonas Savimbi, Angola; Mullah Omar, Afghanistan; Idi Amin, Uganda; Yahya Khan, Pakistan; Mobutu Sese Seko, Zair; Foday Sankoh, Sierra Leone; Suharto, Aceh, East Timor, New Guinea; Ho Chi Min, Vietnam; Michel Micombero, Burundi; Hassan Turabi, Sudan; Syngman Rhee, South Korea; Efrain Rios Montt, Guatemala; Papa Doc Duvalier, Haiti; Rafael Trujillo, Dominican Republic; Bashir Assad, Syri; Francisco Macias Nguema, Equatorial Guinea; Hissene Habre, Chad; Chiang Kai-shek, Taiwan; Fidel Castro, Cuba; Maximiliano Hernandez Martinez; El Salvador; Hafez Al-Assad, Syria; Khomeini, Iran; Robert Mugabe, Zimbabwe; Rafael Videla, Argentina; Sikh/Hindu Genocide, India; Augusto Pinochet, Chile; Osama Bin Laden, Amalekites and Midianites, Israel; Maori Moriori Genocide

Sei a quem tal regimento não está sujeito – O meu amigo paneleiro quem, dentro da sala, extremamente bebido (ao contrário de mim que não bebo), quem acaba de dar uma chapada no traseiro dum desconhecido previsivelmente heterossexual; O fulano vira-se irado com a intromissão, mas apercebendo-se de tal contacto indesejado como proveniente de outro gajo, a sua expressão espelhou o pânico instantâneo – sabe que qualquer queixume lhe valerá o epíteto homofóbico, condenado à violência social generalizada. Por isso consente. Também não se apoquenta a minha amiga, igualmente borracha, apalpando um tipo nos testículos enquanto o mesmo se tentava afastar; A táctica habitual dela consiste em alternar entre desafios (“não és homem para me comer”) e ameaças (“vou dizer a toda a gente que forçaste”) e mesmo escutando, da boca do rapaz, “desculpa mas tenho namorada”, sabe que a palavra deste de nada vale contra as lágrimas, as descrições escandalosamente detalhadas, as cronologias dúbias, que ele ainda se arrisca a também perder a namorada. O moço auto-anula-se e ela enfastia-se, abandona-o num esquisso e sai da sala para me sussurrar “hoje quero comer Preto”.

Se Preto fosse, podia contactar a SOS Racismo, a Plataforma Gueto, a Afrolis, a Djass, a Associação Caboverdeana de Lisboa, a Griot, a Femafro, a Mariana Mortágua ou ao Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial, dada a minha interdição de entrar na festa; Assim, não tenho a quem recorrer. Podia até fazer uma posta facebookiana sobre as organizações festeiras que não me julgam procedente de participar nas suas recreações, ou que me exigem um valor várias vezes superior ao dos demais participantes como o fez o famoso Nelson Évora. Não, não podia, porque ao contrário do saltador, não tenho uma página com 332 mil fãs nem ganho mensalmente quanto baste para abrir um par de boates semelhantes à que me recusou. Coitadinho que é preto.

Resultado de imagem para triple jump  team
Instituamos quotas raciais nas equipas de triplo salto

O estabelecimento que me exige 12 € na entrada, 7 € por bebida e uma quantia variável para o retorno a casa, consoante a alcoolemia do taxista, oferece-a às raparigas quem beberão à conta dentro do espaço e usufruirão dos serviços de deslocação a troco de géneros não monetários. Numa ocasião em que uma rapariga me pediu dinheiro para apanhar um taxi em ir para casa, à minha recusa, a mesma bateu à porta de cada carro na rua, pedindo que a levassem para uma localidade a mais de 20 kms. Ofereci-lhe casa (vivia à altura numa vivenda partilhada) e depois do desprezo inicial (foi pedinchar a outras raparigas um sítio para ficar) e da false compliance (“Dá-me só o teu número de telefone” – sem nunca o anotar), desatou a correr fugindo de mim enquanto telefonava em Francês pedindo socorro – de mim, entenda-se.

A viagem que me custaria mais de 40 €, para ela, é gratuita. A noite que me custou 70 €, nada ficaria para a menina. As dezenas de dates infortuitos, os jantares, as deslocações, os presentes e noitadas. São legítimos? Para os apoiantes da prostituição, sim: Mesmo experimentando (muito) menos prazer com o acto, para o homem, a intimidade deve vir com factura. Assume-se que temos de abrir a carteira para ter companhia. Ou para frequentar a noite. Ou as palestras de Bruce Jenner.

