Sexo com o período

Para os homens com uma libido baixa, isto será um não-problema. Para os que vivem num “quarto morto” (dead bedroom – relação em que o sexo deixou de fazer parte do cardápio), é mais uma semana num deserto de meses ou anos. Para os que se contentam com uma vida sexual sub-óptima, é uma chatice inevitável.

O Patriarca não se contenta com pouco, e acha que um homem que se presta a uma relação monogâmica deve ter acesso ao corpo da sua mulher quando bem lhe apetecer. Isso inclui não andar a esgalhar o pessegueiro durante uma semana por mês só porque o Benfica joga em casa.

Pressupõe-se, claro, que o homem em questão não tem aversão a sangue. Dado que este blog não é dirigido a mariconços, não deverá ser um obstáculo. [Nota: O Patriarca não está a fazer pouco do respeito que se deve ter ao sangue como potencial veículo de doenças infecto-contagiosas, mas sim de reacções abichanadas à presença do mesmo] 

Supõe também este artigo que não estamos perante uma mulher com períodos complicados, com dores abdominais intensas, irritabilidade, sintomas depressivos, etc. [Nota: Foge. Arranja outra. Sexo com o período é o menor dos teus problemas. Queres mesmo aturar essa merda até à menopausa?]

Resta-nos então o maior e mais comum obstáculo: a moça não quer foder quando está com o período, porque tem vergonha / tem nojo / suja tudo / outra desculpa qualquer. Para desmontar isto, é preciso em primeiro lugar constatar o óbvio, que por alguma razão escapa à maioria dos homens.

A mulher que andas a foder sangra mensalmente da cona há qualquer coisa entre 4 e 40 anos. Para ela é algo absolutamente normal. O nojo do período já lhe passou há muito tempo. Ela quanto muito tem medo que tu tenhas nojo, ou que a vejas como uma badalhoca. O que nos leva ao sumo deste post.

O verdadeiro motivo para o tabu do sexo com o período

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Na verdade, estamos perante um gigantesco híbrido de ASD e shit test.

Por um lado ela quer mostrar que não é uma rameira que gosta tanto de levar no pito que o faz mesmo que este esteja a jorrar sangue.

Por outro, e mais importante: ela está a indagar que tipo de homem és tu? És um mariquinhas que se impressiona com sangue e concorda que o sexo com o período é um nojo? És um quase-virgem com tão pouca experiência com mulheres que a menstruação te parece biologia extraterrestre? És um Beta que está tão grato por ter um buraco onde molhar a piça que se presta a suprimir os seus desejos durante 20% do mês, só para não melindrar a porteira?

Ou és um Homem, com uma dose saudável de testosterona a circular nas veias, que se aceitou dar a exclusividade do seu membro viril a uma moça, se sente no direito de ter acesso não restrito ao corpo da mesma, e não é uma objecção mal parida e pouco convicta que o vai convencer do contrário?

É isto, na realidade, que está em jogo quando surge a questão do sexo durante o período. E só se manifesta numa relação já estabelecida, porque numa fase mais casual elas pura e simplesmente não deixam que se proporcione. Aqueles dias em que ela está muito atarefada e só tem tempo de tomar um café? Ou aquele fim-de-semana em que há uma desculpa esfarrapada para não se encontrarem, ou um programa que não deixa o mínimo espaço para intimidade? Provavelmente há tons de vermelho na sua origem.

Claramente, então, o sexo com o período é desejável numa relação, tanto pelo bem estar do homem como pela dinâmica do casal.

Como ultrapassar os bloqueios?

É preciso ter bem presente que todas as mulheres vão pôr entraves. A relação vai muito bem, fodem que nem coelhos quando estão juntos, começam a fazer planos mais alargados… E há um dia em que um fim-de-semana fora já há muito planeado a apanha com o período.

Este primeiro impacto frontal com o tabu é muito importante. Não é depois de meses ou anos a respeitar a “semana proibida” que se vai reverter a frame. Esta tem de ser imposta bem cedo.

Em primeiro lugar, há que deixar bem claro que o problema só existe na cabeça dela. Não pode haver qualquer dúvida de que és um homem a quem o sangue não impressiona. Idealmente já é essa a frame que passaste desde o início da relação. Ser uma espécie de “troglodita refinado” ajuda (ou simplesmente troglodita – a falta de educação só não é perdoada aos betas).

Em segundo lugar, embora o cerne da questão seja emocional e subconsciente, ela vai ter argumentos racionais para não o fazer. Esses sim têm de ser desmontados racionalmente.

  • Suja tudo – põe-se uma toalha por baixo, que depois vai para lavar
  • Tem nojo – bullshit, andas a sangrar daí há x anos, achas mesmo que eu acredito nisso? Não te preocupes, eu não julgo
  • O que é que o pessoal do hotel vai pensar? – acredita que já viram bem pior que umas manchinhas de sangue
  • DSTs – para uma relação esporádica… sim, aumenta um bocadinho o risco de transmissão de coisas. Para uma relação continuada, o aumento de risco é irrisório – e além disso já se testaram certo?
  • Perigoso para a saúde – absolutamente falso.

Antes que os betas na audiência vão a correr buscar o portátil para fazer um Powerpoint… Calma! Isto tudo é, naturalmente, feito num clima de sedução, de preferência com uma garrafinha de vinho ou champanhe, e a escalar fisicamente ignorando completamente as objecções dela como se de um novo engate se tratasse. A mulher deve ser seduzida como se nunca lhe tivéssemos desbravado as partes pudendas, e estivéssemos a enfrentar LMR. Se tudo correr bem, atingirão um tal estado de tensão sexual que ela vai mandar os obstáculos às urtigas e talvez até implorar-te que metas de vez o tarolo!

Colhendo os benefícios

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Parabéns! Desbloqueaste um dos grandes entraves a uma vida sexual masculina plena. Já não há cá aquelas semanas a tocar ao bicho ou a pensar que aquela gorda da contabilidade até se fazia. Mas há outras vantagens secundárias.

  • Aferição de status – se a tua fêmea não te deixa fodê-la sem restrições… cuidado, podes ser um beta! Trabalha nessa frame.
  • Contraste – é muito improvável que sejas o seu primeiro homem, mas é muito provável que sejas o primeiro a fazer isto. Distinção automática de todos os betas com quem ela andou, e talvez comparação positiva com outros alfas.
  • Banhar a espada em sangue – Nem todos os homens conhecem o sublime prazer de olhar para baixo e ver a sua espada de carne pintada com sangue de fêmea.

Boas estocadas!

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