Valor sexual de mercado: Por que razão os looks e o dinheiro não são o mais importante?

pick up artist

Ao contrário do que acontece em outros espaços supostamente masculinos como o Men’s Health  ou o Reddit, onde feministas e paladinos da justiça social juntam esforços para obstruir a verdadeira narrativa da redpill, o fórum chupa-mos, onde Henry Chinasky tem passado uns tempos a navegar, poderá ser um dos últimos cantos da internet portuguesa digno do título “a fachoesfera portuguesa”.

O chupa-mos é um espaço onde nacionalistas, misóginos e racistas expressam as suas opiniões livremente, longe da censura que vigora nos media convencional e redes sociais.

O chupa-mos é um fórum bastante esclarecido relativamente à natureza hipergamica das mulheres – mulheres querem sempre homens de maior valor ( sendo as noções de valor mais comummente evocadas: dinheiro e atractividade física), e sabe que nice guys finish last – ser um beta que procura fazer todos os favores para agradar mulheres não traz nenhuma recompensa sexual. No entanto, parece ainda haver uma certa lacuna sobre a estratégia sexual a seguir pelos homens.

O que se nota por estes ares é que tomar a redpill tem um sabor amargo para a maioria dos homens. Ultrapassar esta fase é extremamente difícil, e aceitar o imperativo feminino sem se guardar rancores contra as mulheres é raro. O caminho é ainda mais doloroso quando a maioria dos homens é game denialist e abandona o seu destino no mercado sexual a factores fatalistas como a hereditariedade genética/financeira, ou a factores de muito longo prazo, como: o melhoramento físico através do ginásio, carreira/ negócios…

Henry Chinasky não nega o impacto do SMV( valor sexual de mercado) no processo geral da sedução. Alias, é um grande apologista de que o treino físico/musculação deveria ser obrigatório para todos os homens, assim como, que na missão de vida de cada homem, a perspectiva financeira deverá ter uma relevância muito superior à sexual/amorosa.

Contudo, no que toca a relações com o sexo oposto, uma aposto única nestas áreas pode muitas vezes não resolver e (mesmo) exacerbar os problemas. O não reconhecimento de que a maioria dos problemas advém da falta de comportamentos alfa; da desinformação que existe sobre as relações intersexuais; da inexistência de estratégias para vencer no mercado sexual (Game/PUA); e não de uma suposta falta de looks e dinheiro, cria um choque mental para muitos homens, que se deparam com os mesmos problemas repetidamente e não conseguem dar uma resposta adequada.

Mais tarde, analisaremos uma dessas questões colocada no fórum chupa-mos. Primeiro, comecemos por uma necessária recapitulação sobre o SMV.

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O que é o Valor sexual de mercado?

SMV
Evolução média do SMV para homens e mulheres ao longo do tempo

O SMV determina o nosso ponto na escala da hierarquia sexual. O SMV tem essencialmente duas componentes: a pessoal (determinada pela pessoa que somos) e a circunstancial (determinada pelo ambiente em que estamos).

A parte pessoal do nosso SMV resume-se a:

Poder/Recursos: inclui dinheiro, autoridade/poder real, extensão e domínio do círculo social, estatuto que a nossa profissão confere (proxeneta vs. cirurgião plástico), património, competição feminina pela nossa companhia, etc.

Aparência/Atracção Física: inclui nível de beleza natural, forma física, estilo/pinta com que nos vestimos/arranjamos, etc.

-Skills/Conhecimento: mastery de actividades: saber tocar um instrumento (ex:guitarra, piano), saber dançar (ex:salsa, kizomba); saber falar línguas (ex: francês, russo) ser praticante de um desporto (ex: surf, rugby), dominar uma arte de combate (ex: boxe, muay thai), inteligência, cultura geral, etc.

Personalidade/Atitude: inclui carácter, atitude no momento,  sentido de humor,  sociabilidade, estabilidade emocional, linguagem corporal, nível de game/sedução, etc.

A parte circunstancial, ou do ambiente em que nos encontramos:

Rácio homens/mulheres no local: por exemplo, numa festa em que há 100 homens e 10 mulheres qualquer uma delas vai receber toneladas de atenção masculina, além de que são um produto raro naquela festa. Mesmo que elas sejam feias ou banais o SMV delas todas sobe por serem um produto raro e o dos homens desce por estarem em abundância. Qualquer das mulheres vai ter um poder de escolha muito maior, por isso vai ser muitíssimo mais selectiva do que se a situação fosse inversa (10 homens para 100 mulheres).

Nível médio de qualidade das mulheres no local: se estamos numa festa só com modelos da victoria secret (vamos esquecer o rácio), o nosso SMV sobe e permite-nos aceder a mulheres de maior qualidade, pelo simples facto que o nível médio de qualidade das mulheres é muito alto (a pior de todas continuava a ser uma excelente conquista).

Nível médio de qualidade dos homens no local: se estamos numa festa com todos os melhores actores de hollywood e nós somos um homem médio de Lisboa, o nosso SMV desce brutalmente por comparação com eles. Da mesma maneira que se formos um advogado de sucesso, com pinta e em forma, numa festa, em que todos são uns geeks do World of Warcraft, o nosso SMV sobe por comparação com eles. Naquele momento as mulheres olham para nós e colocam-nos com uma melhor ou pior escolha por comparação com os outros homens disponíveis.

Tipo do ambiente do local: O CEO de uma empresa que no mundo empresarial é respeitado por todos e tem gajas à balda interessadas, mas na festa da kizomba de sexta à noite é preterido e ignorado em favor de qualquer azeiteiro musculado. Os estilos são simplesmente diferentes.

 

comer gajas
Podes ser um médico ou engenheiro de sucesso, mas esta gaja  fica é excitada com alfas acabadinhos de sair da prisão

 

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O user Bimbaum abriu o seguinte tópico intitulado Gajas de 20 e poucos.

“Estou com 26 anos, tenho estudos (sou Engenheiro Mestre), fiz o curso que quis, trabalho na minha área numa das melhores empresas do país, recebo acima da média para alguém com a minha idade/experiência, sou giro, forte, inteligente, reverenciado pela sociedade, etc etc… Mas apesar de bem sucedido não me considero uma pessoa totalmente realizada por causa das gajas, parece que só têm merda na cabeça. Será que são todas assim? Não sei, digam-me vocês nézés?
Sou filho único, o último da linhagem, não posso ser o último ramo da minha árvore genealógica, esse seria definitivamente o maior falhanço da minha vida.
Nos últimos meses tenho procurado uma mulher bonita, sensata, responsável, honesta e inteligente por quem consiga nutrir sentimentos de cumplicidade e intimidade para iniciar um projecto de vida comum, estável e independente com condições para ter filhos, enfim, viver o sonho…

O Bimbaum é um dos muitos homens com um valor sexual de mercado que supostamente não deveria suscitar problemas  (engenheiro numa boa empresa, bem parecido, inteligente e socialmente bem inserido), mas mesmo assim não se sente realizado por causa da sua vida amorosa. Analisemos o porquê de muitos homens com vidas minimamente organizadas não terem os resultados que querem com mulheres:

1. Não tomam acção suficiente / não abordam raparigas

De longe o principal factor para a falta de sucesso com mulheres. Seja porque o círculo social é demasiado pequeno, seja porque nunca tiveram jeito para meter conversa com pessoas desconhecidas, a maioria dos homens deixa-se ficar na área de conforto. As mulheres não caem do céu, elas nem sequer sabem que vocês estão livres para uma possível relação,  a não ser que abram o jogo/abordem. Cabe sempre ao homem tomar a iniciativa.

Hoje em dia, dada a miríade de opções disponíveis para conhecer mulheres, basta meter um pouco de força de vontade para que tal seja um sucesso. Seja através de Daygame (meter conversa na rua, transportes, cafés, supermercados) , de online game ( tinder, badoo), de círculo social ( a escola/faculdade e o trabalho são apenas os círculos obrigatórios da vida de cada um, se queres conhecer mais gente, podes praticar actividades ex: dança, partidos políticos, aulas de teatro, toastmasters, desportos em grupo…) e por último, mas não menos importante, nightgame ( bares, discotecas).

2. Não têm um método para seduzir

Numa sociedade feminista que difunde o “just be yourself” como o conselho padrão de engate para os homens, e que busca assustar os homens que procuram conhecer mulheres com leis anti-piropo e gritando a plenos pulmões uma inexistente cultura de violação, apenas quem teve a sorte de ser um natural alfa e acumular um bom numero de lays na juventude é que tem a mínima noção do que fazer para seduzir.

Para os outros, é maioritariamente ao azar, normalmente em encontros fortuitos durante um período em que os círculos sociais do ensino são propícios a muitas interacções com raparigas, o que algumas vezes leva a sucessos com mulheres.

“O que vou dizer?” “É estranho ir falar com elas” –   pensamentos beta de um amigo do Chinasky quando foi deparado com a possibilidade de conhecer mulheres do sexo oposto

Para não chegarem a esta situação, estejam preparados para qualquer contexto e interacção, leiam, por exemplo, o mystery method, ou outro modelo qualquer de game. Aprendam os conceitos e a terminologia do game, sem porém terem de seguir tudo à risca. Regra geral: ter um modelo mental/racional do que estão a fazer é indispensável.  

3. Vivem nos filmes de contos de fada disney em vez da redpill

O clássico filme de adolescentes onde o rapaz beta, nerd e estranho ( mas com bom coração) acaba, sem saber bem como, com a rapariga bonita do prom que sempre desejou, é incontestavelmente ficção.

No mundo real, 99% das vezes, a rapariga vai escolher o alfa, convencido, outcome independent (possui uma mentalidade de abundância tal que não se deixa afectar por desfechos negativos), que com uma frame forte e dominante, ultrapassa todos os shit tests.

A redpill cultiva a excelência nos homens e maximizar o SMV vai claramente nesse sentido. Embora não ter um valor sexual de mercado muito elevado quase nunca seja uma razão justificava para o insucesso sexual de um homem, quanto mais alto for o nosso SMV melhores mulheres obtemos, além de que o investimento que fazemos em todo o processo é cada vez menor. De modo que, tanto o ponto 1 – conhecer mulheres/abordagem – vai ser mais fácil, como no 2,  erros no game ou comportamentos beta  vão ser mais facilmente perdoados.

Atenção: Para quem gostaria de aprender o que é a redpill, façam um favor a vocês mesmos e fiquem um par de dias a absorver os resumos anuais do Rationalmale, ouro puro.

Tenho-me deparado com vários tipos de gajas:

1 – Aquelas que trabalham em empresas de merda e ganham muito menos do que eu. Algumas ainda nem acabaram os estudos mas estão sempre a fazer viagens para o estrangeiro (em lazer) e a postar fotos no facebook. Como é possível? Chapa ganha, chapa gasta? Não pensam no futuro? Não sou pai delas para as sustentar, puta que as pariu… O máximo a que podem almejar é uma vida razoável porém parasitária. Não servem para mim.

2 – As putas assumidas ou mulheres modernas e emancipadas das relações abertas ou namoros de curta duração, ainda não lhes chegou uma década ou mais de javardice… Mas o plano delas vai sair mais furado do que aquelas conas, daqui a 5 aninhos já estarão acabadas e ninguém as vai levar a sério.

Elas podem ter trabalhos mal pagos, não ter estudos, gastar todo o dinheiro, etc… mas não deixam de estar bem na vida e em capacidade de encontrar o melhor dos parceiros, o SMV feminino ( ao contrário do masculino) é quase exclusivamente baseado na beleza física.

Analisando o gráfico do SMV, verificam que as mulheres entre os 16-29 estão nos anos dourados do mercado sexual. Têm muito mais valor do que os homens da mesma faixa etária. Muitas aproveitam para satisfazer a hipergamia ao máximo, viajam pelo mundo, postam todas as fotos possíveis no facebook/insta para ostentar os seus status de SMV. E claro, fodem com o maior número de alfas possível. Quando chegam aos 30,  nota-se a tendência a mudar, a busca pelo beta provider ganha primazia ( a chamada vida parasitária que o Binbaum bem sublinhou).

3 – As mães solteiras, algumas desesperadas, outras sem noção. Em princípio não conseguirão parasitar ninguém em particular, apenas o estado que somos todos nós. São as mães guerreiras, coragem etc.

Por outras palavras, engravidaram de um alfa que não quis saber delas. Agora estão em busca de um provider que sustente o filho bastardo.

4 – Aquelas gajas que em 3 anos tiveram 6 cornos mas passam a vida a publicar artigos do jafoste no facebook e a pregar aos sete ventos que os homens são todos uma merda e não as valorizam. Passado um mês já estão com outro igual aos últimos 6, um merdas feio, desempregado e azeiteiro a viver do RSI.

Clássico Beta bait. Elas adoram tudo nos alfas que lhes meteram os cornos, o único problema foi que não os conseguiram manter. Respondam a esses pedidos de atenção beta com consideração por elas e ficarão para sempre catalogados como os gajos que não lhes despertam desejo sexual. Como é óbvio, um tempo depois estão de volta a um novo alfa (ou ao que lhes meteu os cornos n vezes)  não reactivo que não se deixa influenciar pelos caprichos da menina.

Estarei condenado a ter um filho por inseminação artificial como o cronaldo? Será que me vão obrigar a tratá-las como objetos descartáveis, como o pedaço de lixo que até agora têm demonstrado ser? Uma pastilha elástica que depois de mastigada se deita fora? Uma folha de papel higiénico a que se limpa o cu e se manda pela sanita abaixo? Será que este tipo de mulheres serve algum propósito para além de serem receptáculos de esperma? Será que hoje em dia há outro tipo de mulheres?- Bimbaum

Todas as mulheres devem ser tratadas como objectos descartáveis, essa é a mentalidade alfa. Quanto mais cedo perceberem que não existem gajas especiais/unicórnios mais rapidamente vão ser bem sucedido na vida amorosa.

Isto não significa que nunca possam ter relações de longo prazo bem sucedidas, mas que o idealismo blue pill da “nice girl” é um mito. No ambiente certo, com o alfa certo, a mais pura das raparigas vira uma slut completa.

alfa come qualquer gaja

“Good girls are just bad girls who never got caught.”

Author: Henry Chinaski

Adepto da Redpill e de desenvolvimento pessoal. Passou vários anos imerso no mundo PUA (Pick-up-Artist). É simpatizante do movimento libertário, a favor de uma máquina governamental mínima mas eficiente. Acredita numa igualdade de oportunidades e não numa igualdade de rendimentos. Considera que a liberdade de expressão está acima de qualquer dogma religioso ou ideologia políticas. Tendencialmente pro-globalização, mas fervoroso opositor do islão, feminismo e de todos os movimentos autocráticos.

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