Somos mais livres?

Aos primeiros dias de uma estadia prolongada numa cidade Universitária situada no norte da Europa. Nessa noite, a parafernália noctívaga não terminara fora de portas, pois no hotel onde me quedei, o corredor fora infestado por um numeroso grupo de jovens quem, além da minha paciência, esgotavam pizzas e charros. Os meus skills sociais não foram suficientes para saldar o diferencial etário e o grupo acabou por me alhear; Foi nessa noite que iniciei a divagação que se segue. Foi também nessa noite que instalei o Tinder.

Num episódio da série “Cold Case” um agente do departamento policial de Filadélfia interroga agressivamente um toxicodependente em torno dum homicídio ocorrido três anos antes. “Did you Kill that girl?” questiona o bófia. “No, I didn’t”, choraminga o adito. “Did you?” repete o moina, já aos berros, enquanto aponta os braços na cara do desgraçado. “No!” guincha o agarrado, completamente em pânico. “So, what where you doing in that field?” questiona o chui. “I went for a fix, I was there to score” responde o junkie, apontando para as veias irremediavelmente salientes num dos braços. A porta duma discoteca numa cidade europeia (do norte) maioritariamente universitária, um miúdo dos seus 22 anos. “What are you here for, mate?”. “I’m here to score”. Score: verb, 3rd person present: scores; past tense: scored; past participle: scored; gerund or present participle: scoring. 1. gain (a point, goal, run, etc.) in a competitive game. informal: buy or acquire (something, typically illegal drugs). informal: succeed in attracting a sexual partner for a casual encounter. Vêem as semelhanças?

Muitos ditos libertários aprovam moralmente a legalização do consumo de drogas aditivas – a liberdade de a perdemos. Mas extinta na Europa a praga da heroína que destruiu uma geração de experimentalistas globalizados, provavelmente a primeira, a sociedade está hoje impregnada de outras tendências aditivas, agora, geracionalmente transversais. Vai ser muito difícil para esta geração legar sucessores e a infertilidade ocidental – compensada pela imigração em massa – demonstra-o. A liberdade individual, que se endeusou como último bastião do progressismo moderno, parece indissociável da pulsão para a sacrificar. Numa alegoria para o iphone, o autor Roosh Valadazeeh prevê a invenção dum instrumento futurista que providenciasse tanta satisfação artificial que os seus utilizadores – no prazo, todos os seres humanos – trocariam a vida corrente pela sua utilização.

Não é a vida per si – talvez uma fatia sua (3 horas diárias de Social Media? 12.5 % de vida). Mas o conteúdo dessa vida já é confessado e reportado aos Deuses do blockchain. Quando me iniciei na web, osmeus Pais recomendaram-me que apenas navegasse se não expusesse nenhum dos meus dados nos chats que frequentava. Depois vieram as redes sociais, onde postei detalhes inocentes como ‘o meu filme favorito’ ou a frase que mais me inspirava. Hoje, o cuck Zuck tem mais informação armazenada sobre a minha vida nos últimos dez anos do que eu próprio e os seus motores de busca providenciam-na a milhares de companhias de publicidade dirigida, o verdadeiro negócio de Silicon Valey. Num blog da manosphere questionavam: Entregarias informação sobre onde vives, com quem te relacionas, ou o que gostas de fazer a uma sinistra empresa online? Nem por um mihlão de euros. Mas mais de duas mil milhões de pessoas fizeram-no gratuitamente, compondo o maior Estado (ditatorial) da história da humanidade – O Facebook.

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Um registo de informação único e homologado, converteu-se na nossa identidade online e quase todos os sites permitem registos automáticos, em vez da mesma extensa, fastidiosa, discorrência de dados. Por isso podemos usar instrumentos extraordinários como o gmail e aplicações fenomenais como o busuu ou jogar videojogos divertidos como o candu crush, sem custo, pagando com a nossa privacidade, vendida a terceiros. Como costuma dizer um bom amigo, se não pagas por um serviço online, não és o cliente – és o produto.

Mas há pior.

O que a internet nos faz

Um sociólogo conhecido afirmou que ninguém compreenderá a era presente sem presente ter de que o ser humano é uma máquina programável. Isto é, a exposição a estímulos capazes de moldar e viciar o cerebro humano, pode mudar – como o faz nas lagostas – a sua própria estrutura, viciada em descargas de dopamina e nos comportamentos que a produzem. Além de nos fazer perder tempo a vasculhar o casamento do colega de infância, o noivado de um primo afastado ou a fotografia em trajes menores da colega boazuda, as redes sociais estão-nos a mudar. A fotografia em trajes menores seria inviável noutra era; hoje é inevitável porque é esta que concentra atenção e qualquer rapariga jovem sabe que precisa de estar um passo adiante (nas escalas da sensualidade, do arrojo, da nudez) para  gerar mais buzz do que a concorrência. Ao mesmo tempo, sua extensa, dictatorial e enviesada política de conteúdos, claudica a elaboração de certos posts e a discussão de certos temas. Por causa disso, fomos já banidos, mesmo que a plataforma aceite ou até popularize coisas abjectas como XPTO extremando mais uma vez a assunção de comportamentos impensáveis há um par de décadas. Essa é também uma forma de condicionar o nosso comportamento através de um estimulo negativo – Se publicar uma foto desnuda providencia likes e escrever que os transgéneros são doentes mentais resulta numa suspensão, temos uma boa razão para aceitarmos o tema ou pelo menos silenciarmos a nossa opinião.

Image result for pavlov dog cartoon facebook‘Políticas restrictionistas são transversais a todas as comunidades e gajas boas descascadas cativam punheteiros’. Isto é natural à sociedade humana. Mas a net de hoje levou-o um passo mais longe, com algorítmos interpretativos e respostas consequentes.

Internet
Roubado de O Insurgente

 

Há cerca de meia hora pesquisei por ‘vivendas para compra’ na área urbana de Lisboa. O blog neoliberal ‘O Insurgente’ publicitou-as. Tenho bem presente que os responsáveis do blog não receberam informação quanto às minhas pesquisas e que o economista Ricardo Arroja não repostou o seu texto com imagens cativantes para apelsar ao vosso feiticeiro. Tudo acontece por automatismos de máquinas a quem confesso permamentemente os meus intentos; processam-nos e respondem assertivamente com o intuito de me pressionar a optar por uma casa, um produto, um comportamento, uma opção política. Esta confissão é inadvertida: Uma pesquisa na web, um gosto, uma conversa privada, a adesão a um grupo? Até que estes se auto-propaguem como forma de encaixar e catalogar a populaça. Exemplo: acabei com a minha namorada e, nos dias seguintes, no feed da minha rede social de eleição, surgiu-me a história sobre como um psicólogo canadiano deslindara o mistério da sedução feminina. Um par de pesquisas mais, levou-me à comunidade PUA, um grupo que, como qualquer grupo , gera uma caixa de ressonância que opera por retroacção positiva, onde todos partilham e reforçam crenças torneantes a alguns aspectos específicos do processo sedutivo  Eu, que me havia juntado com o intuito de encontrar outra cara metade e esquecer a antiga, dou por mim submerso nas maningâncias metafilosófias do engate, criando novas relações interpessoais e rotinas além de cambiar os meus credos.

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Vamos analizar passo-a-passo a sequência ficticia que acabei de narrar. A pressão do grupo e das novas amizades que forjei têm um impacto tremendo nas minhas decisões e visões subsequentes. Antes de o alcançar, ‘tropeçara’ no Mystery Method e nas receitas milagrosas para conquistar conedo com o paleio – creio que estava no feed, o instrumento de discorrência infinita que a big coorp utiliza para alimentar o meu cérebro com a sua propaganda. E antes disso, eu cambiara o meu estado relacional para que os meus ‘amigos’ soubessem que regressara ao mercado. E tudo aconteceu por acaso. Ou não?

Acaso o feed me conduzisse a uma loja de bonecas insufláveis online, à pornografia, ao portal privado, à colectânia do Jack Donnovan ou a uma agência de viagens especializada em pacotes ‘Filipinas+Tailândia’ e o desfecho desta história teria sido outro. O problema é deixar-me guiar por um algorítmo que me conhece tão bem que sabe como me enganar.