Foto de Web Summit.
Também assino textos sob um pseudónimo mas não preciso de usar cabeleira

Transcrevi até agora apenas um punhado de experiências pessoais, ilhadas, uma gota no oceano das humilhações que o homem médio tem de atravessar no quotidiano. Das minhas experiências. Mas de além fronteiras chegam-me gradualmente notícias cada vez mais tenebrosas sobre o triunfo da androfobia sobre a razão. Como os Judeus previram em ’33 com o resultado eleitoral de um Partido que vendia tabaco da marca “anti-semita” nos anos 20, eu acompanhei a vitória de Macrón e as suas primeiras consequências, os avisos do metro Madrilheno, a legislação anti-solicitação Sueca, as vitórias do BLM. Vai chegar a Portugal, à Esquerda e à Direita. Portanto, após a noite das facas longas, para qual Terra-Santa poderei fugir?

Estou assustado.

Porquê

Foi no Mystery Method que pela primeira vez encontrei o termo. S-Value – Survival value. Há quem o substitua por Suplier, o valor de fornecer, providenciar. Ao homem que é mais forte, mais dotado, mais célere, mais apto, mais conhecedor e mais decidido, está atribuída a função de satisfazer as necessidades primárias de Maslow – comida, abrigo, protecção.

Por valorizar a profissão, o Ocidente – a sociedade que reconhece a importância a todos os papeis – era igualitarista Um médico salva vidas mas também um nadador o faz. A imperícia dum piloto de aviões é tão mortal como a de um motorista da Carris. O tipo que não é dotado para os números pode ser um excelente psicólogo e o tipo que não é dotado para as pessoas pode ser um excelente engenheiro. O conhecimento técnico-cientifico era endeusado na medida em que este evidenciava os que sabiam por antítese aos que ignoravam e o mundo respondia primariamente à racionalidade. Como no mercado sexual regulado pelas instituições religiosas e decorrente nos modelos tradicionais, cada um encontra o seu lugar.

A aquisição desse valor tem ainda um custo, de tempo e meios, treino e educação. Como escreveu o Roosh, achievements são a conversão de tempo e força de vontade. O tempo que exige a um taxista conhecer uma cidade, ou a um tradutor dominar uma língua.
O papel do labor não se esgota por fim nas contribuições sociais ou geração de produção ou no alavancar da economia. É também uma medida de identificação. José, o Carpinteiro. Mário, o Doutor.  Myrdin, o Alquimista. Durante milénios a nossa profissão dizia-nos o que éramos e éramos validades largamente pelo que fazíamos ou sabíamos fazer.

2

Mas o corpo do homem está francamente inadaptado ao mundo de hoje. Da longevidade (não é suposto vivermos para lá da primeira geração sucedânea) às alergias, o contacto entre a sociedade moderna e o ambiente circundante é altamente crispado. Não significa que seja mau já que, felizmente, a Terra deixou de oferecer os perigos de subnutrição ou segurança que enfrentaram os nossos antepassados. Todavia, à falta de procura, pelo excesso de oferta trazida pelo alargamento da educação, pela imigração, pela entrada da mulher e depois da máquina no mercado de trabalho, o valor do homem desapareceu. Qualquer economista – sujeito que baseia o valor na utilidade –  vê sob essa lupa, o homem de trabalho face ao mundo moderno, como um cabo telefónico da internet nos dias do wireless. O papel do homem assemelha-se ao negócio de um empresário riquíssimo meu conhecido que detinha o monopólio da produção de discos em vinil e acompanhou o aparecimento da gravação digital: condenado à falência.

Os homens já não têm de laborar, ou providenciar, ou combater e as tarefas que lhes restaram carecem de talento ou treino. Qualquer tipo aprende a preencher papeis no espaço de um ano e obtém com isso um salário que lhe alimentar-se e dormir sob um tecto até ao fim dos dias. Nesse sentido, decretou-se o fim da especialização e as grandes consultoras – as empresas que mais recrutam em Portugal a par do Estadão – afunilam milhares de licenciados recém-formados (o geólogo, o engenheiro, o gestor) sob a mesma bitola. O taxista foi substituído por um tipo da Uber com um GPS e o tradutor pelo smartphone. Qualquer informação está do mundo sintetizada e simplificada no wikipedia e os cientistas de hoje têm a sua investigação gratuita online e quase pagam para poder publicar; estão entre os piores remunerados do mundo moderno, sobretudo se contabilizarmos à hora. Tudo o que o Homem é, consegue, produz, vale, está – paço por paço – a ser desmontado. As suas funções são alocadas a tecnologia, engenhos e software que o anularam a labuta. Fala-se em Rendimento social mínimo porque existe um excesso de produção para a quantidade de trabalho necessário. Para a quantidade de homens necessários.

“All these fantastic toys
Leave these boys sadly unemployed”

É verdade que à fêmea cabe apenas o valor reprodutivo e a fêmea que não é capaz de se reproduzir, não serve biologicamente para nada – Darwin digit. Mas esse valor permanece inalterado como no primeiro dia da humanidade. Por isso, hoje, vale mais do que nós.

O Valor delas

As mulheres trabalham por pressão social mesmo que tenham a possibilidade de não o fazer. Uma mulher incompetente pode aninhar-se próximo de um marido trabalhador ou subsistir da família que na larga maioria dos casos não tem preconceitos contra mulheres dependentes. A maior parte das tarefas que desempenha são sub-consideradas e a larguíssima maioria não encontra qualquer satisfação no labor, independentemente da remuneração.

Ver a função reprodutiva como o exclusivo da mulher é redutor. Mas mantém o exclusivo da função. Mesmo sem estarem emparelhadas e graças às histéricas do Bloco de Esquerda mais a harpia infértil das Torres do Restelo, as mulheres podem recorrer à  procriação médica assistida, com acesso livre a bancos de esperma fornecidos pelos mesmos desocupados antes mencionados, quem não se importam de bater canholas para ganhar uns cobres solucionando os problemas do excesso de libido potenciada pelo quotidiano, dos anúncios às mini-saias. Tipos que entregam a sua capacidade de procriar a um serviço financiado com fundos estatais, a troco de meia dúzia de chavos. Elas podem assim, suportar a maternidade através de bolsas para mães solteiras, na companhia dos seus gatos ou das suas namoradas, ou de dildos, ou de robots sexuais, ou de um pelotão de senegaleses. Qualquer mulher pode ter um filho sem precisar de um homem sendo o contrário impossível.

A reprodução é um primado da espécie e aquele que não se pode reproduzir não a pode integrar. Estamos portanto abaixo dos humanos . sub-humanos. Untermenschen

DU cover 3.jpg
A disparidade

“Nós andamos atrás delas… e elas atrás de nós”, confiou-me como corolário de uma vida de aprendizagem, já uns pares de anos depois dos 90. Será assim?

O PSD e o PS distinguir-se-iam (segundo os dirigentes do segundo) entre “igualdade à partida e igualdade à chegada”. Os homens e as mulheres também, sendo os primeiros “inférteis à partida” e as segundas, apenas se o quiserem. As mulheres podem encontrar a sua satisfação sexual artificialmente, ou na noite, ou através das aplicações online concebidas exclusivamente para as deixar escolher. Por esse excesso de escolha tratam os homens abaixo de cão, como os undermerschen que neles vêem. Não têm medo do slutshaming porque as suas escolhas são validadas ou porque podem prevaricar longe da vista e do coração. Salazar, conhecedor da natureza feminina, interditou as viagens sem consentimento – Ele conhecia a preferência das clientes de uma agência turística alemã especializada em transportar mulheres de meia idade alemãs para o zimbabué. Mesmo que seja promíscua ou desrespeitosa para com alguém, amanhã estará num avião em busca de um destino onde isso não importe.

As mulheres têm também facilidades no mercado de trabalho, porque têm mais preparação, porque as universidades se moldaram à sua existência e um corpo docente maioritariamente feminino entrega melhores notas e preferências em cursos desenhados para o seu agrado. Esses empregos, melhores remunerados na primeira instância (conforme o provou o Milo), permitem-lhes receber a atenção que já não têm nas discotecas e na noite à medida que a população das mesmas começa a ser substituída pela geração seguinte. Tal como a prioridade das que entraram na década de ’50 e ’60 no IST era “arranjar marido”, o mercado de trabalho é uma fonte de validação para uma rapariga nos seus vintes – seja qual for a instância, ela será sempre a mais nova, a mais desejada. Foi para isso que abrimos espaço às mulheres no mercado de trabalho, alargando-lhes a capacidade de arranjar parceiro enquanto extinguimos a dos homens, assolados pelo desemprego  privados de certas profissões – para a direita ‘tuga, um educador de infância é um pedófilo violador.

Se casar tem o monopólio pós-divórcio dos despojos conjugais e da parentalidade. Duas décadas de vida facilitada? Se acreditarmos no sexo e a cidade, esta maravilha de estatuto social e validação, pode durar até aos 50’s. E depois disso, adoptam um par de pretinhos como a Madona.

A grande discrepância é a inversão dos valores. A feminização da sociedade.

3
Os sapatos de bebé à esquerda foram retirados do mercado porque constrangiam o saudável crescimento da criança e inferiorizavam o papel social da mulher. O memme da direita foi divulgado em blogs e aplaudido 

A desocupação compulsiva a que os homens foram acometidos trás-nos a agrura das mulheres, guardiã do útero, inexistente fora do lar e das cozinhas. O valor da mulher está largamente associado à beleza porque os homens a associam à fertilidade e à satisfação das nossas necessidades reprodutivas. Porém uma mulher extremamente bela que consuma contraceptivos, no entanto, não devia valer um chavo porque é incapaz de se reproduzir enquanto se for suficientemente feia para permanecer casta durante um período alargado de tempo não necessitando de tomar contraceptivos, é então fértil – mais valiosa – do que uma mulher bonita. Por isso, a narrativa que hierarquiza as mulheres segundo a beleza, é uma narrativa feminina, medida entre pares numa escala homogénea. São as mulheres seguem e obedecem (e invejam) a mais bonita e sugerir a uma mulher que ela não é suficientemente bonita resulta numa poderosa forma de insulto. Não há forma mais consistente de atrair do que estar rodeado de mulheres bonitas porque as outras mulheres veneram a beleza. Sobretudo as que não a possuem.

São também as mulheres quem se mede na medida das suas conquistas amorosas. Incapazes de outro feito, a sua competição é a competição dos companheiros conquistados e dos filhos produzidos. “A felicidade do homem está em dizer ‘eu posso’; A felicidade da mulher está em dizer ‘Ele pode'”.

Consequências

Porque não pode – porque se inutilizou progressivamente – o homem moderno encontra-se desprovido de ambos os valores e talvez isso explique as astronómicas estatísticas suicidárias. É desse limbo não-identitário que nascem muitos dos movimentos actuais como o MRA e a alt-right: Não conseguem constituir uma carreira ou uma família que lhes digam quem são e um voto colectivo, massivo, em Trump parece um bom identificador. Outros escolhem cortar a piça (próximo texto) ou levar no cu porque passam a ser acompanhados e acarinhados pelo monstruoso e receptivo lobby gay. Porque, escolhendo ser gay,  podem conservar a virilidade e fazer-se acompanhar maioritariamente de outros homens, enquanto escolhem o papel feminino: medir-se pelas suas conquistas sexuais e pela beleza. As mulheres validam os gay enquanto companheiro de armas enquanto, simultaneamente, são inofensivos para a sua clique

É também aí que nasce o PUA, permitindo agregar clusters de homens sob um chapéu identitário único, especialmente desenhada para aqueles que – como eu – são permanentemente postos fora de festas como a primeira citada. É a mais honesta adequação dos homens ao mundo feminino, aquele onde inabilitados das demais funções, exaltam as suas capacidades reprodutivas enaltecendo aquele que mais as consegue. É uma resposta assertiva ao movimento feminista, tão fiel como a proliferação dos gay mas porque ao contrário dos primeiros, objectificam as mulheres como elas objectificam os homens, deixam de ser companheiros de armas e passam a competidores. São uma ameaça. O flirt entre um PUA e uma feminista parecer-se-ia a um concurso de desprezo mútuo em que ganha aquele que conseguir dominar o outro, com esse domínio a remeter-se à conquista sexual. Mas porque o sexo é uma actividade a dois, torna-se difícil discernir um vencedor. Torceria pelo PUA , pela sua vingança, porque se aproprie temporariamente (através do charme e destreza) dos meios reprodutores da cabra – enquanto elas, se vingam superlativamente, tomando a pílula.

Alternativa

No dia seguente à noite onde, mais uma vez, tive uma jovem a fugir pela rua face à minha gratidão, cruzei-me com ela na soleira da entrada: tinha conhecido uma das minhas companheiras de casa num bar da baixa e acabara a pernoitar no mesmo sofá que eu lhe oferecera. Humilhação? É mais uma e só piorará o progresso da tecnologia, da robotização e da inteligência artificial, dá muito más notícias ao mundo do trabalho enquanto as taxas de natalidade dos últimos quinze anos indicam que uma rapariga com 15 actuais – um ovário funcional e livre – é mais invulgar, vulgo precioso, do que o era até à data. Porque os instrumentos reprodutivos plenos estão vedados aos homens que desejem ter filhos aos homens que desejem ter filhos e todo o mercado dos robots sexuais (e da legalização da prostituição) parece instalado no sentido de prejudicar o homem, serão os homens das próximas gerações a endeusá-la e encher-lhe a atenção, o tempo e o ego. Por mais que não o queiram admitir, a culpa exclusiva do mau comportamento das mulheres, é sua.

A colaboração e coordenação entre pares gerou automaticamente novas práticas que se tornaram regra e melhoraram o circujacência dos praticantes – como a reciclagem diminuíu o desperdicio e melhorou o ambiente – temos também de expurgar o lixo que foi o endeusamento feminino e tentar melhorar o ambiente social que nos rodeia. Don’t enable. Da rapariga que bebeu demais e quer que alguém a mime à tipa que precisa de companhia porque o caminho para casa é sinuoso. A minha própria adolescente irmã fez queixa de um rapaz que andava atrás dela (onde “andar atrás” vai de “persegue-me todos os dias a caminho de casa e tentou arrombar a porta às cinco da manhã para me conspurcar” a “enviou-me uma mensagem à tarde à qual não tive paciência para responder porque sou mimada e egoísta).  Resposta: “Não tenho nada a ver com isso”. Don’t enable.

Como Adolf Hitler encerrou os judeus em campos de concentração, eu daria o mesmo tratamento aos White Knights. Mas os campos, como na Coreia do Norte, seriam reeducativos: damos uma chance para que aprendam antes de gaseá-los. Aprenderem a recusar pedestais, a ignorar pedidos de atenção, a não viabilizar, a não abrir excepções e a discriminar activamente quem o faça. Discriminar comportamento frouxo.

Talvez esta mudança de atitude, por pequena e curta ao contrário deste longo texto, seja uma gota no Oceano, com tantos obstáculos à reposição de uma vida salutar, igualitária e justa. As agressões colectivas nunca podem ficar impunes. Dizia-se que numa visita a um campo de concenração, Goebbels terá dito a um amigo enquanto apontava para os judeus “Eles não são como nós”. Hitler também o escreveu em Mein Kempf, “Os judeus são indubitavelmente uma raça mas não são humanos”. Os mesmos judeus, os que sobreviveram, viveram tempo suficiente para comprar a Alemanha, e guerras no médio oriente cuja população nativa invadiria a Alemanha sete décadas mais tarde. População que não sabe o que é o feminismo nem os direitos sociais, que mantém a tradição ancestral do pequeno comércio e que por viver numa região onde as condições de subsistência são insuportáveis, os homens que tornam a vida possível (através da construção, do esforço e do engenho) são tratados com respeito e as mulheres são tratadas como gado. Essa falta de recursos levou à tribalização e ao desapontamento permanente de quezílias, travadas por homens.
Image result for middle east war

Querem ver o papel do homem reforçado no mundo Ocidente? Esperem pela guerra.

Texto do Henrique Raposo

 

Incomensurável

Cometi o erro de me tornar seguidor do panão antropólogo Miguel Vale de Almeida, o que me leva a descobrir enormidades como a que se segue. Ao que parece, um amigo do lelé, escreveu o monte de merda abaixo. Já me enoja suficientemente haverem tipos a viver de fundos públicos para inventar historietas de condenação nacional e racial, de menorização do património lusitano, alicerçado em mentiras redondas, interpretações parciais e no recurso a autoridades falseadas – clones do esterco elencado, que sobrevivem porque nenhum governo teve a coragem de proceder com as ciências sociais da forma que se exige, a absoluta extinção. Mais para mais, tratando-se de gentalha que se organiza contra a democracia e os resultados nela expressos, consideramos-los terroristas anti-democratas. Façam o favor de os abater.

Mas há mais. Há isto

Stre

Portanto, para este filha da puta, se um maluquinho lança um carro contra a multidão, sai de cutelo em riste pronto a assassinar e gera feridos ou (porque não) mortos, a culpa é obviamente do Trump! E se alguém o defende porque, pobrezinho, não encontrava lunáticos com quem se relacionar, é injusto que seja subsequentemente ameaçado – sei lá – pelos tipos quem, à sorte, não levaram uma navalhada na figadeira.

Havia muitas coisas que dar a este gajo. Um par de estalos era uma delas. Outra era um tiro nos cornos. Mas, além da carta que lhe escreverei em breve para lhe explicar as razões quais justificam, na minha óptica, o respectivo fuzilamento, vou apenas outorgar-lhe duas palavras que sumarizam os meus sentimentos em torno da sua repugnante dissertação.

Ora cá vão.

Eliot Rodgers

Marxismo Cultural

A RedPill em Portugal

A Voice for Men

Changing the cultural narrative

Krauser PUA

An international man of mystery

BLASFÉMIAS

A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade