Chauvinista do Mês #1: Prof. Dr. José Luís Pio Abreu

Nota prévia: relembrando que O Patriarca considera o feminismo o maior flagelo que assola a sociedade actual, é importante realçar que não há nada de pejorativo neste prémio. O Chauvinista do Mês é um galardão de honra que O Patriarca (e outros membros da Távola que assim o entendam) atribui a quem vê a realidade em geral e as dinâmicas intersexuais tal como elas são, e tem os tomates de ferro necessários para, por palavras ou acções, apregoá-lo em público.

Esta entrevista já tem alguns meses, precedendo mesmo a estreia deste blog. No entanto chegou recentemente via Facebook aos olhos d’O Patriarca, que ficou espantado com a quantidade de verdade por parágrafo debitada pelo senhor.

“Elas não encontram homens que lhes despertem a líbido”

                                                                                                Prof. J.L. Pio Abreu

72 anos de vida, grande parte dos quais a ouvir pessoas desvendar os seus sentimentos mais íntimos darão certamente uma visão sobre o lado oculto do ser humano que poucos terão. Apesar dos paninhos quentes com que fala (uma necessidade para quem não quer ser publicamente linchado ao tocar nestes assuntos), é notório que o senhor engoliu a pílula vermelha.

afirma que não promove o machismo – que, aliás, passou a ser uma “palavra proibida” – mas acha que vivemos tempos de um feminismo exacerbado, em que a tendência de acabar com os géneros é absurda

Garantimos que o prof. não é um dos autores da Távola Redonda!

Porque é que decidiu escrever este livro assim, em cartas às suas amigas?
Foi talvez a forma mais directa de escrever e também para amenizar um pouco as constatações que faço. Amenizar no sentido de não dizer mal do feminismo. Este é o modo como eu me dirijo às mulheres e tem a ver com o facto de muitas vezes ter de lhes dizer “cuidado com os homens” porque elas não os entendem, não os conhecem e não os tratam bem.

Depois de amenizar a questão, começa a disparar – as mulheres não tratam bem os homens!

As mulheres não tratam bem os homens?

Terá a entrevistadora molhado um pouco a cueca?

Em geral, não. Há uma grande diferença de entendimento – é muito difícil para uma mulher compreender um homem, tal como para um homem compreender uma mulher. É um facto antigo. As relações humanas são muito paradoxais, não são simples e muito menos naturais. E posso dizer que quem está em maiores dificuldades são as gerações mais novas.

 As gerações mais novas estão a ser cada vez mais bombardeadas com a negação daquilo que se sabe desde a antiguidade. As dificuldades são propositadas.

Porquê?
Por causa das dificuldades de relacionamento. E porquê? Porque os homens desistem de estudar, da leitura, de se cultivar. Isso acontece logo na escola. Repare que são elas que entram nas universidades.

E porque é que eles desistem?
Porque o ensino secundário não está preparado para eles. Por exemplo, os homens que chegam a Medicina passam o tempo todo a estudar e conhecem muito pouco da vida. Já as mulheres aprendem muito facilmente. O ensino está feito para elas.

Já se vai tocando no tema de forma tímida, mas indo contra a agenda instituída dificilmente o assunto tem muita visibilidade. Com as Catarinas e Mortáguas desta vida à frente dos destinos do país, o que interessa é perceber se os transgénicos estão satisfeitos com as casas de banho.

E acha que isso é mau?

Como se atreve, seu chauvinista??? IGUALDADE É AS MULHERES PASSAREM À FRENTE PORQUE RAZÕES!!!!!

É. Porque devia haver uma paridade como noutras áreas, como na política. O ensino secundário deveria ser preparado adequadamente para os homens, sem ser este ensino massificado de papel e lápis. No meu tempo existia actividade, trabalhos manuais, desporto, música. A falta de investimento no ensino reduziu-o ao papel e lápis e para isso as raparigas estão muito mais bem preparadas. Estamos numa época em que ninguém raciocina profundamente porque só lêem no Facebook, apanham tudo de ouvido. Raciocínio, escrita, pensamento crítico, isso não há.

Este homem precisa de um guarda-costas. Uma das capazes ainda lhe crava uma faca ferrugenta entre as omoplatas.

O que é que as mulheres têm dificuldade em digerir, como diz?

COMO DIZ????

O facto de os homens às vezes olharem para outras mulheres ou até se envolverem. As mais inteligentes percebem que eles precisam disso. Todos os dias vemos dramas de homens que matam mulheres, mas não se sabe o que é que aconteceu antes disso. Normalmente, o homem está controlado, depois bebe e explode porque não aguenta mais. É extremamente difícil para eles quando elas os mandam embora e lhes ficam com os filhos. Isso é trágico.

E em Portugal ainda não é assim tão mau, mas se continuamos a importar feminismo do estrangeiro, vai piorar.

Em que é que o papel homem-mulher precisa de ser alterado?
Começa logo pelo facto de as mulheres serem muito mais resistentes, perfeitas e durarem muito mais tempo do que os homens. Antigamente, eles tinham um papel importante – guardavam o território e as mulheres tomavam conta das crianças. O homem é uma versão incompleta da mulher por causa do cromossoma Y, elas têm dois cromossomas X e eles têm XY, ou seja têm um cromossoma atrofiado, o que lhes provoca alterações anatómicas. A vantagem é que eles têm mais força e estão mais preparados para a luta. Mas o trabalho pela força está a ser substituído por máquinas e o que é que resta aos homens?

O Patriarca já não se lembra muito bem desta parte das aulas de biologia e não tem paciência para investigar. Fica-se pelo contentamento de alguém ter massa testicular suficiente para afirmar publicamente que os homens e as mulheres têm tendencialmente papéis distintos.

As mulheres hoje são menos felizes?
A felicidade é uma coisa que não se mede. O que eu sei é que as minhas amigas, que são da geração da emancipação das mulheres, hoje têm filhos e netos e estão na melhor fase das suas vidas, sobretudo se não tiverem homens. Se falarmos em termos de desejo sexual, antes as mulheres eram muito inibidas, mas actualmente também não estão satisfeitas nessa matéria, na maior parte dos casos. Acho até que existe pouco desejo sexual.

Sim, todos os dados apontam nesse sentido!

Porquê?
Porque as mulheres são todas notáveis, inteligentes, têm cursos superiores e não encontram homens à altura, capazes de lhes despertarem a líbido. Podem até ter relações efémeras, que não passam disso. A não ser que eles comecem a acompanhá-las, estudando.

Hipergamia, já dizia O Patriarca.

Qual é o principal problema dos homens?
Talvez seja o álcool. O álcool é a pior droga actualmente e está a destruir os homens, sobretudo os que têm problemas com as mulheres. E são muitos.

Aqui tenho de discordar do professor. Como psiquiatra, é natural que pense isso, dado que trabalha certamente com alcoólicos. No entanto, O Patriarca apontaria a desadequação que sentem muitos homens, provocada pela obliteração dos papéis de género, como um estímulo importante para a busca da fuga nessas substâncias.

Diz que os avanços da Medicina aumentaram a esperança de vida, o que leva a que as pessoas tenham relacionamentos depois dos 50 anos.
Sim, e isso é óptimo! As pessoas depois dos 50 já não têm filhos pequenos e têm disponibilidade para se relacionarem sentimentalmente. Antes eram poucos os que chegavam a velhos e agora, como existe mais tempo de vida, têm de se entender com outras pessoas que não sejam os filhos. Até nos lares há histórias de amor muito engraçadas aos 80, 90 anos. As mulheres então têm muita necessidade de conversar, já os homens falam muito pouco, não contam a sua vida, não abrem a sua privacidade.

O que não foi dito: Os homens depois dos 50 continuam a ter mercado entre as mulheres abaixo dos 40 (e dos 30!), embora muitos não o saibam. O que deixa as mulheres não emparelhadas acima dos 50 numa situação complicada.

Não será uma questão cultural?
Não é só uma questão cultural. Há diferenças cerebrais, não são só físicas, anatómicas. É aí que as feministas me atacam. Dizem que é igual. Não é! Por exemplo, a linguagem nos homens está muito dependente do hemisfério esquerdo, se tiverem uma lesão não conseguem falar. Já as mulheres se tiverem o hemisfério esquerdo afectado continuam a conseguir falar. O modo de conversar também é diferente. Eles são mais teóricos, falam de futebol e automóveis, e elas atiram-se mais à vida privada, aos filhos, à casa, apesar da emancipação. Claro que a cultura evoluiu muito, mais do que a cultura as tecnologias de comunicação, com a qual não sabemos lidar. Só que os nossos genes não mudaram nada, são os mesmos que adquirimos há milhares de anos.

Quando as fantasias feministas chocam com os factos, nascem os trigger warnings, as acusações de misoginia, e a cultura de couve-nabiça.

rape culture is real
O Patriarca não garante que A Távola Redonda alguma vez se canse desta chalaça

Numa das cartas, refere que os telemóveis e as redes sociais nos trazem graves problemas. Que problemas são esses?
Isso é uma desgraça. O problema é os homens e as mulheres descobrirem que são traídos, ou pelo menos interpretarem assim as mensagens que o outro tem no telemóvel ou no Facebook, que por vezes são inócuas. Se lerem uma coisa do género: ‘Olá como estás, tenho tantas saudades tuas. Se estiver desconfiado é certo que vai pensar que está a ser traído. As mulheres se forem aos telemóveis dos homens, encontram sempre um motivo para os mandar embora. E eles a mesma coisa. Só que eles entram em desespero porque fere a sua condição masculina. Sempre foi assim.

Claro. Um par de cornos num homem é um golpe no âmago da condição masculina – a confiança de que os seus filhos são seus (O Patriarca defende que todos os homens deviam fazer testes de paternidade aos seus filhos, independentemente do grau de confiança que tenham na mulher). Já numa mulher, um par de cornos é também um golpe duro, mas brutalmente mitigado por carregar fortemente num dos maiores mecanismos de atracção feminina – a pré-selecção.

Eles traem mais do que elas?
Os homens até não se importam que as mulheres tenham admiração por outros desde que não vão para a cama com eles. Só que elas quando se envolvem, apaixonam-se. Já os homens aproveitam as oportunidades, mas fazem o possível para não se apaixonarem. Aí elas também não se importam que eles tenham relações ocasionais. Só se chateiam se eles se apaixonarem. E isto é uma coisa muito paradoxal. Cada um impede o outro de fazer aquilo que mais faz.

Boa fuga, professor. Evita responder a uma pergunta sobre a qual não há dados fiáveis, e desvia a conversa para outro motivo pelo qual a traição feminina é muito mais grave – uma mulher quando trai é porque tem sentimentos por outro homem, ou então já não sente nada pelo seu. Um homem trai porque havia um buraco novo e excitante onde ele queria experimentar meter a picha.

Então considera que o regresso de uma pequena dose de machismo não seria mau?
Machismo? Essa é uma palavra proibida. Já viu que toda a gente pode falar em feminismo, mas em machismo, não? Há 50 anos, mesmo os homens mais progressistas não deixavam as mulheres estudar, metiam-nas em casa a aprender lavores, o máximo que elas podiam chegar era a assistentes sociais. Eles tinham medo delas e metiam-nas em casa, mas eles podiam andar com todas. Era uma sociedade extremamente machista, em que as esposas, puras, eram para ficar em casa a tratar dos filhos. Claro que hoje este machismo não está adequado. Mas o que eu acho é que vivemos uma fase de feminismo exacerbado, estas novas tendências de acabar com o género são absurdas. O individualismo não existe.

O Professor poderá ser uma alma gémea d’O Patriarca.

Ou seja, os homens precisam das mulheres e as mulheres dos homens?
Sem dúvida. Claro que as mulheres fizeram muito bem em emancipar-se. Encheram as universidades, mas têm um ressentimento, mesmo sem o assumir, contra os homens que não olham para elas. Eles muitas vezes têm medo de uma mulher muito inteligente.

O Professor sabe que as mulheres odeiam o facto de os homens não quererem enfiar o pénis no canudo delas. Coitado, tem de meter aqui um pouco de politicamente correcto. Mas não é medo. É simplesmente porque ninguém as atura se não forem boas, e a conjugação é rara.

cindy crawford IQ 154
Era o QI de 154 da Cindy que nos punha loucos

O que acha da exibição nas redes sociais, das selfies e de publicações desenfreadas?
No Facebook passam-se grandes coisas. As pessoas escrevem demais e lêem de menos. Estamos numa época de narcisismo, como se nos estivéssemos permanentemente a ver ao espelho, homens e mulheres, então elas se forem bonitas… as redes sociais servem para isso. Contam os gostos, as pessoas que concordam com eles, é como se se estivessem a ver ao espelho. Todos temos o direito
de nos sentirmos grandes nalguma coisa, mas isto é tudo muito exagerado.

As redes sociais são um amplificador da natural propensão das mulheres para tentar ser o centro das atenções. E uma lembrança constante (ainda que geralmente ilusória) de que se largarem o seu Beta há 30 Alfas ao virar da esquina com quem se poderiam envolver.

Esta obsessão com as redes sociais é outro factor que prejudica a relação homem/mulher?
Sim, a relação virtual prejudica muito, sobretudo a quem vive só disso. Mais vale ir apanhar pokémons. Há uma outra coisa importante: as redes sociais substituíram a imprensa, que acaba por seguir aquilo que é discutido no Facebook.

Fun fact: o Pokemon Go é uma boa desculpa para engatar mulheres.


Muitos parabéns ao Prof. José Luís Pio Fernandes pela primeira distinção “Chauvinista do Mês” na Távola Redonda. Esperamos que se mantenha uma voz da verdade por muitos anos, e que haja outras vozes a juntar-se à sua na cruzada pela sanidade.

Author: O Patriarca

O Patriarca é defensor da liberdade individual e da igualdade de direitos entre os sexos. Além disso, adora mulheres. Como tal, opõe-se ferozmente ao feminismo e à diabolização dos papéis tradicionais para os dois únicos sexos/géneros que existem na espécie humana. Por este motivo é frequentemente chamado de "machista" ou "porco chauvinista", ao que cavalheirescamente responde "faz-me mas é uma sandes". Politicamente já foi de esquerda, quando era jovem e parvo. Compreende a inevitabilidade da globalização, mas defende que o nacionalismo se mantém importante na preservação das culturas, sendo o único travão ao avanço do islão. É seguidor da filosofia Red Pill e diletante das artes de sedução.

49 thoughts on “Chauvinista do Mês #1: Prof. Dr. José Luís Pio Abreu”

    1. Uma grande revelação que O Patriarca teve foi mandar uma laracha chauvinista perante um amigo que acreditava ser mais Blue Pill e que iria contestar, e a resposta dele foi esbugalhar os olhos e dizer “Porra tu também pensas assim? Pensava que era só eu e estava a ficar maluco”

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  1. Já conhecia o Dr Pio de Abreu à muitos anos desde que escreveu “Como tornar-se doente mental” em 2002, que no fundo dá pistas para manter a sanidade mental nos conturbados tempos actuais…depois escreveu mais uns livros, o último versa a temática que originou essa entrevista chama.se “A queda dos machos” aonde ele escreve cartas às mulheres para melhor entender e compreender os homens, é um trabalho ingrato nestes tempos de feminismo exacerbado e o Dr merece bem essa distinção, é que no mainstream actual não há mais ninguém que defenda os homens e dê a cara, corre o risco de ser trucidado pelos media totalmente dominados pelas feministas, mais uma vez parabéns pelo vosso trabalho de salvar Portugal e a sua masculinidade, estou surpreendido todos os dias, vocês são bons naquilo que escrevem, abraço

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    1. A masculinidade só pode ser reprimida até certo ponto. E os homens portugueses apesar de tudo parecem tê-los mais no sítio do que outros povos…

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