Fui Enganado
Combinava uma saída com um amigo de há anos para uma festa onde encontraríamos muitos velhos conhecidos, colegas e rivais. Era um momento importante para mim, denso e emocionante. Talvez por isso me sentisse um pouco nervoso, enquanto combinava o plano, logo a seguir ao almoço. Isso fez com que, para relaxar, espreitasse o Tinder onde uma conversa emergiu. Era a C. A C não se fez rogada, deu-me o número e agendou um encontro. Um par de horas mais tarde apanhava-a no Rato, era bonita (embora mais gordinha do que as fotos mostravam) e carismática. De um café para um bar, para um par de cervejas entre muitas conversas. Estavamos-nos a dar bem. Quando a deixei à porta de casa, trocámos um beijo e combinámos outro encontro. Que na verdade aconteceu horas depois, pelas 22, uma hora antes do que agendara com o meu amigo.

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Em casa dela, as coisas descontrolaram-se. Entenda-se as horas, a primeira volta correu tão bem que resolvemos repetir. Só na rua, à frente do parlamento nacional, me apercebi do quanto me distraira – eram quatro da manhã.

Enquanto me desfazia em desculpas para com o amigo que deixara pendurado, fitei o edificio de estado com uma preocupação acrescida. O compromisso que trocara por algumas horas de companhia agradável, era lúdico e pessoal. Mas imaginemos que não fosse? Imaginemos tratar-se de uma actividade consequente, onde a minha presença podia decidir uma opção social de fundo ou destituir a manutenção de um governo em funções? Serei assim tão fácil de manipular? A verdade é que para preservar a integridade do meu discernimento, optei toda a vida por não me entregar ao vício, não fumar nem beber, não consumir estupefacientes entre outros. Mas a cona… Talvez fosse o meu ponto fraco. E os mecanismos que lucram com o meu estado relacional, que beneficiam da informação que em seu torno submeto, que ganham com as minhas conquistas e/ou frustrações sexuais, e que potenciam a minha líbido pois sabem-na motor de irracionalidade e fraqueza, podem emparelhar-me com alguém compatível, suficientemente leviano para conduzir a este desfecho e igualmente insciente do processo através do qual o Tinder, o instagram, o facebook, o twiter et al, nos acometem conteúdo e emparelham.

Como avisou Paul Joseph Watson, ‘ninguém devia surfar na web’ porque ela tem corrente e pode levar-nos substancialmente para longe da costa ou de onde queremos chegar.

Uma bolha dourada

Quando me juntei às redes, fi-lo convicto de que alargaria o meu espectro de informação, acesso a fontes diversas e visões distintas. Mas uma interacção numa fotografia exótica, num post político, informa a rede de que sou sensível àquela tipologia de conteúdo, de opinião, criando um engagement auto-induzido. Em semanas, a minha interacção social na rede estará confinada a semelhante génese de dados e aos seus autores, encerrando-nos numa bolha, reforçando os nossos laços e claudicando os restantes. Pior: fornece uma percepção falseada sobre ‘o que as pessoas pensam’ sem dar conta de que o espaço de trocas de informação é muito restricto e exclusivo a um posicionamento. O Feed é fed a interacções, de circulos limitados de pessoas semelhantes com ideias semelhantes. Por isso, ordas de jornalistas, formados nas mesmas escolas e com valores políticos esquerdalhas viam o mundo da lente do twitter concluíndo tratar-se de uma boa população amostral para prever o resultado eleitoral de 2020. Levaram um barrete, não por estarem esperançados ou desejarem enganar o público, mas sobretudo por não se aperceberem que falavam uns para os outros. Ao mesmo tempo, além de providenciar uma percepção muito errada do mundo exterior, confiamos-lhe na prática que decida com quem nos relacionamos não obstante da distância, nacionalidade, etnia etc. Os critérios são os seus. E está construída para que não a abandonemos, sob qualquer circunstância.

O receio de que a tecnologia nos pode dominar e subjugar data dos seus primórdios – muito antes de I Robot, ou Matrix.  No fim da II guerra mundial, Orwell anteviu o regresso do despotismo: Estados securitários, altamente policiados, onde uma hierarquia reducta impusesse um modo de vido pela força à população. Colocando as máquinas como agentes de controlo, este receio foi reprecurtido desde então com um grau de detalhe cada vez mais elevado.

Onde Orwell se enganou foi na assunção de que será a força a domar-nos. Como o autor Mark Manson bem assinalou, as máquinas que o fizerem serão demasiado inteligentes para desejar combater. Pelo contrário, disciplinar-nos-ão pelo prazer, viciando o nosso cerebro em disparos dopaminérgicos, encerrando a nossa conduta em hábitos improfícuos e degenerados mas jucondos, instigando a nossa libertinagem e luxuria, satisfazendo-a a pedido, controlando-nos. O mundo ditatorial que se adivinhava regressar nos anos 40 e 50 é mais longínquo de Orwell e mais próximo de Aldous Huxley. O sistema de créditos pessoais na China torneando perks libertinos pode estar num futuro próximo. Em V (2009) a raínha e comandante suprema Anna mantém a lealdade do seu exército através da benção, uma benesse de que é titular exclusiva e que providencia euforia, satisfação e apaziguamento aqueles que a experienciam. Ou como me explicou um antigo toxicodependente, ‘Se diriges um centro de recuperação com cem camas e possuis um stach de heroína, tens cem escravos’.

Admirável Mundo Novo

Liberdade

A magnamidade do índividuo, representada na tradição judaico-cristã por Nosso Senhor Jesus Cristo, meio homem meio Deus, é a capacidade de raciocinar e tomar escolhas lógicas, que não provenham exclusivamente de necessidades impostas pelo organismo ou pelo metabolismo basal. Distingue-nos da bicharada.Os Ocidentais – Os homens que mais fizeram para projectar o poder do índividuo e a dignidade da pessoa humana – edificaram a sua sociedade nos últimos dois mil anos em torno da ideia (inexistente em todas as outras culturas) de que podemos tomar opções e escolher como conduzir a nossa vida. Sem isso, ideias como democracia e justiça, mercado e carreira, virtude e pecado, são inadequadas.

A esse ponto, julga-se, com alguma arrogância, como através de várias revisões fundamentais – da Reforma ao concílio do Vaticano II – a sociedade Ocidental foi capaz de melhorar os seus hábitos e funcionamento interno, comparando soberanceiramente a nossa forma de vida e a das zonas do globo que ainda são controladas pelos Bárbaros – países onde os casamentos são decididos pelos Pais e a filiação social é castradora. Assim, e desde a revolução sexual dos anos sessenta, julgavam que aumentavam a nossa liberdade. O que talvez não tenham percebido é que, nas palavras da feminista Camile Paglia, a demanda por liberdade através do sexo está condenada ao fracasso.

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Há as acusações de Houellebecq e dos RedPillers de que essa liberdade é a das mulheres comerem picha alfa e ignorarem a restante; uma liberdade celebrada à custa da minha liberdade. E a constatação de que libertar-nos das normas sociais é uma forma de nos tornar reféns dos nossos desejos mais rasteiros, viciados na dança e na atenção. Mas entregues às mãos de um algorítmo? Ora vejamos: No passado, as nossas opções, os nossos laços e a nossa descendência seria condicionada pelas circunstâncias à nascença, o meio social, a classe e a geografia, a circujacência e a família.

Hoje é o Facebook que decide com quem me relaciono e que grupos integro, o instagram que influência de que forma me visto ou apresento ao mundo; O Twitter molda as minhas ideias políticas e o meu sentido de voto; a Google Ads escolhe a casa onde vou viver e as viagens que farei; O Pinterest opta pelas modas que vou acompanhar, o Youtube decide que sistemas de crenças assimilarei; O Linkedin encaminha-me para uma carreira; A Uber sabe onde estou porque o Iphone lhe conta quais bares frequento; O AirBnB determina onde durmo e o Tinder seleciona com quem.

Somos mais livres?

 

Sobre objectificação, escrito por um homem

Acabei de ler um artigo que me deixou revoltado. Fala sobre a evolução das normas da sociedade e das medidas que se tiveram de tomar em conformidade com essas mesmas na F1, retirando de cena as mulheres que entregavam a taça ao vencedor.

O que os homens às vezes parecem esquecer-se é que não é fácil ser mulher. Não é fácil estar num bar e no caminho entre a casa de banho e os amigos ser abordada dez vezes por uma diversidade de homens que vai desde a besta até ao principe encantado dos contos de fadas. Não é fácil ser chamada de puta por dormir com terminar cada fim de semana com um homem diferente. E definitivamente não é fácil não serem vistas com respeito e capazes de liderar uma equipa.

O que as mulheres ignoram é que também fácil para os homens terem de andarem meses atras de mulheres até conseguirem provar-lhes que merecem um relacionamento com elas porque antes dela acabavam todos os fins de semana com uma mulher diferente. E quantas mulheres já se roçaram em mim e nos meus amigos, já trocaram olhares comigo, escreveram o numero de telemóvel em baton num papelinho?

E em relação aos cargos de chefia, também nem todos os homens lá chegam. São poucos os que assumem esse cargo, porque só os que têm capacidade de liderança podem ocupar um cargo de liderança. Algumas mulheres chegam lá, mas têm de ter uma luta muito maior, porque é dificil compatibilizar uma imagem social e também na biológica do que é a mulher e ter uma imagem forte e de liderança característica de um líder. Em regra, os homens mostram mais estas características que as mulheres. Mas nem todos as mostram e por isso não é qualquer um que assume o cargo.

Esta é uma das razões pelas quais me enervo com estas ideias morais que vão surgindo no dia-a-dia que representam lutas pequenas e insignificantes e pura e simplesmente estúpidas. Lutar contra a objectificação das mulheres. As lutas sob esta desculpa têm uma tendência a serem mesquinhas e egoístas, claramente vindo de um ponto de raiva interno da pessoa que faz o protesto. Se analisarmos os anos de história, uma das grandes motivações para sequer termos um sonho é a validação, ainda mais a validação do sexo oposto. É normal que um corredor de fórmula 1 sonhe desde miúdo atingir o primeiro lugar do pódio e ver chegar duas belas mulheres para lhe entregarem a taça, uma coroa de flores e uma garrafa de champagne para despejar sobre todos aqueles que comemoram consigo a vitória, por todos os estímulos que são oferecidos naquele momento. Porque é que haveremos de tirar um dos estímulos? Não é uma tradição que magoe ninguém, porque ao contrário do que muitas vezes acontece na prostituição, estes trabalhos que se baseiam em dar a cara – não dar o corpo, que essa é uma expressão utilizada mais na outra área laboral referida nesta frase – não obrigam as mulheres a participarem: é contratada uma empresa que lança a proposta às suas funcionárias que trabalham a prestações de serviços – ou assim deveria de ser, aposto que muitas pagam por baixo da mesa – e as eleitas são escolhidas daquelas que mostraram interesse. Portanto estas sabem sempre ao que vão antes de sequer concorrerem. Inclusive as empresas mostram uniformes que normalmente são selecionados para esse determinado tipo de evento. Portanto, se estás estão a objectificar-se a si mesmas, é inteiramente um problema delas. Se as feministas se quiserem revoltar contra a objectificação das mulheres, então aí levanta-se uma questão muito maior: onde é que elas estão quando passa na televisão o anúncio do perfume Invictus e o do gajo a barrar manteiga flora no pão? Em ambos os dois estão em tronco nú e não vejo ninguém revoltar-se contra isso.

Porque a objectificação não é das mulheres: é da espécie humana. Nós estamos cada vez mais confortáveis com o sexo e a prova disso é que já o usamos para vender, já o usamos e abusamos dele na arte, já o usamos para fechar negócios. São factos: a música tanto cantada por homens como por mulheres está cada vez mais carregada de teor sexual, existem dezenas de fotógrafos a fotografar mulheres despidas e existem instagrams cheios de fotos de homens de cabelo comprido, ou de barba, ou dilfs (daddy i would like to fuck), a versão masculina das milfs. E centenas de negócios são fechados em casas de strip e outra centena são fechados quando a mulher decide lançar charme para o homem para que ele sonhe que tem hipóteses com ela caso o negócio se feche.

Como é que estamos a julgar a objectificação das mulheres se muitas delas tomam medidas conscientes nesse sentido e se a separamos da objectificação dos homens? Não. De onde é que vêm estes double standarts? Não podemos ser preto ou branco, a maior parte da vida é vivida no cinzento.

Estes são os padrões da sociedade com que vivemos hoje: o que vende são os bebés, os gatinhos e o sexo. Quer gostes ou não, se vives em sociedade tens de te adaptar a ela, não podes alterar só as pedras que tu achas que te estão a atrapalhar a ti.

Untermenschen

“Precisas de ajuda?”. Não conhecia a língua que falava, mas sabia ser esta a tradução. A frase repetida 3 vezes, depois por mais outra rapariga dirigidas àquela com quem eu conversava, que afagava o cabelo e me tocava no braço durante uma festa por volta das duas. Conheço aquele guião desde criança, o que assume que uma rapariga que converse com um rapaz está permanentemente em perigo e necessitando de ser salva. É uma humilhação a que estive sujeito toda a vida, como do cigano que entra numa loja e assiste aos proprietários protegendo a caixa registadora. Sou depois interpelado por um rapaz embriagado que procura fixar a minha atenção enquanto que as moças agarram (fisicamente) a minha companhia e a transportam para longe do meu raio de alcance. Depois de o ignorar, um segundo, sisudo, da soleira da porta do espaço do ajuntamento onde já sei que não posso entrar, fala-me em tom grave para me advertir “esta é uma festa privada”. “Não tencionava entrar”. “Mas também não podes estar aí, vai-te embora”. Ainda o ouviria oferecer companhia a uma desconhecida, pela estrada, pela noite fora “Olha que este é um bairro perigoso”. Assim o verifiquei, calcorreando-o sozinho, sobre um risco estatisticamente superior de ser assaltado, agredido ou morto ao de qualquer mulher. Conheço todavia o regimento qual determina a irrelevância do meu desaparecimento, numa artéria urbana, numa noite Europeia, do plano terreno, no dia de hoje. Sou um homem branco heterossexual no Ocidente. Sou Untermenschen – um sub-humano.

As noted above Egyptians, Ottomans, North Africans have all enslaved other people. There have also been a number of mass killings by people of color: 1949-1976 Chinese Genocide, the Mao government killed 45-75 million citizens1937-1945 Hirohito Genocide, the Japanese killed 10 million Asians 1945-1950 Eastern European Genocide, killed 3 million ethnic Germans and Allied Slavs when expelled after WWII (many living legally)1914-1923 Ismail Enver's Genocide, Ottoman Turks killed, 3 mill (1.2 mill Armenians, 1.4-1.7 Greeks and 5-750 000 Assyrians)1980-1990 Iraq Kurdish Genocide, Saddam Hussein killed 1.8-2 million Kurds1948-1994 N. Korean Genocide, Kim Ill Sung killed 1.6 mill, concentration camps1975-1978 Ethiopian Genocide, Menghistu killed 1.5 mill citizens1864-1867 Circassian Genocide wiped out 1.5 million1967-1970 Nigerian Genocide, Yakubu Gowon killed 1-3 million citizens1975-1979 Cambodian Genocide, Pol Pot wiped out 1-3 million citizens1994 Rwandan Genocide, Jean Kambanda killed 800, 000- 1 mill Tutsi1755-1758 Dzungar Genocide, Qing dynasty killed 600, 000-800, 000 Chinese2003 Congo Genocide, Les Effaceurs killed 250-600, 000 Pygmies (cannibals)1965-1966 Indonesian Genocide, Suharto/Soeharto killed 500, 000See also: Fumimaro Konoe, Japan; Jonas Savimbi, Angola; Mullah Omar, Afghanistan; Idi Amin, Uganda; Yahya Khan, Pakistan; Mobutu Sese Seko, Zair; Foday Sankoh, Sierra Leone; Suharto, Aceh, East Timor, New Guinea; Ho Chi Min, Vietnam; Michel Micombero, Burundi; Hassan Turabi, Sudan; Syngman Rhee, South Korea; Efrain Rios Montt, Guatemala; Papa Doc Duvalier, Haiti; Rafael Trujillo, Dominican Republic; Bashir Assad, Syri; Francisco Macias Nguema, Equatorial Guinea; Hissene Habre, Chad; Chiang Kai-shek, Taiwan; Fidel Castro, Cuba; Maximiliano Hernandez Martinez; El Salvador; Hafez Al-Assad, Syria; Khomeini, Iran; Robert Mugabe, Zimbabwe; Rafael Videla, Argentina; Sikh/Hindu Genocide, India; Augusto Pinochet, Chile; Osama Bin Laden, Amalekites and Midianites, Israel; Maori Moriori Genocide

Sei a quem tal regimento não está sujeito – O meu amigo paneleiro quem, dentro da sala, extremamente bebido (ao contrário de mim que não bebo), quem acaba de dar uma chapada no traseiro dum desconhecido previsivelmente heterossexual; O fulano vira-se irado com a intromissão, mas apercebendo-se de tal contacto indesejado como proveniente de outro gajo, a sua expressão espelhou o pânico instantâneo – sabe que qualquer queixume lhe valerá o epíteto homofóbico, condenado à violência social generalizada. Por isso consente. Também não se apoquenta a minha amiga, igualmente borracha, apalpando um tipo nos testículos enquanto o mesmo se tentava afastar; A táctica habitual dela consiste em alternar entre desafios (“não és homem para me comer”) e ameaças (“vou dizer a toda a gente que forçaste”) e mesmo escutando, da boca do rapaz, “desculpa mas tenho namorada”, sabe que a palavra deste de nada vale contra as lágrimas, as descrições escandalosamente detalhadas, as cronologias dúbias, que ele ainda se arrisca a também perder a namorada. O moço auto-anula-se e ela enfastia-se, abandona-o num esquisso e sai da sala para me sussurrar “hoje quero comer Preto”.

Se Preto fosse, podia contactar a SOS Racismo, a Plataforma Gueto, a Afrolis, a Djass, a Associação Caboverdeana de Lisboa, a Griot, a Femafro, a Mariana Mortágua ou ao Comité das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial, dada a minha interdição de entrar na festa; Assim, não tenho a quem recorrer. Podia até fazer uma posta facebookiana sobre as organizações festeiras que não me julgam procedente de participar nas suas recreações, ou que me exigem um valor várias vezes superior ao dos demais participantes como o fez o famoso Nelson Évora. Não, não podia, porque ao contrário do saltador, não tenho uma página com 332 mil fãs nem ganho mensalmente quanto baste para abrir um par de boates semelhantes à que me recusou. Coitadinho que é preto.

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Instituamos quotas raciais nas equipas de triplo salto

O estabelecimento que me exige 12 € na entrada, 7 € por bebida e uma quantia variável para o retorno a casa, consoante a alcoolemia do taxista, oferece-a às raparigas quem beberão à conta dentro do espaço e usufruirão dos serviços de deslocação a troco de géneros não monetários. Numa ocasião em que uma rapariga me pediu dinheiro para apanhar um taxi em ir para casa, à minha recusa, a mesma bateu à porta de cada carro na rua, pedindo que a levassem para uma localidade a mais de 20 kms. Ofereci-lhe casa (vivia à altura numa vivenda partilhada) e depois do desprezo inicial (foi pedinchar a outras raparigas um sítio para ficar) e da false compliance (“Dá-me só o teu número de telefone” – sem nunca o anotar), desatou a correr fugindo de mim enquanto telefonava em Francês pedindo socorro – de mim, entenda-se.

A viagem que me custaria mais de 40 €, para ela, é gratuita. A noite que me custou 70 €, nada ficaria para a menina. As dezenas de dates infortuitos, os jantares, as deslocações, os presentes e noitadas. São legítimos? Para os apoiantes da prostituição, sim: Mesmo experimentando (muito) menos prazer com o acto, para o homem, a intimidade deve vir com factura. Assume-se que temos de abrir a carteira para ter companhia. Ou para frequentar a noite. Ou as palestras de Bruce Jenner.

Foto de Web Summit.
Também assino textos sob um pseudónimo mas não preciso de usar cabeleira

Transcrevi até agora apenas um punhado de experiências pessoais, ilhadas, uma gota no oceano das humilhações que o homem médio tem de atravessar no quotidiano. Das minhas experiências. Mas de além fronteiras chegam-me gradualmente notícias cada vez mais tenebrosas sobre o triunfo da androfobia sobre a razão. Como os Judeus previram em ’33 com o resultado eleitoral de um Partido que vendia tabaco da marca “anti-semita” nos anos 20, eu acompanhei a vitória de Macrón e as suas primeiras consequências, os avisos do metro Madrilheno, a legislação anti-solicitação Sueca, as vitórias do BLM. Vai chegar a Portugal, à Esquerda e à Direita. Portanto, após a noite das facas longas, para qual Terra-Santa poderei fugir?

Estou assustado.

Porquê

Foi no Mystery Method que pela primeira vez encontrei o termo. S-Value – Survival value. Há quem o substitua por Suplier, o valor de fornecer, providenciar. Ao homem que é mais forte, mais dotado, mais célere, mais apto, mais conhecedor e mais decidido, está atribuída a função de satisfazer as necessidades primárias de Maslow – comida, abrigo, protecção.

Por valorizar a profissão, o Ocidente – a sociedade que reconhece a importância a todos os papeis – era igualitarista Um médico salva vidas mas também um nadador o faz. A imperícia dum piloto de aviões é tão mortal como a de um motorista da Carris. O tipo que não é dotado para os números pode ser um excelente psicólogo e o tipo que não é dotado para as pessoas pode ser um excelente engenheiro. O conhecimento técnico-cientifico era endeusado na medida em que este evidenciava os que sabiam por antítese aos que ignoravam e o mundo respondia primariamente à racionalidade. Como no mercado sexual regulado pelas instituições religiosas e decorrente nos modelos tradicionais, cada um encontra o seu lugar.

A aquisição desse valor tem ainda um custo, de tempo e meios, treino e educação. Como escreveu o Roosh, achievements são a conversão de tempo e força de vontade. O tempo que exige a um taxista conhecer uma cidade, ou a um tradutor dominar uma língua.
O papel do labor não se esgota por fim nas contribuições sociais ou geração de produção ou no alavancar da economia. É também uma medida de identificação. José, o Carpinteiro. Mário, o Doutor.  Myrdin, o Alquimista. Durante milénios a nossa profissão dizia-nos o que éramos e éramos validades largamente pelo que fazíamos ou sabíamos fazer.

2

Mas o corpo do homem está francamente inadaptado ao mundo de hoje. Da longevidade (não é suposto vivermos para lá da primeira geração sucedânea) às alergias, o contacto entre a sociedade moderna e o ambiente circundante é altamente crispado. Não significa que seja mau já que, felizmente, a Terra deixou de oferecer os perigos de subnutrição ou segurança que enfrentaram os nossos antepassados. Todavia, à falta de procura, pelo excesso de oferta trazida pelo alargamento da educação, pela imigração, pela entrada da mulher e depois da máquina no mercado de trabalho, o valor do homem desapareceu. Qualquer economista – sujeito que baseia o valor na utilidade –  vê sob essa lupa, o homem de trabalho face ao mundo moderno, como um cabo telefónico da internet nos dias do wireless. O papel do homem assemelha-se ao negócio de um empresário riquíssimo meu conhecido que detinha o monopólio da produção de discos em vinil e acompanhou o aparecimento da gravação digital: condenado à falência.

Os homens já não têm de laborar, ou providenciar, ou combater e as tarefas que lhes restaram carecem de talento ou treino. Qualquer tipo aprende a preencher papeis no espaço de um ano e obtém com isso um salário que lhe alimentar-se e dormir sob um tecto até ao fim dos dias. Nesse sentido, decretou-se o fim da especialização e as grandes consultoras – as empresas que mais recrutam em Portugal a par do Estadão – afunilam milhares de licenciados recém-formados (o geólogo, o engenheiro, o gestor) sob a mesma bitola. O taxista foi substituído por um tipo da Uber com um GPS e o tradutor pelo smartphone. Qualquer informação está do mundo sintetizada e simplificada no wikipedia e os cientistas de hoje têm a sua investigação gratuita online e quase pagam para poder publicar; estão entre os piores remunerados do mundo moderno, sobretudo se contabilizarmos à hora. Tudo o que o Homem é, consegue, produz, vale, está – paço por paço – a ser desmontado. As suas funções são alocadas a tecnologia, engenhos e software que o anularam a labuta. Fala-se em Rendimento social mínimo porque existe um excesso de produção para a quantidade de trabalho necessário. Para a quantidade de homens necessários.

“All these fantastic toys
Leave these boys sadly unemployed”

É verdade que à fêmea cabe apenas o valor reprodutivo e a fêmea que não é capaz de se reproduzir, não serve biologicamente para nada – Darwin digit. Mas esse valor permanece inalterado como no primeiro dia da humanidade. Por isso, hoje, vale mais do que nós.

O Valor delas

As mulheres trabalham por pressão social mesmo que tenham a possibilidade de não o fazer. Uma mulher incompetente pode aninhar-se próximo de um marido trabalhador ou subsistir da família que na larga maioria dos casos não tem preconceitos contra mulheres dependentes. A maior parte das tarefas que desempenha são sub-consideradas e a larguíssima maioria não encontra qualquer satisfação no labor, independentemente da remuneração.

Ver a função reprodutiva como o exclusivo da mulher é redutor. Mas mantém o exclusivo da função. Mesmo sem estarem emparelhadas e graças às histéricas do Bloco de Esquerda mais a harpia infértil das Torres do Restelo, as mulheres podem recorrer à  procriação médica assistida, com acesso livre a bancos de esperma fornecidos pelos mesmos desocupados antes mencionados, quem não se importam de bater canholas para ganhar uns cobres solucionando os problemas do excesso de libido potenciada pelo quotidiano, dos anúncios às mini-saias. Tipos que entregam a sua capacidade de procriar a um serviço financiado com fundos estatais, a troco de meia dúzia de chavos. Elas podem assim, suportar a maternidade através de bolsas para mães solteiras, na companhia dos seus gatos ou das suas namoradas, ou de dildos, ou de robots sexuais, ou de um pelotão de senegaleses. Qualquer mulher pode ter um filho sem precisar de um homem sendo o contrário impossível.

A reprodução é um primado da espécie e aquele que não se pode reproduzir não a pode integrar. Estamos portanto abaixo dos humanos . sub-humanos. Untermenschen

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A disparidade

“Nós andamos atrás delas… e elas atrás de nós”, confiou-me como corolário de uma vida de aprendizagem, já uns pares de anos depois dos 90. Será assim?

O PSD e o PS distinguir-se-iam (segundo os dirigentes do segundo) entre “igualdade à partida e igualdade à chegada”. Os homens e as mulheres também, sendo os primeiros “inférteis à partida” e as segundas, apenas se o quiserem. As mulheres podem encontrar a sua satisfação sexual artificialmente, ou na noite, ou através das aplicações online concebidas exclusivamente para as deixar escolher. Por esse excesso de escolha tratam os homens abaixo de cão, como os undermerschen que neles vêem. Não têm medo do slutshaming porque as suas escolhas são validadas ou porque podem prevaricar longe da vista e do coração. Salazar, conhecedor da natureza feminina, interditou as viagens sem consentimento – Ele conhecia a preferência das clientes de uma agência turística alemã especializada em transportar mulheres de meia idade alemãs para o zimbabué. Mesmo que seja promíscua ou desrespeitosa para com alguém, amanhã estará num avião em busca de um destino onde isso não importe.

As mulheres têm também facilidades no mercado de trabalho, porque têm mais preparação, porque as universidades se moldaram à sua existência e um corpo docente maioritariamente feminino entrega melhores notas e preferências em cursos desenhados para o seu agrado. Esses empregos, melhores remunerados na primeira instância (conforme o provou o Milo), permitem-lhes receber a atenção que já não têm nas discotecas e na noite à medida que a população das mesmas começa a ser substituída pela geração seguinte. Tal como a prioridade das que entraram na década de ’50 e ’60 no IST era “arranjar marido”, o mercado de trabalho é uma fonte de validação para uma rapariga nos seus vintes – seja qual for a instância, ela será sempre a mais nova, a mais desejada. Foi para isso que abrimos espaço às mulheres no mercado de trabalho, alargando-lhes a capacidade de arranjar parceiro enquanto extinguimos a dos homens, assolados pelo desemprego  privados de certas profissões – para a direita ‘tuga, um educador de infância é um pedófilo violador.

Se casar tem o monopólio pós-divórcio dos despojos conjugais e da parentalidade. Duas décadas de vida facilitada? Se acreditarmos no sexo e a cidade, esta maravilha de estatuto social e validação, pode durar até aos 50’s. E depois disso, adoptam um par de pretinhos como a Madona.

A grande discrepância é a inversão dos valores. A feminização da sociedade.

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Os sapatos de bebé à esquerda foram retirados do mercado porque constrangiam o saudável crescimento da criança e inferiorizavam o papel social da mulher. O memme da direita foi divulgado em blogs e aplaudido 

A desocupação compulsiva a que os homens foram acometidos trás-nos a agrura das mulheres, guardiã do útero, inexistente fora do lar e das cozinhas. O valor da mulher está largamente associado à beleza porque os homens a associam à fertilidade e à satisfação das nossas necessidades reprodutivas. Porém uma mulher extremamente bela que consuma contraceptivos, no entanto, não devia valer um chavo porque é incapaz de se reproduzir enquanto se for suficientemente feia para permanecer casta durante um período alargado de tempo não necessitando de tomar contraceptivos, é então fértil – mais valiosa – do que uma mulher bonita. Por isso, a narrativa que hierarquiza as mulheres segundo a beleza, é uma narrativa feminina, medida entre pares numa escala homogénea. São as mulheres seguem e obedecem (e invejam) a mais bonita e sugerir a uma mulher que ela não é suficientemente bonita resulta numa poderosa forma de insulto. Não há forma mais consistente de atrair do que estar rodeado de mulheres bonitas porque as outras mulheres veneram a beleza. Sobretudo as que não a possuem.

São também as mulheres quem se mede na medida das suas conquistas amorosas. Incapazes de outro feito, a sua competição é a competição dos companheiros conquistados e dos filhos produzidos. “A felicidade do homem está em dizer ‘eu posso’; A felicidade da mulher está em dizer ‘Ele pode'”.

Consequências

Porque não pode – porque se inutilizou progressivamente – o homem moderno encontra-se desprovido de ambos os valores e talvez isso explique as astronómicas estatísticas suicidárias. É desse limbo não-identitário que nascem muitos dos movimentos actuais como o MRA e a alt-right: Não conseguem constituir uma carreira ou uma família que lhes digam quem são e um voto colectivo, massivo, em Trump parece um bom identificador. Outros escolhem cortar a piça (próximo texto) ou levar no cu porque passam a ser acompanhados e acarinhados pelo monstruoso e receptivo lobby gay. Porque, escolhendo ser gay,  podem conservar a virilidade e fazer-se acompanhar maioritariamente de outros homens, enquanto escolhem o papel feminino: medir-se pelas suas conquistas sexuais e pela beleza. As mulheres validam os gay enquanto companheiro de armas enquanto, simultaneamente, são inofensivos para a sua clique

É também aí que nasce o PUA, permitindo agregar clusters de homens sob um chapéu identitário único, especialmente desenhada para aqueles que – como eu – são permanentemente postos fora de festas como a primeira citada. É a mais honesta adequação dos homens ao mundo feminino, aquele onde inabilitados das demais funções, exaltam as suas capacidades reprodutivas enaltecendo aquele que mais as consegue. É uma resposta assertiva ao movimento feminista, tão fiel como a proliferação dos gay mas porque ao contrário dos primeiros, objectificam as mulheres como elas objectificam os homens, deixam de ser companheiros de armas e passam a competidores. São uma ameaça. O flirt entre um PUA e uma feminista parecer-se-ia a um concurso de desprezo mútuo em que ganha aquele que conseguir dominar o outro, com esse domínio a remeter-se à conquista sexual. Mas porque o sexo é uma actividade a dois, torna-se difícil discernir um vencedor. Torceria pelo PUA , pela sua vingança, porque se aproprie temporariamente (através do charme e destreza) dos meios reprodutores da cabra – enquanto elas, se vingam superlativamente, tomando a pílula.

Alternativa

No dia seguente à noite onde, mais uma vez, tive uma jovem a fugir pela rua face à minha gratidão, cruzei-me com ela na soleira da entrada: tinha conhecido uma das minhas companheiras de casa num bar da baixa e acabara a pernoitar no mesmo sofá que eu lhe oferecera. Humilhação? É mais uma e só piorará o progresso da tecnologia, da robotização e da inteligência artificial, dá muito más notícias ao mundo do trabalho enquanto as taxas de natalidade dos últimos quinze anos indicam que uma rapariga com 15 actuais – um ovário funcional e livre – é mais invulgar, vulgo precioso, do que o era até à data. Porque os instrumentos reprodutivos plenos estão vedados aos homens que desejem ter filhos aos homens que desejem ter filhos e todo o mercado dos robots sexuais (e da legalização da prostituição) parece instalado no sentido de prejudicar o homem, serão os homens das próximas gerações a endeusá-la e encher-lhe a atenção, o tempo e o ego. Por mais que não o queiram admitir, a culpa exclusiva do mau comportamento das mulheres, é sua.

A colaboração e coordenação entre pares gerou automaticamente novas práticas que se tornaram regra e melhoraram o circujacência dos praticantes – como a reciclagem diminuíu o desperdicio e melhorou o ambiente – temos também de expurgar o lixo que foi o endeusamento feminino e tentar melhorar o ambiente social que nos rodeia. Don’t enable. Da rapariga que bebeu demais e quer que alguém a mime à tipa que precisa de companhia porque o caminho para casa é sinuoso. A minha própria adolescente irmã fez queixa de um rapaz que andava atrás dela (onde “andar atrás” vai de “persegue-me todos os dias a caminho de casa e tentou arrombar a porta às cinco da manhã para me conspurcar” a “enviou-me uma mensagem à tarde à qual não tive paciência para responder porque sou mimada e egoísta).  Resposta: “Não tenho nada a ver com isso”. Don’t enable.

Como Adolf Hitler encerrou os judeus em campos de concentração, eu daria o mesmo tratamento aos White Knights. Mas os campos, como na Coreia do Norte, seriam reeducativos: damos uma chance para que aprendam antes de gaseá-los. Aprenderem a recusar pedestais, a ignorar pedidos de atenção, a não viabilizar, a não abrir excepções e a discriminar activamente quem o faça. Discriminar comportamento frouxo.

Talvez esta mudança de atitude, por pequena e curta ao contrário deste longo texto, seja uma gota no Oceano, com tantos obstáculos à reposição de uma vida salutar, igualitária e justa. As agressões colectivas nunca podem ficar impunes. Dizia-se que numa visita a um campo de concenração, Goebbels terá dito a um amigo enquanto apontava para os judeus “Eles não são como nós”. Hitler também o escreveu em Mein Kempf, “Os judeus são indubitavelmente uma raça mas não são humanos”. Os mesmos judeus, os que sobreviveram, viveram tempo suficiente para comprar a Alemanha, e guerras no médio oriente cuja população nativa invadiria a Alemanha sete décadas mais tarde. População que não sabe o que é o feminismo nem os direitos sociais, que mantém a tradição ancestral do pequeno comércio e que por viver numa região onde as condições de subsistência são insuportáveis, os homens que tornam a vida possível (através da construção, do esforço e do engenho) são tratados com respeito e as mulheres são tratadas como gado. Essa falta de recursos levou à tribalização e ao desapontamento permanente de quezílias, travadas por homens.
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Querem ver o papel do homem reforçado no mundo Ocidente? Esperem pela guerra.

Texto do Henrique Raposo

 

O problema do país pequeno

Comenta-se a boçalidade da TVI e a falta de escrúpulos do CM, o elitismo do Económico, o populismo do I ou a falta de pragmatismo do SOL, da SIC/Expresso e do Observador. A imprensa Portuguesa tem defeitos, mas espelham-se todos no DN

Semana de revelações arrebatadoras. O mundo ficou a saber que governo-ladrão do rectângulo, inclui – na sua numerosíssima composição – uma senhora chamada Graça Fonseca. Nem um dos cidadãos que compulsiva e higienicamente ignora as instituições por onde a senhora passou, se apercebera antes do facto. Mas afinal ela existe e veio para ficar. Teremos de lhe achar Graça. Seja bem-vinda dona Graça.

Depois diz-nos, mesmo sem lhe termos perguntado nada, que – citando uma jovem quem, até à data, merece mais consideração comparada à governanta – a Dona Graça gosta de escarafunchar no mexilhão. Bom, senhora vereadora-investigadora-socióloga-secretária-de-estado-sapatona – eu também. Até tenho a coragem de o dizer numa entrevista. Deixa cá contactar a entrevistadora. Quem foi ela?

Dá na branca, dorme com miúdos de 20 anos e comia o primeiro-ministro; Diz-se Jornalista

Vamos a outra. A cruzada publica contra o Professor Carrilho está longe de acabar. Desta vez, Ana Sá Lopes informa-nos de que o Professor fez algo inominável, de que devia estar preso, de que devia estar morto e de que a criançada devia ser entregue à progenitora, mal esta saia da recuperação para alcoólicos (cocaínomanos?) . Depois de ler o texto várias vezes, porque a complexa e inusitada escrita da jovem recusa leituras simplistas, não encontrei informações sobre a acusação que pende no catedrático.  Não devia o jornalismo fazer isso, tipo, informar?

O problema não está no sensacionalismo, nos excessos ou nas carências. Sendo essas auto-destrutivas, são também muitas vezes, uma estratégia de sobrevivência – Se o Correio da Manhã for ético, ficarão salários por pagar e o meu humanismo prefere um mau jornalista contratado e capaz de pagar contas, do que um bom jornalista subsistindo do subsidio de desemprego. O problema está na promiscuidade gentrifica que a escumalha jornaleira demonstra – logo aquela qual, como a Câncio, tem quem lhe pague as contas. Não foi o comportamento do catedrático ou a discriminação dirigida à governante que impulsionaram os escritos. Foi a encomenda: a harpia decadente Bárbara Guimarães precisa de marcar uns pontos judiciais e consegue facilidades para se vitimizar na comunicação social; A fufona entachada quer uma promoção hierarquia e telefona à amiga para que esta a promova. Mais para mais quando a amiga, sendo heterossexual, tem uma adoração doentia ao fetichismo panasca. E espaço na imprensa. E falta de vergonha.

Fernanda Câncio tem carteira de jornalista, votada a noticiar os Portugueses os mais relevantes acontecimentos circujacentes. Mas só lhe ouvimos sobre Pedrógão, ao qual se dedicou entre idas à praia, que responsabilidades nenhumas devam ser apuradas. De Ana Sá Lopes conhecemos 30 anos de inutilidade, bolsando crónicas feministas aos jornais do regime. O problema é que os Portugueses não se conseguem fazer ouvir excepto se forem amigos das mocinhas. Ou do Dr. Costa. Ou da Babá. Ou se tiverem andado pelo CES-Coimbra.

Esqueceram-se das “” em laboratório

A populaça que olha para o lesbianismo da secretária-de-estado com qualquer coisa que não seja indiferença, fá-lo porque comprou a mentira da homofobia. Mas essa mentira foi-nos incutida da mesma forma como nos últimos dois meses nos foi incutida a mentira do racismo – Através da imprensa. Imprensa que vive de compadrios. Compadrios sustentados em elites de poder. Elites endogâmicas e impenetráveis.

A reacção do Bloco de Esquerda às palavras da Graça, são sintomáticas: Embora ligadas a partidos diferentes, e com antecedentes académicos e profissionais distintos, Mariana Mortágua é amiga pessoal de Graça Fonseca e ambas se dão com Fernanda Câncio, Fernanda que promove ambas as fufas políticas. Durante o apogeu da casa pia chocou-me a da facilidade com que António Costa alcança o procurador do processo, ao Procurador Geral da República; onde tantos se revoltaram com “estou-me cagando para o segredo de Justiça”, revoltou-me a antecedente “estou a chegar a casa do Júdice” – para safar o amigo e camarada pedófilo, António Costa pode aparecer em casa do Bastonário da Ordem dos Advogados. Também não integram o mesmo Partido, pois José Miguel Júdice milita no PSD, mas integra a mesma elite.

Há medida que a subjugação indolente ao poder trespassa o Diário de Notícias aos títulos circundantes – todos eles no beija-mão ao poder – dá a sensação que este país tem aí umas cinquenta pessoas, em rodopio permanente entre os Partidos da geringonça, as televisões, a imprensa escrita, os tablóides, os eventos da CML, os Centros de Estudo Sociólogos e o festival dos rotos.

Então e os outros dez milhões?

O problema do país pequeno

Comenta-se a boçalidade da TVI e a falta de escrúpulos do CM, o elitismo do Económico, o populismo do I ou a falta de pragmatismo do SOL, da SIC/Expresso e do Observador. A imprensa Portuguesa tem defeitos, mas espelham-se todos no DN

Semana de revelações arrebatadoras. O mundo ficou a saber que governo-ladrão do rectângulo, inclui – na sua numerosíssima composição – uma senhora chamada Graça Fonseca. Nem um dos cidadãos que compulsiva e higienicamente ignora as instituições por onde a senhora passou, se apercebera antes do facto. Mas afinal ela existe e veio para ficar. Teremos de lhe achar Graça. Seja bem-vinda dona Graça.

Depois diz-nos, mesmo sem lhe termos perguntado nada, que – citando uma jovem quem, até à data, merece mais consideração comparada à governanta – a Dona Graça gosta de escarafunchar no mexilhão. Bom, senhora vereadora-investigadora-socióloga-secretária-de-estado-sapatona – eu também. Até tenho a coragem de o dizer numa entrevista. Deixa cá contactar a entrevistadora. Quem foi ela?

Dá na branca, dorme com miúdos de 20 anos e comia o primeiro-ministro; Diz-se Jornalista

Vamos a outra. A cruzada publica contra o Professor Carrilho está longe de acabar. Desta vez, Ana Sá Lopes informa-nos de que o Professor fez algo inominável, de que devia estar preso, de que devia estar morto e de que a criançada devia ser entregue à progenitora, mal esta saia da recuperação para alcoólicos (cocaínomanos?) . Depois de ler o texto várias vezes, porque a complexa e inusitada escrita da jovem recusa leituras simplistas, não encontrei informações sobre a acusação que pende no catedrático.  Não devia o jornalismo fazer isso, tipo, informar?

O problema não está no sensacionalismo, nos excessos ou nas carências. Sendo essas auto-destrutivas, são também muitas vezes, uma estratégia de sobrevivência – Se o Correio da Manhã for ético, ficarão salários por pagar e o meu humanismo prefere um mau jornalista contratado e capaz de pagar contas, do que um bom jornalista subsistindo do subsidio de desemprego. O problema está na promiscuidade gentrifica que a escumalha jornaleira demonstra – logo aquela qual, como a Câncio, tem quem lhe pague as contas. Não foi o comportamento do catedrático ou a discriminação dirigida à governante que impulsionaram os escritos. Foi a encomenda: a harpia decadente Bárbara Guimarães precisa de marcar uns pontos judiciais e consegue facilidades para se vitimizar na comunicação social; A fufona entachada quer uma promoção hierarquia e telefona à amiga para que esta a promova. Mais para mais quando a amiga, sendo heterossexual, tem uma adoração doentia ao fetichismo panasca. E espaço na imprensa. E falta de vergonha.

Fernanda Câncio tem carteira de jornalista, votada a noticiar os Portugueses os mais relevantes acontecimentos circujacentes. Mas só lhe ouvimos sobre Pedrógão, ao qual se dedicou entre idas à praia, que responsabilidades nenhumas devam ser apuradas. De Ana Sá Lopes conhecemos 30 anos de inutilidade, bolsando crónicas feministas aos jornais do regime. O problema é que os Portugueses não se conseguem fazer ouvir excepto se forem amigos das mocinhas. Ou do Dr. Costa. Ou da Babá. Ou se tiverem andado pelo CES-Coimbra.

Esqueceram-se das “” em laboratório

A populaça que olha para o lesbianismo da secretária-de-estado com qualquer coisa que não seja indiferença, fá-lo porque comprou a mentira da homofobia. Mas essa mentira foi-nos incutida da mesma forma como nos últimos dois meses nos foi incutida a mentira do racismo – Através da imprensa. Imprensa que vive de compadrios. Compadrios sustentados em elites de poder. Elites endogâmicas e impenetráveis.

A reacção do Bloco de Esquerda às palavras da Graça, são sintomáticas: Embora ligadas a partidos diferentes, e com antecedentes académicos e profissionais distintos, Mariana Mortágua é amiga pessoal de Graça Fonseca e ambas se dão com Fernanda Câncio, Fernanda que promove ambas as fufas políticas. Durante o apogeu da casa pia chocou-me a da facilidade com que António Costa alcança o procurador do processo, ao Procurador Geral da República; onde tantos se revoltaram com “estou-me cagando para o segredo de Justiça”, revoltou-me a antecedente “estou a chegar a casa do Júdice” – para safar o amigo e camarada pedófilo, António Costa pode aparecer em casa do Bastonário da Ordem dos Advogados. Também não integram o mesmo Partido, pois José Miguel Júdice milita no PSD, mas integra a mesma elite.

Dá a sensação que este país tem aí umas cinquenta pessoas, em rodopio permanente entre os Partidos da geringonça, as televisões, a imprensa escrita, os tablóides, os eventos da CML, os Centros de Estudo Sociólogos e o festival dos rotos.

Então e os outros dez milhões?

Incomensurável

Cometi o erro de me tornar seguidor do panão antropólogo Miguel Vale de Almeida, o que me leva a descobrir enormidades como a que se segue. Ao que parece, um amigo do lelé, escreveu o monte de merda abaixo. Já me enoja suficientemente haverem tipos a viver de fundos públicos para inventar historietas de condenação nacional e racial, de menorização do património lusitano, alicerçado em mentiras redondas, interpretações parciais e no recurso a autoridades falseadas – clones do esterco elencado, que sobrevivem porque nenhum governo teve a coragem de proceder com as ciências sociais da forma que se exige, a absoluta extinção. Mais para mais, tratando-se de gentalha que se organiza contra a democracia e os resultados nela expressos, consideramos-los terroristas anti-democratas. Façam o favor de os abater.

Mas há mais. Há isto

Stre

Portanto, para este filha da puta, se um maluquinho lança um carro contra a multidão, sai de cutelo em riste pronto a assassinar e gera feridos ou (porque não) mortos, a culpa é obviamente do Trump! E se alguém o defende porque, pobrezinho, não encontrava lunáticos com quem se relacionar, é injusto que seja subsequentemente ameaçado – sei lá – pelos tipos quem, à sorte, não levaram uma navalhada na figadeira.

Havia muitas coisas que dar a este gajo. Um par de estalos era uma delas. Outra era um tiro nos cornos. Mas, além da carta que lhe escreverei em breve para lhe explicar as razões quais justificam, na minha óptica, o respectivo fuzilamento, vou apenas outorgar-lhe duas palavras que sumarizam os meus sentimentos em torno da sua repugnante dissertação.

Ora cá vão.

Eliot Rodgers

Putas

O Patriarca não sabe se a culpa é do feiticeiro de serviço, mas de entre os termos de pesquisa que trazem gente a este blog, por algum motivo um dos mais frequentes é… putas.

termos de pesquisa

Posto isto, O Patriarca achou por bem revelar a sua posição relativamente ao uso de putedo.

O Patriarca não tem qualquer problema moral ou ético quer com as putas quer com os homens que recorrem aos seus serviços.

As mais lógicas e válidas objecções, como o tráfico humano e a exploração de menores, seriam facilmente resolvidas com a legalização e regulamentação da profissão.

As rameiras profissionais não só são impossíveis de erradicar, como tal seria indesejável, pois constituem um importante mecanismo de escape na sociedade. Por um lado mantêm a estabilidade mental de muitos homens que de outra maneira não têm acesso a sexo, por outro mantém em cheque os devaneios da população feminina em geral – não podem tornar tão difícil a vida aos homens que mais valha ir às putas.

Tendo em conta que até no Tinder há quengas a pedir dinheiro por nada, travecos e transgénicos, putas declaradas e gajas a pedir pizza, entre outras aberrações, não é de estranhar que para alguns homens a perspectiva de uma troca directa e sem espinhas de dinheiro por sexo não pareça assim tão mau.

Dito isto, O Patriarca aconselha qualquer homem que se veja impelido a ir às putas que dedique algum tempo a aprender Game. A sensação da caça bem sucedida é algo que todo o homem deveria vivenciar. Além disso, um utilizador regular de putas pode apresentar uma atitude de abundância que outros não terão. Pensar que se a gaja que tens à frente não quiser, as notas no bolso arranjam uma que queira, pode não ser um pensamento bonito, mas é um passo na direcção de uma frame forte.

Num mundo de betas, quem tem Game é rei.

 

Joseph

A religião foi criada pelo Homem, sobre o Homem, para o Homem.

Não sou religioso mas respeito todas as formas de confissão, nomeadamente aquelas que foram capazes de cativar biliões de adeptos ao longo dos séculos. Tenho um desdém profundo pelo anti-clericalismo das burguesas Câncio e Co. mais para mais quando não entendem que a religião proporciona ensinamentos extraordinários acerca do mundo e viver ignorando-a é viver sem esses ensinamentos, como querer escrever artigos jornalísticos sem dar importância aos fundamentos da linguagem (o que ela faz).

Nela encontramos a prova de que a humanidade, apesar dos apetrechos tecnológicos, pouco ou nada evoluiu e que milhares de anos existiam as mesmas características que hoje definem a humanidade: A mesma ousadia, a mesma esperança, a mesma generosidade mas também a mesma ganância, cobiça e avareza, perjúrio.images.jpg

No antigo testamento (livro do Génesis) e também no Corão, vem mencionada a história do profeta Joseph (Yousef, Yusuf e outras adaptações). Filho de Jacob e o preferido do progenitor entre os 12 irmãos, foi trapaceado pelos mesmos e vendido como escravo, terminando no Egipto politeísta em casa de Potiphar, o chefe da segurança do Faraó. Judeu, o tratamento teria sido tenebroso se não caísse nas boas graças de Potiphar quem o nomeou governante da sua casa onde tinha espaço de circulação e manobra. Alimentou-o e acomodou-o resgatando a sua existência; Sem Potiphar, o profeta, teria seguramente definhado.

A casa do guarda era bem guardada. O quarto do casal estava protegido por 7 corredores sucessivos que perfaziam o perímetro da habitação. Corredores intercalados por paredes espessas e portas inquebráveis. O acesso era assim, virtualmente impossível: Ninguém podia entrar, mas também, ninguém podia sair.

Como servente, Joseph tinha de obedecer a todas as ordens provenientes do segurança ou de outro membro da respectiva família. Isso incluía a mulher de Potiphar, chamada de Zuleikah na Tora Judaica mas apenas de “a mulher de Potiphar” na Bíblia e “a esposa de Azis” no Corão (Azis significa em Árabe poder, força e “algo cuidado”, podendo referir-se a um segurança). Os livros sagrados dos Cristãos e dos Muçulmanos recusam-lhe (e bem) um nome próprio.

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Joseph era detentor de uma beleza incomparável, dizendo o Corão que de toda a beleza entregue aos homens do mundo, Joseph teria 50 % nele concentrada. Era também como um homem bom, devoto aos seus objectivos e valores. Por essa razão, desde o primeiro contacto entre ambos, a esposa do seu mestre, desejaria dormir com o escravo. Por cada vez que se cruzavam, ela comandava “deita-te comigo” mas a fidelidade ao homem que o acolhera e os valores princípios judeus/cristãos/muçulmanos não o deixavam cair em tentação.

Num dia em que todos haviam saído excepto Joseph, Zuleikah terá chamado o escravo ao interior  dos seus aposentos. Como bom servente, obedeceu. E de cada vez que cruzava uma das sete portas, a esposa de Potiphar trancava-a com uma fechadura inquebrável. Chegando ao quarto, comandou novamente que o escravo se deitasse com ela. E enquanto a recusava, ela tentou forçá-lo a penetrá-la.

Sem outra possibilidade de fuga, dirigiu-se à porta em corrida, pedindo a Eloah/Deus/Alá que o permitisse escapar. E uma por uma as portas foram magicamente abertas, enquanto que o profeta fugia da megera. Esta, numa última tentativa, agarra a sua veste mas mais uma vez, miraculosamente, o tecido rasgou-se num instante, permitindo a fuga de Joseph.  Foi assim capaz de fugir à violação.

Então a esposa de Potiphar, acusou o servo de violação.

Quadro de Van Rijin

A mulher despeitada é o animal mais perigoso do mundo. Traiçoeira, não lhe bastava procurar desrespeitar o esposo através do adultério, mentiu também sobre a idoneidade de um homem que nunca falhou para com os seus princípios. Assim que Joseph saiu do palácio, gritou em plenos pulmões que sofrera uma tentativa de violação por parte do Judeu. Rapidamente a palavra se espalhou e trouxeram o desgraçado à presença da mentirosa, assim como do marido que lhe prometia a morte.

Na sua versão dos factos, explica a forma como fora perseguido pela harpia desaustinada. E recorda-lhe “vede a minha camisola, mestre. Se a sua mulher a agarrasse para proteger, teria um buraco na parte da frente; Mas se ela me agarrasse porque me perseguia, o buraco estaria na parte de trás”. Noutra versão, foi na reacção da esposa face à ameaça de matar Joseph (“Não!”) que o segurança se apercebeu da mentira da esposa.

No fim, Joseph foi mandado para a prisão (e não para o cadafalso) para esconder a vergonha de Potiphar. Mas, mais adiante, tornar-se-ia o braço direito do faraó. Essa é outra história. Esta conta 3561 anos. Mas podia ter acontecido ontem, não?

 

Porque é que os meninos devem brincar com bonecas?

Há muito que os acompanhantes da Manosphere sabem da guerra aberta à masculinidade que se pratica nos países anglo-saxónicos. O Patriarca previa que eventualmente a corrente chegaria a Portugal, mas guardava secretamente uma leve esperança de que a elevada testosterona do famoso macho latino supostamente endémico em terras lusas permitisse manter o pernicioso movimento no reino das “maluquices amaricanas”.

Infelizmente, um gordo mulato com laivos de Querido Líder não se conformou com a derrota eleitoral que sofreu nas legislativas, e num conluio com sapatonas e comunas tomou de assalto o governo português. Para que o deixem saquear tranquilamente o país, tem naturalmente de permitir que esta gentalha faça o que bem lhes apetecer nas áreas que não lhe interessam. E assim entrou em força em portugal a ideologia de género.

Claro que para tretas como esta e esta vingarem na opinião pública sem serem alvo de violento escárnio, é preciso que a população masculina esteja subjugada, despojada da sua virilidade e agrilhoada à paneleirice do politicamente correcto.

Ora para que tal suceda há que espartilhar a masculinidade desde o berço. Um homem em contacto com a mesma, através da experiência de vida e das interacções com o sexo oposto não se deixa enganar tão facilmente. Não é possível tentar enfiar pela goela abaixo conceitos como os trangénicos a um homem cuja personalidade foi moldada pela realidade, sem uma reacção negativa. Na melhor das hipóteses uma gargalhada condescendente e um “faz-me mas é umas sandes”. Na pior, um soco nas trombas quando começam as invariáveis acusações de -ismos e -fobias.

Há, pois, que amaricá-los desde pequeninos.

gay unicorn

São artigos como este que mostram perfeitamente que a baixa fertilidade das feministas não é um bug mas sim um mecanismo de segurança. Quando a Paula Harpia Pinto deixar de se queixar que não tem homem nem filhos e arranjar um beta para a emprenhar das suas 1,36 crianças, com sorte talvez nenhum desgraçado com cromossoma Y será forçado a crescer enterrado em Barbies sob a alçada desta lunática.

Isto porque está mais que demonstrado que as preferências dos diferentes sexos são PELO MENOS PARCIALMENTE inatas e presentes desde tenra idade. [fun fact: um dos autores do artigo e sumidade mundial na matéria é primo do Borat]

O dimorfismo sexual na sociabilidade está documentado em humanos. O presente estudo pretende verificar se o dimorfismo sexual é o resultado de diferenças biológicas ou socio-culturais entre os dois sexos. Foram testados 102 recém-nascidos humanos, que por definição ainda não foram influenciados por factores sociais e culturais, para averiguar se havia diferença no tempo passado a olhar para uma face (objecto social) e um mecanismo (objecto físico-mecânico). Os resultados demonstraram que os bebés do sexo masculino mostravam mais interesse no mecanismo enquanto os do sexo feminino mostravam mais interesse na face. Os resultados desta investigação demonstram claramente que as diferenças entre os sexos são em parte de origem biológica.

Portanto a quezilenta badocha pode fazer o que bem lhe apetecer aos seus (cada vez mais improváveis) porquinhos da índia filhos, até aos limites do abuso ninguém tem nada com isso. Pode classificá-los como violadores como a sua congénere do Washington Post. Pode até transformá-los num arco-íris ou outras tontices do género.

O Patriarca pede encarecidamente é que deixe de espalhar estas ideologias imbecis totalmente baseadas em sentimentos de inferioridade e inveja do pénis, e não em factos. E ao Expresso e outros meios de comunicação que deixem de dar voz a esta gente. E aos Portugueses que não só não dêem ouvidos a estes degenerados, mas que os ridicularizem na praça pública como aberrações que são. Não que isso o afecte pessoalmente, dado que os seus futuros varões serão educados num ambiente familiar clássico, normal e saudável. Mas a sociedade em geral sofre com a feminização dos homens. Deixem os rapazes ser rapazes. Deixem as raparigas ser raparigas.

Os rapazes gostam de carrinhos e as meninas de bonecas porque os seus cérebros já estão programados para isso à nascença. Pode ser discutido qual o papel da sociedade em reforçar ou esbater estas tendências, mas a sua existência é inegável. É necessário acabar com esta cruzada contra a natureza humana. De contrário, corremos o risco de numa sociedade andrógina, os homens deixarem de saber relacionar-se com mulheres e acabarem todos a brincar com bonecas.

Dublin Brothel Sex Doll Dolly

Marxismo Cultural

A RedPill em Portugal

A Voice for Men

Changing the cultural narrative

Krauser PUA

An international man of mystery

BLASFÉMIAS

A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade